TAP passa à ofensiva: 2 novos aviões e 4 novas rotas

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Fernando Pinto, atual CEO da TAP, confirmou ontem a tão antecipada expansão da companhia a partir do Francisco Sá Carneiro. Trata-se da recuperação de duas das rotas encerradas em 2016, Barcelona e Milão – Malpensa, bem como o lançamento de outras duas, Ponta Delgada e Londres – City. Para este efeito a transportadora nacional planeia basear mais dois aviões Airbus 319 no Porto, embora a chegada destes à TAP ainda esteja pendente de negociações finais com o fornecedor.

Este aumento vem na sequência da reestruturação da transportadora portuguesa, que com custos operacionais mais baixos, aviões mais adequados e maior escala pretende voltar a competir também no Porto. Para se ter uma ideia, a última vez que a TAP abriu uma nova rota a partir do AFSC foi em 2008, com a abertura de 1 voo semanal para Salvador e que durou apenas uma temporada.

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Airbus 319 da TAP. Foto tirada por Luciano Bragança

Barcelona contará com 2 voos diários, operados com equipamento Airbus 319 configurado com 144 lugares, e um total de 120.000 lugares na próxima temporada de Verão (S18). Desde o último ajuste à programação europeia da TAP no Porto, Barcelona foi, das rotas que melhor se ajustou, tendo a procura subido quase 30%, de 350.000 passageiros em 2015 até cerca de 450.000 passageiros este ano. No panorama atual a TAP entra em igualdade de frequências com a Vueling, que vai crescer de 9 para 13 voos semanais, e com alguma desvantagem para a Ryanair que tem 17 semanais. Recorde-se que até 2016 a TAP operava esta ligação com quase 3 voos diários, mas com aviões Embraer 145 de 47 lugares.

Porto – Barcelona (TAP Portugal)
De A Frequência Partida Chegada Nº voo Equipamento
25 Mar. – –– – 1 2 3 4 5 6 7 06:30 09:15 TP 1030 Airbus 319
25 Mar. – –– – 1 2 3 4 5 6 7 19:35 22:20 TP 1034 Airbus 319
Barcelona – Porto (TAP Portugal)
De A Frequência Partida Chegada Nº voo Equipamento
25 Mar. – –– – 1 2 3 4 5 6 7 10:00 10:50 TP 1033 Airbus 319
25 Mar. – –– – 1 2 3 4 5 6 7 23:05 23:55 TP 1031 Airbus 319

A rota de Londres – City será operada com equipamento Embraer 190 de 106 lugares, o único avião na frota da TAP permitido para utilização neste aeroporto. Serão 6 frequências semanais, existindo voos todos os dias excepto aos Sábados, e aproximadamente 40.000 lugares disponíveis em S18. A companhia portuguesa voa 2 vezes por dia do Porto para Londres – Gatwick, mas será a única a voar do AFSC para o aeroporto de Londres – City, o mais pequeno mas também o mais próximo do centro da capital inglesa. Com esta adição a TAP passa também a ser a transportadora com maior número de frequências entre o Porto e Londres, com quase 3 voos por dia.

Porto – Londres City
De A Frequência Partida Chegada Nº voo Equipamento
25 Mar. – –– – 1 2 3 4 5 – 7 12:05 14:20 TP 354 Embraer 190
Londres City – Porto
De A Frequência Partida Chegada Nº voo Equipamento
25 Mar. – –– – 1 2 3 4 5 – 7 14:50 17:10 TP 353 Embraer 190

Milão – Malpensa terá uma operação similar à de Barcelona, com 2 voos diários em Airbus 319. Das 4 rotas europeias canceladas pela TAP em 2016, Milão foi a que gerou mais polémica e foi, a par de Barcelona, das que melhor reagiu à saída da companhia portuguesa, com o número de passageiros diretos a quase duplicar, passando de 180.000 em 2015 para 280.000 este ano. Ainda assim, Milão é a maior rota do aeroporto do Porto com apenas um operador (a segunda maior seria Basileia, com 210.000 pax. anuais), o que tem levado a alguma limitação de capacidade e aumentos de preços. Com o regresso da TAP o estrangulamento desta ligação deverá ficar resolvido. Para referencia, até 2016 a TAP operava Milão com um misto de aviões Embraer 145 e Fokker 100 num total de 2 voos diários.

Porto – Milão Malpensa (TAP Portugal)
De A Frequência Partida Chegada Nº voo Equipamento
25 Mar. – –– – 1 2 3 4 5 6 7 06:30 10:05 TP 818 Airbus 319
25 Mar. – –– – 1 2 3 4 5 6 7 17:55 21:30 TP 816 Airbus 319
Milão Malpensa – Porto (TAP Portugal)
De A Frequência Partida Chegada Nº voo Equipamento
25 Mar. – –– – 1 2 3 4 5 6 7 10:50 12:35 TP 819 Airbus 319
25 Mar. – –– – 1 2 3 4 5 6 7 22:20 00:05 (+1) TP 817 Airbus 319

Finalmente, Ponta Delgada é a última das novas adições ao portfólio da TAP no Porto. A ligação à ilha de São Miguel será efetuada todos os dias, com aviões Airbus 319 e uma oferta total de 60.000 lugares em S18. Os Açores são outro mercado de forte crescimento nos últimos anos, não só no mercado doméstico mas também no internacional, sendo assim um destino atractivo para potenciar a operação no Porto. Os horários já refletem esta visão, estando pensados para que seja possível utilizar o AFSC como ponto de ligação entre a ilha de São Miguel e mais de 14 destinos servidos pela TAP e parceiros Star Alliance. Por curiosidade, Ponta Delgada não é uma rota inédita da TAP no Porto, tendo sido operada pela companhia até meados da década de 90, embora noutros moldes.

Porto – Ponta Delgada (TAP Portugal)
De A Frequência Partida Chegada Nº voo Equipamento
25 Mar. – –– – 1 2 3 4 5 6 7 13:20 14:45 TP 1861 Airbus 319
Ponta Delgada – Porto (TAP Portugal)
De A Frequência Partida Chegada Nº voo Equipamento
25 Mar. – –– – 1 2 3 4 5 6 7 15:35 18:50 TP 1866 Airbus 319

Com estes novos voos, a TAP continua a seguir a estratégia que delineou aquando da semi-privatização: explorar rotas com grandes volumes de passageiros e/ou em forte crescimento, oferecendo frequências atractivas e fazendo uso de uma estrutura operacional competitiva. No total a transportadora deverá registar já este ano o seu melhor no Porto, com cerca de 2 milhões de passageiros, valor que deve subir até aos 2.5M no próximo ano, consolidando a TAP como 2º maior operador do Sá Carneiro.

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80 opiniões sobre “TAP passa à ofensiva: 2 novos aviões e 4 novas rotas”

  1. E, entretanto, o Twitter do aeroporto da Corunha anuncia que a TAP deixará de operar as rotas de Lisboa para Vigo, A Corunha e Astúrias. Teremos maior potencial de atração para o AFSC?

    1. Fez e Tanger também suspendem.
      Poderá é estar relacionado com a redução da oferta da TAP no Porto para este inverno (redução de frequências relativamente ao verão deste mesmo ano – Barcelona e Milão)

    2. Era preciso mais um ATR para a Ponte Aérea, e foram buscá-lo a essas rotas.

      Pedro, mais potencial temos principalmente pelo próprio crescimento que o aeroporto vai tendo. O impacto dos voos da TAP lá é muito limitado, porque é uma operação mini. Quem beneficia mais são os voos da Iberia e da Air Europa lá.

      MSA, é diferente, no caso do Porto (e em Lisboa também acontece) o que a TAP faz em algumas semanas mais fracas no inverno é ajustar as frequências, para limitar as perdas naquelas semanas em que a procura é mais baixa. Os aviões ficam simplesmente parados. No caso destas rotas elas são canceladas porque o avião é preciso noutro sitio, neste caso na ponte aérea.

  2. Só digo uma coisa OPO-FCO e OPO-LHR (uma brutalidade não haver esta rota) é que deviam abrir o mais urgente possível…

    1. Concordo em pleno com a questão de FCO. Talvez seja o mercado com voo direto do Porto (para CIA) mais pobre que exista.
      LHR deixa-me um pouco na dúvida, mas seria igualmente uma forma de consolidação de Londres.
      Positivo seria também a aposta nos transatlânticos, ainda por cima com a aposta tão forte da United no Porto em NYC. Também no Brasil poderiam aumentar o nº de frequência caso colocassem mais um A332 no Porto.
      A nível Europeu, a retoma de Roma como já referi, e o reforço de Paris e Funchal. Na eventualidade de novas rotas, apostaria em Nice (uma grande necessidade há muito tempo para o AFSC).
      Esperar para ver o que vão introduzir neste inverno tendo em conta que a programação está longe de estar fechada.

    2. Heathrow só faz sentido se operado pela British Airways, com qualquer outra companhia é para perder tempo e torrar dinheiro.

  3. A TAP admite que foi um erro e uma decisao decisão mal pensada, ter suprimido rotas do aeroporto do Porto. As declaraçoes sao do proprio humberto pedrosa, acinista da companhia aérea portuguesa, a proposito da polémica entre TAP e Rui Moreira.

    http://portocanal.sapo.pt/noticia/151384

    1. Desculpas de mau pagador….. Pena que já venham tarde…. é choradeira para marteking, para ver se o Norte lhes perdoa e compram mais umas viagens….

    2. Se não admitiram que erraram, estavam mal, agora admitem, estão mal à mesma.

      Entretanto, na prática, mantém-se tudo na mesma e só se perde tempo. Melhor estaríamos se em vez de insistir no passado discutíssemos o futuro.

    1. As rotas ainda agora começaram, para mais com a Páscoa e com as cancelações por falta de tripulantes, ainda não há uma amostra significativa.

  4. Ao que parece vai manter se a greve de 3 dias do pessoal de cabine Ryanair, com a ameaça da Ryanair de fechar as bases em Portugal. Ou seja, o Verão iata começa animado negativamente, a ver se termina bem.

    1. Esperemos que isto não acabe mal… a ultima vez que um país (neste caso a França) impôs à Ryanair o seu direito laboral sobre o direito irlandês, a Ryanair acabou por fechar mesmo todas as bases em França!

    2. Tal como da última vez que discutimos o assunto, volto a dizer, uma coisa é a greve ser convocada outra é ter adesão. Também não vi nenhuma declaração da Ryanair a ameaçar fechar as bases, soa mais a conversa do sindicato. Não esquecer que os senhores que convocaram esta greve são os mesmos que forçam a famosa clausula que impede tripulações de longo curso na TAP fora de Lisboa… muita credibilidade não tem.

      Diogo, a greve está convocada para todos os aeroportos nacionais, foi apenas erro do PressTur.

    3. A questão laboral em disputa não se limita aos pilotos das bases em Portugal. Já houveram ou estão previstas greves em mais de 40 das 87 bases que a Ryanair tem em toda a Europa. Os pilotos alemães fizeram greve em Dezembro, passado, e não me consta que nenhuma das bases, na Alemanha, tenha sido encerrada. Ver aqui: https://www.ft.com/content/17278e8c-0d91-11e8-8eb7-42f857ea9f0

    4. Por lapso, escrevi, no comentário anterior, “pilotos” quando devia ter escrito “pessoal de cabine”.

    5. A Ryanair sempre teve previstas greves, mas até à data não houve nenhuma com impacto visível. Perturbações à operação só mesmo a questão da falta de pilotos do ano passado.

    6. O que dizer das milhares de reclamações e comentários dos clientes da Ryanair? Péssimo serviço a clientes e total desprezo pelos clientes é a cultura da empresa. Será que é deste tipo de companhias que precisamos no nosso aeroporto?

    7. JTavares, creio que ninguém viaja na Ryanair pensando que vai receber um brilhante serviço ao cliente. Embora situações de greve/cancelamentos é quase impossível uma companhia conseguir prestar um bom serviço.

      A Ryanair é a maior companhia da Europa, é uma presença necessária em quase qualquer aeroporto europeu. Até gigantes como Frankfurt tem interesse neles, quanto mais o Porto… agora, cada um é livre de fazer as suas escolhas quando compra bilhetes, e felizmente nesta altura não faltam alternativas.

    8. Pete351,
      Não me referia, somente, ao desprezo que a Ryanair tem revelado pelos seus clientes durante o recente período de greves. Se consultar a avaliação que os cliente fazem do serviço da Ryanair, nos diversos sites na internet, vai verificar que, na esmagadora maioria dos casos, é mau ou muito mau. Exemplo da página da Ryanair no facebook: em cerca de 54 mil customer reviews mais de 35 mil é de péssimo, avaliação global 2,1 numa escala entre 1 e 5 estrelas. Se ler as críticas vai encontrar milhares e milhares de relatos de clientes que se sentiram desprezados, mal tratados e ludibriados. Muitos desses casos são queixas por a empresa se recusar a cumprir as leis de defesa do consumidor em vigor na EU, revelando uma atitude de arrogância e desprezo pelo direito dos clientes e pela lei.
      Tem razão só viaja quem quer. Eu diria de outro modo, quem quer e quem precisa e, muitas vezes, não tem alternativa por um custo aproximado. Não ignoro o papel que a Ryanair desempenhou no acesso ao transporte aéreo para milhões de pessoas e por via disso no desenvolvimento do turismo no Porto.
      O problema é que a Ryanair vem revelando uma arrogância e uma cultura de desafio e chantage, valendo-se do peso adquirido em muitos aeroportos, julgando que tudo lhe é permitido, inclusive desrespeitar a lei e os clientes.
      O que é preocupante é a enorme dependência que o aeroporto do Porto tem para com a Ryanair. Se fosse a Easyjet eu não diria o mesmo. Na minha opinião, é prioritário que a direcção do aeroporto (que eu sei que acompanha este blog) desenvolva uma estratégia efectiva, de curto e médio prazo, para reduzir significativamente essa dependência, mesmo que isso implique crescer menos nos próximos anos.

    9. Comentário esclarecido de JTavaresMoura sbre a Ryanair que subscrevo totalmente… não acho muito salutar uma tão grande dependência do AFSC em relação à Ryanair, podemos e devemos querer mais e melhor que a Ryanair! Ainda para mais que continuo a ler mais e mais imbróglios entre a Ryanair, a ATC e quem sabe mais… no meu caso pessoal, como moro perto de Marselha, só tenho a Ryanair como directo… se me cancelam voos quase na véspera – como das duas últimas 2x que usei os seus serviços – procuro alternativas (há já alguns anos IB, hoje AF/KL e… sim, a TAP!)
      Quanto a serviço, àcerca da Ryanair, estamos falados, JTavaresMoura disse tudo e bem… só posso comparar com a Transavia, pois não conheço Easyjet ou otras companhias LC… compara a Transavia é como comparar, vá lá… viajar em executiva com viajar em turística.
      Ryanair é para ser consumida com moderação, mesmo muita moderação…

    10. Esse raciocinio da dependencia da Ryanair não tem no meu ponto de vista qualquer sentido.

      Não há, nem nunca houve preferencia pela Ryanair por parte do AFSC, mas sim o inverso.

      Como é óbvio todos gostaríamos de ter a Singapore, a Qantas, a Etihad, a Emirates a operar cá, mas não temos.

      A Ryanair é muito importante para o AFSC e deve ser acarinhada como tal. Foi a 1ª companhia a apostar no AFSC e merece todo o respeito.

      Sendo uma lowcost é normal que a nível de serviço não seja uma Lufthansa, mas são campeonatos diferentes e que se devem complementar.

      Depois temos a TAP, que além de ter um serviço de lowcost, de cancelar voos atrás de voos, de não responder a clientes, de atrasar regularmente voos, etc se diz uma companhia de bandeira, e isso sim é preocupante. Gato por lebre.

      Por exemplo no skytrax a Ryanair tem melhor pontuação que a TAP, o que diz muito a respeito da “nossa” TAP.

      Já agora, quantos voos a TAP cancelou entre Março e o inicio de Abril? Disso tem-se falado pouco, mas pelo que tenho visto tem sido uma porrada deles.

    11. A verdade é que não há ninguém, no seu perfeito juízo, que aprecie voar na Ryanair !. Viajamos como gado, enlatados e sem qualquer tipo de conforto !.
      Agora uma coisa é certa, é segura, têm preços imbatíveis e normalmente, cumprem os horários !.
      Como tudo na vida, temos sempre de fazer uma, análise custo/beneficio. O facto é que muitos (tal como eu) voamos nela, apesar de a detestarmos !!!!!!.

    12. Vou tentar comentar por pontos.
      – Sobre o serviço da companhia: como digo, as pessoas quando compram Ryanair sabem ao que vão. Queixas há sempre, mas quando chega a hora de pagar, esqueçem-se. Não se pode ter tudo. Quando há uns anos a Ryanair começou a sentir que o serviço estava a impactar as suas receitas houve uma mudança muito grande, e lá está, neste momento até não acho que seja muito diferente do da easyJet ou da Wizzair (em algumas coisas diria até superior).

      – Questões legais: infelizmente não é só a Ryanair, acho que são quase todas, principalmente quando toca à questão das indemnizações. As entidades são fracas a impor sanções e fazer cumprir a lei, e as companhias aproveitam.

      – Dependência do AFSC da Ryanair: se calhar escapou-me alguma coisa, porque não consigo encontrar dados dessa dependência. Mas se alguém os tiver, que os apresente.

    13. As queixas do desconforto da Ryanair são de quem nunca voou num Fokker da Portugália ou num dos aviõezinhos da Luxair… quando Easyjet e Ryanair vieram aqui para o Luxemburgo foi um subir a pique de conforto e cumprimento de horários, e agora TAP e Luxair também usam os seus melhores aviões, lá está…

  5. Entretanto, e para manter a tradição, o 1º voo de hoje para MXP já foi cancelada. Aparentemente por falta de tripulação. Se em março já é assim, no verão vai ser uma festa.

    1. Ao 3* dia se operação, BCN com 2h de atraso no 1* voo (da manhã).
      Cancelamentos com a rota de Lisboa também têm sido frequentes desde domingo passado.

      Um mau arranque de época para a companhia.

    2. Vamos lá ser objetivos! A TAP não é uma especialista em cumprir horários.. Nunca foi e dificilmente será.. E nesta época de Páscoa, temos que manter as tradições AHAHAHAH. Aqui em Lisboa dizem que já estão a levantar voo do apeadeiro do Porto, já não é nada mau LOOOOOOOOOOOL

  6. Singapore Airlines at the start of summer 2018 schedule plans to expand codeshare partnership with TAP Air Portugal, offering additional travel options between Portugal and Singapore. Planned new codeshare routes from 25MAR18 as follow.

    Singapore Airlines operated by TAP Air Portugal
    Porto – Barcelona
    Porto – Milan Malpensa

    in: https://www.routesonline.com/news/38/airlineroute/277477/singapore-airlines-expands-tap-air-portugal-codeshare-routes-from-late-mar-2018/

    De referir ainda que os voos para Milão também já têm acordo com a Alitalia.

  7. Tendo em conta que a TAP vai basear mais dois aviões no Porto e olhando também para estas novas frequências fica, no período entre as 10h05 e as 17h55 um A319 disponível..
    Assim sendo, a TAP poderia aproveitar a realização do ex-diário para Roma [FCO] ?

    1. Uma boa oportunidade para alguém fazer barulho relativamente à clausula abusiva que esse sindicato introduziu e que obriga as tripulações de longo curso da TAP a estarem baseadas em Lisboa.

      Era uma boa oportunidade para a CMP para trabalhar a relação com a TAP nesta matéria, visto que os interesses estão alinhados. Tenho a certeza que as tripulações da base do Porto também estariam agradecidos se isso viesse à praça pública outra vez.

    2. esquece lá isso. O moreira perdeu a batalha contra a TAP, não vai voltar a falar nela.

    3. Estiva a ler o regulamento RUTP (ver link) e não encontrei a clausula referida pelo Pete351. A existir uma tal cláusula duvido que seja legal uma vez que seria uma violação da lei portuguesa e do direito europeu. O que existem são várias disposições sobre contagem de tempos e distância que usam Lisboa como o ponto de referência. No entanto, isso não significa que as tripulações tenha que estar lá baseadas.

      (https://politicasindical.files.wordpress.com/2011/11/regulamento-de-utilizac3a7c3a3o-e-prestac3a7c3a3o-de-trabalho.pdf)

    4. Allure, para mandar a boca à TAP há umas semanas não teve problemas, não vejo porque teria nisto que é realmente importante.

      JTavares, está na Clausula 35ª – Quadro Wide Body (WB):
      “2. Os Tripulantes deste Quadro serão obrigatoriamente sediados na Base de Lisboa”.

    5. Creio que possa existir desconhecimento por parte da CMP dessa clausula.

      Não é apenas para os quadros de WB, mas também despudoradas são as clausulas 36 e 38.
      Não sei se a interferência da CMP na política interna da TAP, representa uma “ingerência” muito grande, mas uma coisa é certa, que é discriminatória para o Porto e Funchal disso não existem dúvidas!
      É por situações destas que se vê que a “base” do Porto, nunca terá margem de progressão e expansão.

    6. Sim, no fundo está relacionado. Tripulações baseadas fora de Lisboa são de 2ª categoria e só podem trabalhar médio curso, até passarem para a base de Lisboa e aí já podem ser de 1ª categoria.

      A TAP chegou a tentar fazer algum barulho com isso há uns anos, para que pelo menos no Porto houvessem tripulações mistas, ou seja, que pudessem operar todos os voos. Esteve um dia nas noticias e no dia seguinte nem rasto.

    7. Estou convencido que existe base legal para alegar nulidade jurídica desta clausula. Do meu ponto de vista ela contraria o direito europeu. Com as actuais restrições do aeroporto de Lisboa – que devem permanecer nos próximos 4 anos – a TAP, quando dispor dos novos aviões, fica limitada a desenvolver a sua base de longo curso no Porto. Isso é inaceitável e deve ser objecto de contestação por parte do poder político e da própria ANA.

    8. Não sei se será assim tão fácil, se fosse acho que a TAP teria conseguido denunciar a clausula nessa altura. Mas não sou muito familiar com direito de trabalho sinceramente.

  8. Pete, no dia 20 de dezembro no primeiro comentário deste post mencionas-te que “relativamente aos intercontinentais respondo-te aqui. As frequências que o Fernando Pinto mencionou são para +1 avião de longo curso (e ele não disse que era tudo em Lisboa), no entanto, a TAP vai receber mais do que 1. Portanto aí ainda há que esperar.”
    A minha questão é, como é que estamos relativamente a esta situação e o possível porquê da TAP não regressar a Roma, utilizando talvez os E190 / E195.
    Obrigada 🙂

    1. Na programação parece-me que está tudo na mesma. Relativamente à frota, os A339 estão atrasados e os A321LR também, não sei se chegarão a tempo de S18. Outra peça importante, que é a JV com a Azul, também continua sem avançar definitivamente.

      Relativamente a um regresso da TAP a Roma, o posicionamento da TAP tem sido atuar nas rotas de maior volume de passageiros e maior componente de negocio, onde pode oferecer um produto com frequências que lhe dê alguma vantagem comparativa. Roma não se enquadra nesse posicionamento nem os Embraer são aviões para rotas de 3h.

  9. Pete,

    Com Todo o respeito, dizer que defender mais TAP em Faro é uma ideia disparatada é que é disparatado. São mercados diferentes, sem dúvida, mas existe mercado, um mercado enorme, de cerca de 9 milhões de passageiros. Não fora o desastre das falências das 3 ou 4 das principais 7 transportadoras de inverno de FAO é o aeroporto fecharia com um crescimento de 20% em 2017. Dizer que Faro deve ser para as low cost apenas é exatamente igual a dizer que o Porto devia ser para as low cost.

    1. Defendendo acho, o que o Pete queria dizer, é que o modelo de negócio da TAP não se adequa bem a Faro, com elevada sazonalidade e dependência de agências de viagem interessadas em volume e descontos…
      Sobre se a TAP pública servir mal a região acho que concordamos todos, do ponto de vista de empresa privada posso perceber as dificuldades da TAP no mercado…

    2. Rui, eu não disse que Faro devia ser só para as low cost, disse é que não vejo como é que a TAP, fora voos para Lisboa e Porto, encaixa lá. Sendo um aeroporto onde >90% dos passageiros vem do estrangeiro, e onde há uma forte presença de operadores turisticos, o normal é que as companhias desses países sejam as mais adequadas para servir o mercado. E isto é assim em Faro como noutros aeroportos comparáveis.

      Nos mercados em que há espaço para uma FSC, os outros países também as tem. A BA, por exemplo, tem em temporada alta 23 frequências semanais programadas Faro-Londres, que só é mais do que a TAP tem em qualquer rota europeia a partir do Porto.

  10. Acabei de ler isto num fórum e diz respeito pelo que percebi as rotas S.Paulo e Rio.

    “Passa para 18 semanais de LIS + 2 semanais de OPO.

    Já agora o Rio mantém 13 semanais de LIS + 2 semanais de OPO.”

    1. Mas isso ao Porto não altera em nada. É exactamente o que está programado em anos anteriores.

    2. Isso é um post a indicar o total de frequências da TAP para Rio e S. Paulo. Não refere qualquer aumento de frequências no Porto.

    3. Sim, o Porto mantém as existentes. Os aumentos semanais para o Brasil, serão feitos…. para variar…. desde a Portela

  11. É bom ver que após alguns anos de presença forte mas desinteresse estratégico,a TAP está a olhar para o Porto com outros olhos.
    Deixamos de ser vistos apenas como feeder de Lisboa,pode ser que isto seja só o inicio do interesse estratégico da TAP no Porto

    E quanto a Ryanair,Transavia e Easyjet? Ficaremos por estes modestos aumentos ou podemos esperar mais algumas novidades? Secalhar já começa a ser um bocado tarde para novidades não?

    1. Não acham que começa a ser repetitivo sempre as mesmas perguntas ?

      Praticamente todas as semanas é sempre o mesma pergunta : ” e a Ryanair “; ” e a “Easyjet”

      Mas será que estão à espera que todas as semanas apareçam novas rotas ?

  12. A resposta do Presidente da CMP ao aumento de rotas não deixa de ser interessante, pois afinal o que Rui Moreira sente é aquilo que toda a gente mais do que sabe.
    O esvaziamento do AFSC em detrimento da Ponte Aérea para Lisboa afinal não resolve tudo e que apenas está a ser reposta (ainda que por muito defeito) uma situação que nunca deveria ter acontecido.

    Claro que a reposta é mais cordial que a minha, mas no fundo as palavras estão lá todas!

    Link:
    http://www.porto24.pt/cidade/novos-voos-da-tap-nao-sao-prenda-natal/

    1. Sinceramente parece-me desnecessário estar a deitar achas para a fogueira nesta altura. Mais importante seria trabalhar com a TAP para fortalecer ainda mais a sua presença no Porto, por exemplo, até chegar aos 3 ou 4MPA.

      Relativamente ao “esvaziamento”, a TAP vai no próximo ano ter quase mais 1 milhão de passageiros no Porto do que antes da Ponte Aérea. Portanto longe de um esvaziamento, estamos a verificar crescimento da operação pela primeira vez em muitos anos. E antes que alguém venha dizer que é por causa da Ponte Aérea, note-se que o crescimento da TAP no Porto-Lisboa não chega para justificar sequer metade desse valor. Às vezes parece que bom mesmo era como estava antes, com uma operação totalmente ineficiente que não só movimentava poucos passageiros como inibia o crescimento dos concorrentes.

    2. Bom Pete, isso de inibir o crescimento de passageiros não será bem assim. O Aeroporto Francisco Sá Carneiro começou a ser olhado de forma diferente com o Boom incrementado pela principalmente Ryanair e low-cost em geral. A mim parece-me que a TAP foi um pouco atrás da moda, tendo até em várias ocasiões prestado um péssimo serviço público à região! Vamos ver, gostava que crescesse obviamente, mas vamos esperar. Se a TAP sair de rotas, não vai inibir nada, outras as vai fazer por certo. Pelo que li ainda nem está confirmado…

    3. Diogo, a TAP durante muitos anos teve uma pol]itica canibal no Porto que consistia em ter uma oferta insuficiente e com maus horários para a procura existente, mas suficiente para travar a entrada de outras companhias, porque é muito mais fácil operar uma rota em monopólio do que com concorrência. Em bom português, a TAP não f*dia nem saía de cima, retardando o crescimento do aeroporto e desviando passageiros pelo hub de Lisboa. Hoje em dia, como bem dizes, com o crescimento do interesse pelo AFSC a própria estratégia estava a ficar obsoleta e eles optaram por ir à luta. Ainda bem.

    4. Caro Pete apenas explanei a posição do Presidente da CMP.

      No que a mim me diz respeito, obviamente é sempre importante o reforço da operação da companhia de bandeira nacional no Porto.
      O que me parece e concordando com o Dr. Rui Moreira, não nos apresentem as coisas como um bombom ou uma prenda de natal, mas sim como a reposição de uma injustiça que tinha sido feita ao norte de Portugal, especialmente com algumas rotas.
      Compreendo que a TAP tenha feito o seu reajustamento a nível de rotas, aparelhos, tripulação e demais, assim como iniciar o reequilíbrio financeiro. Foi vital para a sua sobrevivência e para o seu crescimento. A TAP moribunda não interessava a ninguém.

      Agora o que se pergunta, imagine-se que a TAP tinha feito o seu reajuste operacional e não nos tinha cortado frequências em rotas como GRU, GIG ou EWR (que ainda não foram repostas). Qual seria o crescimento?
      É óbvio que é bom o que está a acontecer, mas será ainda suficiente? É isto que se espera de uma empresa que neste momento é 50% estatal?
      Sim o importante é trabalhar para que o crescimento (sustentado) ocorra e possa ser maior.

    5. O aumento da TAP no Porto nada tem a ver com serviço público. Eles simplesmente perceberam que financeiramente tal lhes era vantajoso. E mesmo que não seja já se calhar viram-se numa situação onde ou acompanhavam ou corriam o risco de perder de vez o AFSC. A entrada de várias companhias de bandeira no último ano demonstra que há dinheiro a ganhar no Porto. E, se calhar, dantes não havia. Ou tanto pelo menos.

      Agora o que não aceito é que se apelide disto de serviço público.

    6. Diogo, é exatamente como o João diz. E é fácil de ver, olhas para Milão e ves como os 50.000 passageiros que a TAP costumava transportar passaram a 100.000 quando a TAP saiu (e isto com a Ryanair a restringir capacidade…).

      CVP, precisamente o que criticava era a posição do Rui Moreira. Relativamente aos ajustes em GRU/GIG/EWR, estamos a falar de menos de 20.000 passageiros entre todas, qualquer coisa como 0,2% de crescimento perdido, não é nada. Importante é este ano só com a United e a Air Canada teremos uns 80.000 novos passageiros diretos de longo curso. Sobre Faro, acho uma queixa disparatada, a TAP não é companhia para servir o Algarve nem o Algarve ganharia nada com a presença da TAP (para além de voos para os seus hubs, que até é o que esse Sr. pede).

    7. Pete mas foi isso mesmo que eu também disse. A TAP não inibe ninguém como disseste, pelo contrário quanto mais sai mais crescemos.
      Quanto ao resto, de ser uma empresa pública que serve o centralismo nem vale a pena discutir. Concordo com o Rui Moreira na generalidade. Quanto à questão da prenda de Natal, é bem respondido porque é simplesmente ridículo. As prendinhas da TAP costumam ficar por Lisboa, como bem sabes 🙂
      Feliz Natal a todos

    8. Diogo, não estás a perceber. Que com a presença mínima da TAP a rota tivesse -50.000 passageiros é onde vês que realmente existia uma inibição da concorrencia, porque teoricamente ninguém impedia a Ryanair (ou a easyJet, que entrou na rota e fracassou) de meter mais oferta e captar esses mais os outros 50.000 que agora existem. Mas na prática isso notava-se. Agora, com a operação renovada, pelo menos servem bem a maioria das rotas europeias que tem.

    9. Achas na fogueira?? Desnecessário foi a TAL apelidar este acto “caridoso” como um “presente de Natal”. o Rui Moreira falou muito bem

    10. O ano passado, aquando dos anúncios da Air France/KLM/Eurowings por altura do Natal, não faltaram comentários a dizer que eram boas prendas de Natal, e não vi ninguém revoltado.

      O Fernando Pinto disse aquilo num jantar informal com colaboradores da empresa e jornalistas perto do Natal, e parece-me que a associação seria sempre natural. Se houvesse má intenção não abriram estes voos, que são só metade do aumento previsto para S18 e mais do que a TAP tem previsto para Lisboa.

  13. A reparação de um erro grosseiro. Qualquer das rotas é fundamental para o Norte de Portugal e para a Galiza.

  14. Pete, os 2 A319 vão ser comprados ou vão comprar aviões para Lisboa e mandar para cá os A319 que lá têm?

    Já agora, com a operação actual há espaço para o E190 fazer LCY ou vai ter que haver ajustes?

    1. Não te sei dizer, mas no os aviões andam sempre a rodar entre Porto e Lisboa, portanto acaba por dar ao mesmo.

      Não, as rotações dos E190 estão cheias. Imagino que veremos uma das atuais frequências em E190 (por horário parece AMS) passar ou desaparecer ou passar a A32S nos dias em que opera LCY.

    1. GOC, relativamente aos intercontinentais respondo-te aqui. As frequências que o Fernando Pinto mencionou são para +1 avião de longo curso (e ele não disse que era tudo em Lisboa), no entanto, a TAP vai receber mais do que 1. Portanto aí ainda há que esperar.

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