Plano de expansão

O plano director do Aeroporto Francisco Sá Carneiro contempla 5 estágios de desenvolvimento da infrastructura, desde a capacidade actual até aquele que se considera o limite máximo na presente localização, determinado em cerca de 15 milhões de passageiros por ano. De forma a melhor se perceber a evolução futura do AFSC, foram incluídos 5 desenhos que reflectem os vários cenários de desenvolvimento.

– Situação actual – 5 milhões pax/ano

  1. 20 movimentos/hora;
  2. Estacionamento: 40 lugares=35 aeronaves de passageiros + 5 de carga.

– Cenário de Desenvolvimento – 12 milhões pax/ano

  1. Prolongamento do caminho de circulação nascente (F) para Norte, de modo a garantir uma capacidade de processamento de 32 movimentos/hora;
  2. Duplicação de capacidade do filtro de segurança;
  3. A infraestrutura estará preparada para receber a estação de transporte ferroviário.

Taxiway F

 

Para os Cenários de Desenvolvimento originais, consultar o Plano director do Aeroporto Francisco Sá Carneiro – AFSC 2000 (Pág. 80 a 94)

613 opiniões sobre “Plano de expansão”

  1. Obras no interior da aerogare na zona do acesso ao controlo de segurança. No fundo aumenta a capacidade para as filas após leitura de bilhete nas máquinas automáticas (que suponho que também aumentem). O corredor entre as portas e os restantes desaparece para os não passageiros o que obrigará todos os que fizerem check-in nos balcões frequentemente usados pela transavia/easyjet e os sessentas ao fundo tenham que voltar para trás para aceder ao embarque.
    Criado também um acesso direto para passageiros myway, tripulações e staff fora da zona dos passageiros. Efeitos práticos? Reduzirá o número de pessoas à espera para validar o bilhete tendo em conta que aumentam os zig zags lá dentro

    1. Mais um remendo atrás de um remendo, a seguir as boas práticas implementadas na Portela.

      Entretanto a nova direção da ANAC, muita conversa, mas na prática mantém-se zero regulação.

    2. Neste caso diria que é um remendo necessário.

      Já não vamos a tempo de ter uma solução de longo prazo para este problema num curto espaço de tempo, portanto entende-se.

      Como habitualmente em Portugal, já vamos tarde. O AFSC em certos momentos já é um aeroporto desagradavel, com excesso de pressão, filas para tudo, poucas opções de restauração, etc.

      Tambén não vejo possivel aumentar a capacidade nos próximos 3/4 anos, portanto vai-se agudizando o tema. Vai ser uma década dificil para o AFSC.

    3. O problema é que as atenções, estão todas voltadas para o(s) aeroporto(s) de Lisboa !. Por cá, presenteiam-nos com remendos …..

    4. Se fosse preciso mais capacidade trocavam-se as máquinas de raio-x 2D por máquinas 3D. Trocando todas ganhava-se pelo menos 50% de capacidade de processamento. Aumentar a zona para as filas simplesmente serve para as gerir melhor, não aumenta capacidade nenhuma. Mas claro, algumas das máquinas 2D são mais recentes que as 3D, e o custo de as subsituir é também mais alto que mexer umas barreiras.

      José, precisamente o aeroporto de Lisboa deve ser o campeão europeu dos remendos mal amanhados, com resultados conhecidos. No Porto, com a construção do novo terminal safamos-nos durante muitos anos, mas agora vamos pelo mesmo caminho.

    5. Por acaso acho que isto vai ajudar bastante, tenho visto muitas vezes no Porto lugares nas máquinas de raio x vazios e a não serem usados aproveitados como podem.

      Com isto talvez se consiga melhor aproveitamento, mas resolver não vai certamente.

      Mas na zona das portas há muito a melhorar também, as lojas já ocupam demasiado espaço e mal organizado nas portas mais “nobres”. Eu se fosse passageiro frequente LH se calhar preferia uma manga menos central mas com mais espaço tal a confusão que estão essas portas.

    6. É normal não estarem sempre todas as máquinas a funcionar, mas não é aumentando a capacidade da fila que vão passar a estar. Se calhar até incentiva o contrário.

      A zona ar está apertada sim, com tendência a piorar. Os da LH até nem se podem queixar que vão sempre à manga, as outras companhias que usam mangas já não podem dizer o mesmo.

    7. As filas são desagradáveis, mas continua a ter uma velocidade de controlo relativamente interessante.

      A questão de reorganizar as filas é para ganhar mais espaço de espera organizada. É claramente melhor do que ter a fila a fazer cobrinhas até ao exterior da gare.

      O AFSC está bastante avançado face à generalidade dos aeroportos europeus em termos de raio-x, sendo que a grande maioria deles continua a obrigar a retirar electronicas e liquidos o que torna todo o processo muito mais lento.

      Uma fila identica no Porto deve demorar 1/3 do que demora em Paris, Madrid ou Barcelona.

      A questão é o futuro… e o futuro não parece muito promissor, com falta de soluções estruturais para problemas de saturação claras.

    8. O nível de serviço que está no contrato de concessão é de >90% dos passageiros processados em <10 minutos na segurança. A fila, saindo da zona fechada como estava, significa mais de 10 minutos de espera. Mas enfim, os níveis de serviços na entrega de bagagens há anos que são incumpridos sem que a ANAC faça nada. A Vinci provavelmente assume que na segurança será igual.

      Sobre os raio-x, é verdade que o AFSC foi dos primeiros aeroportos europeus a instalar máquinas 3D, em parte porque em muitos países da Europa haviam limitações legais. Mas logo a partir do momento em que elas começaram a ser removidas, o que vemos é os aeroportos rápidamente a substituir máquinas 2D por 3D. O AFSC é o único aeroporto que conheço na Europa, e eu passo em mais de 40 diferentes por ano, que nos últimos 2 instalou novas máquinas 2D. Se te calhar uma dessas 2D no controlo, e são a maioria, tens que tirar tudo à mesma. Mais um remendo.

    9. Totalmente de acordo.

      A ideia das maquinas 2D como “complemento” é bem o espelho do desejo de investimento que temos na actualidade.

      Não retira o facto de continuarmos com níveis de serviço muito superiores à maioria dos aeroportos europeus a nivel de tempo de espera. E de termos dos mais eficientes controlos de segurança que eu me recorde de ter visto.

      O tema é que essa questão até seria facilmente ultrapassavel, sendo que por diversas vezes nem sequer temos todos os controlos de segurança todos abertos, e a quantidade de posições, com tudo a 3D dá perfeitamente para aumentar o nivel de serviço, havendo vontade para tal.

      Relativamente à capacidade do terminal em si já o vejo mais dificil, pois neste momento em vários momentos do dia já se torna demasiado caótico e não há grande solução para isso.

    10. Expansão não está nem se espera esta década. A única forma da Vinci avançar seria a ANAC ganhar um bocado de músculo e começar a congelar aumentos ou decretar reduções de taxas por incumprimento de níveis de serviço. Sem isso a Vinci está incentivada a não fazer nada e a deixar a bola do lado do Estado.

  2. Há alguém que saiba responder ……..
    Uma vez que já ultrapassamos o cenário dos 12 milhões de pax, para quando aumentar o Taxiway até à cabeceira Norte da pista ?
    Mto. Obrigado pela resposta, desde já !.

    1. No longo curso, não tendo uma oferta de ligação, nunca teremos uma oferta muito robusta. Longo curso de ponto a ponto é uma operação complexa e arriscada. Basta ver o exemplo da TAP e da sua incapacidade para fazer ponto a ponto de Lisboa e ver-se obrigada a subsidiar destinos europeus através do hub de Lisboa.

      Adicionalmente temos uma oferta cada vez mais competitiva dos grandes hubs europeus, com os grandes grupos de aviação europeia a oferecer uma rede muito vasta desde o Porto, o que vai permitir dar indicações sobre potenciais rotas directas de outros operadores.

      Apesar dos grandes europeus estarem cá todos, ainda nos faltam os grandes do Middle East e Asia e um reforço claro das Américas.

      Acredito com isto que os aumentos de passageiros possam ser menores nos próximos anos, mas haja também um upgrade e diversificação do turismo na cidade.

      O AFSC precisa no entanto de ganhar alguma capacidade no terminal urgentemente, bem como nos lugares disponiveis.

    2. O longo curso como temos no Porto não é que seja particularmente complexo, principalmente considerando as possibilidades dos 321LR e XLR. Requer é muita procura e principalmente procura premium estável, que aqui escasseia. As ligações acabarão por ser principalmente na outra ponta, mas no AFSC com alguma reorganização, consolidação e desenvolvimento pontual temos o essencial.

      Depende também do que se considere oferta robusta, diria que até 1MPA e 15-20 destinos deveria ser possivel a médio prazo, fazendo as coisas bem e aproveitando as vantagens competitivas que temos. Havendo sorte com a privatização da TAP, com o NAL e com a alta velocidade até se poderia pensar mais alto, mas 1MPA de longo curso já seria uma oferta excelente para a nossa dimensão.

  3. Curioso andarmos meses a falar de crescimento (ou falta dele) e falta de slots em Lisboa quando vemos anunciados cada vez mais reforços de operações, regresso de companhias como é a Qatar e novas aparições como é a Pegasus a partir da capital portuguesa. United que antecipa lançamentos, Ethiad que incrementa, Chineses a voltar e Turcos a colocar aviões de longo curso para fazer face à falta dos tão amados slots.
    Por cá assistimos a obras na pista que duram e durarão e que obrigam ao bloquear de slots em faixas horárias importantes.
    A partir de Lisboa existirá um novo player repescado para o médio oriente. A partir do Porto crê-se que a Emirates possa regressar (será assim tão breve?), nem sinal da Air Canada e uma estagnação da United com os 7xw. Irrisória aposta da AzoresAirlines com 1xw para as américas, conhecendo-se hoje que terão que recorrer à Euroatlantic. Falta-nos capacidade na possibilidade de ligações mas, muito mais do que isso, falta-nos capacidade infraestrutural que o permita.

    1. Que existam meia duzia de novas operações não significa que não exista falta de slots, até porque em Lisboa (pasme-se) há operações que não funcionam e são canceladas. De resto Lisboa tem muito boa imprensa, as boas noticias aparecem sempre e são exageradas para trazer o assunto do NAL, as más não existem. No Porto geralmente temos ao contrário, só aparecemos quando alguma coisa está a correr mal.

      Sobre a capacidade, sim, há falta de lugares de estacionamento e de área no terminal. As obras na pista são fundamentais e já vem é tarde. A alternativa ao trabalho durante a noite é fechar o aeroporto 2 ou 3 meses.

      Relativamente ao longo curso, Lisboa leva décadas com sobreoferta nesse segmento (refletido nos prejuizos crónicos da TAP) e isso permitiu não só desenvolver mercados como dar certeza no turismo e no imobiliário para investir em segmentos mais premium. No Porto falta-nos isso, alguma coisa com XLRs vai-se conseguir nos proximos anos mas operações mais complexas são muito dificeis de justificar.

    2. Como sempre, um prazer ler os comentários, informados realistas e racionais do nosso Pete…

  4. Com o regresso da Emirates, não se justificavam obras no lounge do aeroporto ? Serviço aquém das expectativas, no que toca a lounge service para o normal da emirates

    1. Se fosse só o Lounge, que é muito mau para um aeroporto que irá atingir os 15M Pax. Temos uns míseros 4 tapetes de bagagem, não temos uma zona de fumadores, nas chegadas fora Schengen nunca vi o passaporte eletrônico europeu a funcionar. E já devíamos estar a pensar no futuro a ampliar a gare, para não cairmos no erro de Lisboa e fazermos um barraco a que se chama de Terminal .. mas não há vontade

    2. Isto já para não falarmos no prolongamento do Taxiway até à cabeceira norte, dado que nas atuais circunstâncias já foi ultrapassado o cenário dos 12000000 pax.

    3. O lounge o que está a precisar é de ampliação e melhoria do serviço, o aspecto não é o mais moderno mas está aceitavel. Diria que aí será importante saber o que vai saír da privatização da TAP, que é o principal cliente. A Emirates, considerando um eventual regresso, será sempre um cliente pequeno, e a nível de exigencias, eles voam para sitios com lounges muito piores que o Porto.

      Relativamente ao resto do aeroporto, teoricamente há niveis de serviço (muito limitados) para cumprir. Na prática o que temos visto é que quando há incumprimento, as consequências previstas não são aplicadas pelo regulador. O resultado é o que se vê, degradação dos níveis de serviço e CAPEX só mesmo em último recurso. Até máquinas de raio-x 2D foram compradas em vez das 3D que são o padrão.

    4. O lounge é dos menores problemas do aeroporto.
      Havendo muito pouco tráfego de escala, acaba por ser muito pouco utilizado.

      A nível de oferta e espaço está claramente parado nos anos 90, mas não é nada de outro mundo. A maior parte das vezes nem pra lá vou dado o pouco tempo entre chegada ao aeroporto e o voo, acabando por ser de utilização pouco importante.

      Tudo o resto me parece bem mais importante, seja a expansão do terminal, a qualidade do serviço, o aumento de oferta de restauração, que em momentos de pico está completamente saturada, o controlo de passageiros que podia pelo menos ter uma imagem melhor e não aquelas 2 áreas com aspectos distintos e material distinto…

      Parece que o aeroporto nos ultimos anos foi abandonado no pormenor, tendo perdido imensa qualidade.

    5. @Joao Carvalho
      Exatamente, ++++1000
      Muito raramente o uso, porque normalmente prefiro chegar em cima da hora e não tenho tempo para ir la.. os Lounges é mais coisa de aeroporto de ligação onde não tendo para onde ir entre voos…

    1. Creio que sim. A última porta nesse piso que me lembro de ver era a 21…
      Curioso que também a porta 14 praticamente nunca usada está em pleno funcionamento.
      Já presenciei também 2 embarques FR para destinos diferentes em simultâneo na mesma porta.

  5. Estatísticas em alta. Boas noticias.
    As obras da pista já começaram?
    É que já cheguei algumas vezes depois da meia noite e não se notavam preparativos de maquinas, etc…
    Ontem por volta da 1h ainda o vôo da Madeira estava atrasado.
    Vai ser um organização com alguma engenharia e malabaristas do alcatrão…
    Zona de Raio X pena não haver uma maquima de ultima geração (sem tirar computador da mala) na zona prioritária. Seria pratico.
    Está planeado equipar as diferentes bancas com os novos aparelhos?
    Bela surpresa, porta 35, um FR ligado por manga…
    Eu até que pensava que preferiam andar de manga curta ou sem manga…
    Mais seriamente. Para a experiencia e conforto dos passageiros acho importante as companhias usar as mangas quando ficam nessas portas.
    Bom fim de semana. Bons vôos.

    1. A previsão da repavimentação está prevista para começar dia 8 de agosto…. Não sei se exista alguma alteração entretanto…

    2. Mesmo assim os noturnos da Swiss, da KLM, da TAP e da Aegean continuam programados

    3. Na coordenação de slots não aparecem restrições em S23, portanto não sei se entretanto fizeram alguma alteração aos planos.

  6. Alguém reparou no que foi feito na zona sul do terminal? Colocaram vidro fosco até metade da altura por causa da Emirates. O maior atentado ao design e arquitetura daquele aeroporto… alguém que ponha a mão na consciência.

  7. Na prática existe alguma limitação face à repavimentação?
    Os noturnos continuam carregados e os NTS também…

    1. Não voltei a ouvir nada sobre o assunto realmente. No comunicado dos resultados do Q3 deles só há menção a que capacidade adicional de manutenção será anunciada nos próximos meses.

  8. Não sou especialista em navegação aerea. Durante as obras,
    poderá haver limitação no comprimento de pista disponível para aterragem ou descolagem. Ou seja pista mais curtas como existe em alguns aeroportos secundários?
    Em 90 dias são uma media de 50m em renovação por dia.
    Não será só tirar e pôr alcatrão. Imagino que é preciso tambem ntervir mais profundamente no solo.. e a sinalização.
    São aproximadamente 3500m.
    As obras abrangem também o ILS3 ou é só pista?
    A Emirates ainda não voltou. Caso a IAG tome conta da TAP, poderá haver uma entrada da companhia de Doha no Porto. A IAG é capital financeiro do Qatar.
    Eu sei que o governo vai exigir que se mantenha o hub de LX mas cheira-me cada vez mais que isto vai see um grande mercado ibérico…
    Apesar da IAG ter comprado a Air Europa que lhe dá mais força no mercado Sul Americano.
    Veremos.
    É ver o que o governo fez, cedeu aos pilotos para manter a paz social. Aquilo vai ser vendido ao desbarato e o contribuinte fica a ver navios (ou aviões) e quando tal ainda apanhamos com a bazuka que já está sem munições para mais nada….

    1. A pista ou está aberta ou está fechada, não dá para fechar 100m de cada vez. Quando estiver aberta estará em funcionamento a todo o comprimento. No ILS que eu saiba não está previsto intervir.

      Sobre a IAG, pessoalmente, acho que só em circunstâncias extraordinárias o Estado venderia à IAG. Seria uma humilhação para este governo e para Lisboa. A Qatar é acionista minoritária da IAG, não intervém na sua gestão corrente nem baseia as suas decisões de desenvolvimento no que a IAG faz ou deixa de fazer.

      O contribuinte já anda a ver navios há décadas neste país, se fosse só no caso da TAP até nem era mau.

    2. Obrigado Pedro.
      De qualquer modo este governo é capaz de tudo e mais alguma coisa…
      Os problemas de fundo continuam de modo geral.
      Veremos no que vai dar a privatização. De qualquer modo a Bazuca irá cobrir a menos valia….
      Sobre as obras. A informação é clara e só fecham a pista à noite.
      E as condições climatericas irão ajudar.
      Mas estava imaginando com ia ser organizada a obra.
      Tirando intervenções diarias por secçóes. Vejo mal como vão proceder.
      Por ser de asfalto se calhar até seja mais facil.
      Como o dizes a pista tem de ficar livre logo de manhã.
      Tens ideia como aquilo vai ser organizado?
      Sobre o ILS do aeroporto, pelo que sei não é o nivel mais alto que permite mais movimentos em caso de nevoeiro mais cerrado.
      E no Porto há periodos de nevoeiro que num periodo de mais movimentação pode tornar a operação um caos…

    3. A “bazuca” é para outras coisas, não vai para os cofres do Estado. O dinheiro que se meteu na TAP é a fundo perdido, se conseguirem privatizar o quanto antes já não vamos mal.

      O normal é fazerem por secções pequenas, caso contrário não dá para ter a pista operacional na manhã seguinte. O ILS mantém-se na mesma. Podia-se melhorar para uma categoria superior? Podia, mas também poucos casos ao ano há de voos que tem que ser desviados por nevoeiro. No contrato de concessão com a Vinci não há referência a desvios, portanto o mais provável é não fazerem nada.

  9. Sobre a repavimentação da pista.
    Havia outra hipotese. Aeroporto fechado dois ou tres meses para proceder às obras (foi o caso em Bergamo al Serio há uns anos se não me engano).
    Mais seriamente isto está fora de questão, obviamente.

    Havia sempre a hipotese da pista nova como previsto num dos planos de expansão. Mas comncerteza ia trazer outras limitações e custos…

    Conseguir a renovação sem fechar totalmente o aeroporto acho muito bem. Vai ser obra.
    O Tino de Rans vai dar uma ajuda?

    Sobre o taxiway.
    Ainda vôos (poucos obviamente) que ainda têm que subir pista acima, até ao topo norte…
    Tipo A330 para Nova Iorque de ontem à tardinha.
    O vôo para ORY era o seguinte e estivemos uns minutos à espera para deixar completar a manobra da aeronave.
    Imaginava que não fosse preciso proceder desta maneira mas ainda é o caso.

    1. Nelo
      Isto é uma vergonha.
      Em Lx jamais vai ocorrer e não é mania da perseguição.
      Às condições para segunda pista estão aí mas como Lx não tem não pode ser considerada.
      Basta avaliar quanto a capital do império ( Vale do Tejo) recebe do PRR e quanto recebe o resto do país.
      É um escândalo mas os srs. autarcas estão todos a dormir

    2. @luis mas tem ideia de quanto custa uma pista??
      estamos a falar de largas muitas largas centenas de milhões mais perto dos mil milhões
      isto enquanto a actual pista ainda nem perto de esgotada esta..
      TODAS as pistas deste mundo têm de ser repavimentadas de quando em vex e isso implica sempre limitações ao tráfego, no Porto el Lisboa ou em qq outro lugar…
      vamos fazer uma pista nova para apenas as situações em que a actual tivesse de ficar inoperacional?

      Sobre o Taxi nem em Lisboa o taxi vai de forma continua até a cabeceira e os WB tem de atravessar a pista para fazer parte do taxi do outro lado.

      a solução que o porto tem neste momento permite 32 movimentos hora.. qué é mais que o que esta a fazer que são 24?

    3. Nuno.
      Como é evidente tenho.
      Não terá percebido a picardia mas tb não releva.
      Aliás em aeroportos bem geridos, como Gatwick, uma só pista permite 40 milhões de passageiros.
      Mas o meu comentário está ligado a todas as regiões, que não Lx, são minimalistas.
      Aliás já viu o metro de Lx interferir com o trânsito?
      A razão é sempre a mesma….
      Já viu quantos milhões do dito PRR são destinados ao Vale do Tejo e compare com as outras regiões
      Já comparou o rendimento médio do Vale do Tejo com as outras regiões?????
      Por fim, as repavimentaçoes em Lx demoram três anos e encerram a pista da 0 horas até às 5h 59??????
      Mas sou eu a dizer…

    4. Pode criticar-se Lisboa e exigir investimento com pés e cabeça.

      O Sá Carneiro precisa é de obras no terminal com urgência, não na pista.
      E neste momento nem plano para as obras se conhece.

    5. @luis sim se bem me lembro houve uma data de restrições em Lisboa a uns anos por motivos deste tipo.
      Convenhamos não é propriamente uma obra simples. Repavimentação implica arrancar uma camada de asfalto numa secção, limpar tudo, e asfaltar de novo. Tudo em mei dúzia de oras e com capacidade de receber um aparelho de muitas toneladas imediatamente a seguir.

      @joao obviamente, o centralismo em Portugal é ridiculo. Mas vamos criticar quando faz sentido.
      Sim o terminal já é o factor limitador do crescimento, a pista tem capacidade de sobra..
      Mas a Vinci gosta de dinheiro e se houver procura eles logo fazem mais terminal pra ganhar mais dinheiro…
      O meu medo é mais que tipo de coisa é que vão fazer…

    6. O exemplo de Gatwick é um péssimo exemplo para a questão de uma pista (até porque tem 2), por ser uma excepção e por essa limitação ser um problema operacional, não uma medalha de eficiência. Se o concessionário fosse autorizado já há muito teria avançado com uma nova pista para operações em simultâneo.

      No nosso caso obviamente que a pista atual ainda tem muito para dar até ser precisa uma 2ª. Isso não significa que não seja prudente pensar a longo prazo nessa solução, mas neste momento não faz sentido.

      Sobre Lisboa, se não me falha a memória há uns anos foi feita repavimentação de parte da pista lá também, em moldes semelhantes. O nº de voos desviado para o Porto e Faro foi mínimo, e espero que o mesmo aconteça com a repavimentação no AFSC.

      Nelo, os widebodies tem que ir até ao fim da pista para descolar pela 17, mas descolagens pela 35 ou aterragens em qualquer dos sentidos já não. Quando se optou pela solução atual de aumento do taxiway, foi decidido poupar o custo adicional de o levar até ao final da pista sabendo que teria essa limitação. Sendo poucos voos por semana não tem problema.

    7. Obrigado por todos esses esclarecimentos.
      De uma maneira ou outra vão ter de arranjar uma maneira eficiente de organizar a obra. E só ter de fechar a pista à noite, é obra…
      O meu comentário foi feito porque salvo erro eatava previsto num dos planos de extensão uma nova pista paralela à atual e que viria à substituir, após conclusão.
      Mas percebe-se bem o razão económica de não ser feita por enquanto.
      Todavia cheira-me que ainda possam aparecer uns dias em que a pista fique fechada durante as obras…
      Pois o taxiway está incompleto e de qualquer modo os wide body não são assim muitos e não trás constrangimento. E de qualquer modo se for preciso põe os vôos em espera às voltas na zona de Viana/Esposende/Braga (Arouca/S João da Madeira/ vila da Feira quando é ao contrario) para depois facilitar as operações.
      Aliás onde estou (zona Arouca/S João da Madeira) já fico à saber quando há mais movimentos no aeroporto, vindo mais aeronaves à passar…

    8. Sim, penso que chegou a estar previsto uma pista nova ficando a atual para taxiway.
      Mas como disse o Pedro com a atual expansão ficam cobertos quase todos os movimentos.

    1. José Lopes diz que as obras vão demorar entre dois a três anos …
      Alguém tem conhecimento do que se trata realmente ?

    2. Sim, já aparece na capacidade para efeito de slots, pista fechada das 00:00 às 05:59 a partir de 8 de Agosto, excepto de Domingo para 2f. Há uns tempos fizeram em parte da pista por causa do taxiway, mas agora vão fazer no resto da extensão se não me engano. Vamos ver o que vai acontecer com os voos à noite da TAP/Swiss/Luxair/Aegean e com o NST da KLM, espero que se consigam manter noutros horários.

      Provavelmente seria interessante ver com a AENA se podem abrir o aeroporto de Vigo até às 02h deles, caso contrário havendo atrasos vai tudo para Lisboa.

    3. Boa noite.
      Alguma hipotese de aumentar a pista em direção a Aveleda \Vila do Conde?
      Se sim quando poderia acontecer?
      Tinha algum interesse em saber esta informação.
      Obrigado.

    4. Porque motivo alguém faria isso??? A pista já tem extensão mais que suficiente para todo o tipo de tráfego.

    5. Ainda nenhuma das companhias referidas fez acertos quanto à limitação.
      Os voos continuam disponíveis e, diga-se, com um volume considerável de reservas mesmo com esta antecedência.
      A não ser que existam “exceções” isto vai-se complicar

    6. Luxair e KLM já ajustaram.
      Luxair realoca o voo no dia seguinte a meio da manhã e a KLM atrasa 45min para as 0545.

      Swiss mantém o voo das 0300, TAP varia entre as 0455 e as 0510, Aegean com descolagem ainda marcada para as 0035.

      O mais expectável será passar o voo TP para as 0600 e adiantar a partida A3 para as 2330, prevenindo atrasos. Receio quanto à LX… Das soluções que vejo só vejo viabilidade em tornar este voo num NTS

    1. Bem preciso era, aumentar o Terminal de Passageiros !. Se nada for feito na ampliação da Aerogare, iremos ficar ainda pior que a Portela !.

    2. Nunca percebi bem a obsessão com o aumento para norte. A fazer no mesmo estilo do terminal atual, seria atirar centenas de milhões de euros para o assunto e ficar com um bocadinho mais de conforto e de capacidade, mas nada de mais. A única forma que vejo um aumento para norte trazer capacidade adicional seria em forma de U ou L, ocupando as zona de estacionamento P4 e P6, das rent-a-car e do terminal de carga. Mas isso, mesmo com um aumento estilo barraco, não fica barato.

      Expandir para sul parece-me mais fácil e barato para a Vinci, com a vantagem de acrescentar muito mais capacidade e potenciar uma grande zona de lojas. O plano original previa +8 posições de contacto e +6 posições em remoto, um aumento de 40% sobre o máximo atual, para além de prever espaço para aumentar significativamente as zonas técnicas. Os terrenos já são do aeroporto e tirar o que lá está vai à conta dos próprios. Tem que se fechar a rua que lá está também, mas isso é problema da Camâra de Matosinhos, dúvido que preocupe a Vinci.

    3. Exatamente assim Pedro.
      Claro que Vinci vai preferir um barraco ou alpendre foleiro.

    4. Expandir para sul seria ocupar os terrenos onde estão parqueados contentores?

    5. Nuno, se calhar está-me a escapar alguma coisa, mas não vejo como isso aumenta a capacidade do aeroporto, e não imagino a Vinci a gastar umas centenas de milhões de euros para partir a operação sem aumento de receita relevante.

      Luis, a minha expectativa seria uma coisa parecida ao que eles estão a fazer em Belgrado, que é um aeroporto muito mais pequeno que o Porto: zona comercial ampla, corredor com lojas e tetos baixos, design básico, portas de embarque mistas e locais de estacionamento adicionais. Mas mesmo que fosse um barraco, que com eles nunca se sabe, faria mais sentido a sul, porque permite maior capacidade a um custo inferior.

      Carlos, é aí mesmo. Toda essa zona até ao acesso às autoestradas é da ANA e está reservada para expansão.

    6. Eles quase de certeza vão fazer a norte, a operação de carga é enviada para o outro lado, e metem lá um barraco, a placa já lá está, com sorte ligam o Bradesco com a zona LCC do terminal actual, algo parecido com o que estava no aeroporto de Berlim.

      Btw o terminal lcc do “novo” aeroporto a excepção da segurança está muito bem.

    7. Nuno, continuo sem perceber como é que isso aumenta a capacidade do aeroporto e menos como é que esse investimento se rentabiliza. O bottleneck é o nº de posições. O terminal atual tem gates suficientes para 52 posições e tem espaço suficiente para que o controlo de segurança permita esse movimento.

      Se calhar estás a pensar naquelas posições mesmo em frente ao terminal de carga, mas salvo uma delas, já estão todas a ser usadas pelas LCCs. E repara, no CLCA, tens 4 posições: a UPS usa uma e a DHL usa 2 a 3. Mandar os FedEx para lá já exige 2 posições adicionais, e se pelo menos 1 ou 2 mais para outros cargueiros como o da TAP Cargo ou o Turkish. Eventualmente a carga ficará centralizada no CLCA, mas mesmo isso exige aumento de placa, é inevitável.

  10. Pedro,
    Com uma prevista expansão de terminal, sucede-se uma expansão também da pista, no que toca, a novas saídas de pista, por exemplo?
    E como seria a expansão do terminal?
    Obrigado

    1. A pista tal como está dá para ir até aos 20M pax por ano. O terminal, com alguns ajustes, é capaz de ir até aos 15M, mas já com um nível de serviço bastante degradado. Portanto aumentando o terminal a pista ainda aguenta bastante tempo.

      Em teoria para expansão do terminal e placa haveria 3 hipóteses, prolongamento para sul, para norte ocupando a zona de estacionamento e rent-a-car, ou junto ao CLCA numa solução tipo T2 de Lisboa. Supostamente a Vinci está a estudar o assunto, mas provavelmente vão apresentar uma solução de mínimos.

    2. A Ryanair continua a considerar possível instalar centro de manutenção no Porto.
      Segundo diretor o valor do potencial investimento é de 50 milhões.

    3. “No início de setembro, o presidente executivo da companhia aérea irlandesa, Michael O’Leary, disse, num encontro com jornalistas, em Dublin, Irlanda, que a Ryanair quer abrir um novo centro de treinos para pilotos e tripulantes de cabine na Península Ibérica e admitiu que o Porto é uma das hipóteses em consideração.

      No entanto, hoje, o presidente executivo da companhia de aviação, Eddie Wilson, avançou que a decisão deverá ser tomada nos próximos três meses e que Madrid se apresenta como uma opção com melhores conexões.”

    4. Parece que há aí alguma confusão entre o centro de manutenção e o centro de formação de tripulantes. Se Lisboa estivesse na corrida seguramente estava tudo bem explicado, estando só o Porto, aparece no último paragrafo…

    5. O O´Leary diz q o Porto é o principal candidato, já o CEO diz que em Madrid paga-se menos aos engenheiros e tem melhores conexões, tipico da Ryanair, estilo feira, quem dá mais, o “caniche” Moedas, nem sabe o que diz, enfim.
      O Michael O´lLary tb disse que o facto de ter perdido os slots para a Easyjet na Portela, leva com que 2 aviões sejam alocados no Funchal e mais 1 no Porto (vamos ver como se reflete a nivel de frequências e rotas)

    6. Pelo que saiu hoje, no Jornal de Notícias, parece que tudo aponta, para a escolha de Madrid !.

    7. Não me surpreende que em Madrid seja mais barato contratar o tipo de engenheiros que eles precisam para um centro de manutenção. Portugal não é competitivo nessa banda salarial e o Porto não tem a massa crítica que Madrid tem.

      Mas isso não é tudo, e estamos só a falar do centro de manutenção, há o de formação também. Daí eles continuaram em negociações, a ver quem dá mais claro.

    8. Bom sinal.
      É a postura habitual para sacarem mais apoios.
      Custos mais baixos em Madrid é de chorar a rir

  11. Na era aeroporto 2.0, depois dos Pushback eléctricos da Ryanair.
    Agora as maquinas de limpeza automáticas.
    No piso das partidas andava là uma maquina autonoma à aspirar e lavar o chão…
    Fiquei surpreendido. Até fiquei parado à observar.
    Deve estar alguém à supervisar aquilo…
    Não paramos o progresso…

    E na zona do Raio X, são fixes as máquinas onde não temos de tirar os computadores das malas.

    Queria saber porque ainda há o carro Follow me pela plataforma à acompanhar a chegada dos aviões.
    Com os meios de comunicação modernos qual é a utilidade.
    Em Lisboa também andam lá.
    É um protocolo especificamente português? (Existe também em Lisboa…)
    Tem uma explicação histórica?
    Acho que ainda são Yaris, e parece um ratinho à correr para trás e para frente.
    Muito obrigado pelos esclarecimentos. Talvez isto já fosse comentado no blogue…

    1. Sinceramente ainda há muito a fazer a nível de tecnologia para destacar o aeroporto e é uma pena que não se invista mais.

      Sobre os follow me, eu vejo-os em praticamente todo o lado, supostamente a função é guiar os aviões e para deslocar pessoal dentro da zona aeroportuária. Não é que nesta altura sejam indispensáveis à operação, mas há sempre necessidade de carros na zona ar.

  12. Boa tarde a todos os participantes deste blog !.
    Por acaso, alguém saberá o porquê do novíssimo Taxiway do AFSC, não estar cartografado no mapa do Flighradar ???.
    É estranho já estar o Taxiway em funcionamento há vários meses e não aparecer na cartografia da posta do aeroporto (no FlightRadar).
    Obrigado, desde já, aquém souber algo sobre isto !.

    1. O Flightradar24 utiliza o Google Maps….enquanto este não for actualizado nada feito

  13. Bom dia !.
    Hoje pelas 06:30, saí do AFSC rumo à Valencia e no Aeroporto estava um caos total !.
    Todos os pórticos de controle das partidas estavam a funcionar e mesmo assim, a fila no embarque, já ia até às portas de vidro da entrada.
    Para além disso, a fila percorria paralela à parede de vidro da entrada.
    Cenário de terceiro mundo !!!……

    1. E estamos em maio. Preparem-se para muito pior. Filas intermináveis, sistema de tratamento de bagagens do pior que existe, atrasos implacáveis na entrega das malas. Procissão nos embarques em stands longínquos. O aeroporto precisa de se expandir, urgentemente.

    2. Sem dúvida. O que estamos a assistir nestes dias é o verdadeiro fim do mundo no aeroporto.
      Até a fila de carros para chegar à zona das partidas é gigante. Depois é tentar encontrar o final da fila para controlo de bilhete, que anda às curvas pelo terminal fora.

      Claramente a estrutura não está preparada para o numero de movimentos permitidos neste momento.

      Obras eram para ontem, mas por este andar nem daqui a 10 anos.
      Lá vamos voltar a estagnar fortemente a nível de passageiros.

    3. No fundo é uma repetição do Verão de 2019. O aeroporto é um monopólio e a Vinci não tem incentivos a fazer gastos de capital: a ANAC e um regulador faz-de-conta e não faz cumprir os níveis de serviço, os políticos locais só querem saber da novela TAP e a nivel nacional só se fala com a Vinci do NAL, o aeroporto de Vigo foi afundado pelos próprios e não faz nem sombra…

      Passamos de uma linha de desenvolvimento bem planeado e reconhecido internacionalmente para outra comparável à que levou a Portela a ser a manta de retalhos desfuncional que é.

    4. Como foi possível termos entrado para o Top 10, dos piores aeroportos do mundo (ocupamos o 8° lugar) ?… Éramos vistos como um exemplo de limpeza, eficiência e organização e de repente, batemos no fundo !. Agora já não ganhámos aqueles
      prémios, que tanta visibilidade e prestígio deram em tempos ao AFSC !. Como foi possível toda esta degradação ?! …

  14. Sim. Também já tinha visto esses Push Back autónomos em Orly. Em teste em aviões da AF. Um equipamento agarrado à uma das rodas do avião.
    Mas parece que foi abandonado porque já à muito tempo que não os vejo…
    Tudo o que contribui para a redução da poluição é bem vindo.
    Como os paineis solares instalados no aeroporto já devem contribuir para reduzir os custos em electricidade

  15. Fiquei agradavelmente supreendido ontem ao ver passar um push back da Ryanair eletrico. Não sabia que existiam essas versoes menos poluentes.
    Será o unico na plataforma?

    Há quem monitoriza o nivel de poluição na zona embarque low cost vs dentro da aerogare?
    Ou não há grande diferença.
    Apesar de estar ao ar livre, um bom quarto de hora, os vapores de Kerosene estavam bem presentes.
    Há regulamentação nesse sentido para o pessoal de pista. Tipo podem ficar 1 hora e tem de ir para retaguarda por uns minutos.

    Nota positiva pelo embarque por bus da Ryanair na zona low cost.
    Mas devia tratar-se de um vôo não Schengen e não podiam atravessar a plataforma à pé…

    Fala-se muito da falta de funcionários na plataforma. Mas é um problema mais global para outros aeroportos.
    Devido à pandemia e o facto de ter sido dispensado muitos funcionários quando tudo ficou parado e a dificuldade em ter de formar novamente as equipas.
    E espremer a vaquinha ao maximo num ambito de redução de custos.
    Talvez fosse difícil antecipar e organizar de outra maneira.
    Mas o verão promete… com mais movimento.

    1. Não sei se ainda há, mas em Heathrow havia ums push-backs electricos e autónomos no T5. A Portway também está a renovar a frota com carros elétricos, em ambiente de aeroporto faz sentido.

    1. Mais que para o aeroporto, e dependendo do tamanho do centro, seria um investimento importante para a região. Noutro artigo falavam também de um centro de formação de pessoal, que também seria interessante. Mas a nível da operação não tem necessariamente que ter impacto.

    2. Apesar de vermos nas propostas da Ryanair sempre alguma desconfiança, até por muitas vezes parecerem demasiados excêntricas, não vejo porque a criação de um hangar no Porto não possa ser uma realidade.

      Se atendermos à já relevante base criada em OPO, ao total de aviões que operam em bases portuguesas, tal não pareça um grande gesto de boa vontade, mas sim um plena necessidade para a companhia.

      Não será que tal passará pela aquisição, ou arrendamento do hangar da everjets já existente no aeroporto?

    3. Se for para manutenção de linha o da Everjets poderia funcionar, em Madrid tem um centro desses e só tem capacidade para 1 avião de cada vez.

      Se for para manutenção pesada já seria pequeno. Em teoria, para as bases do Sul da Europa essa manutenção é feita em Sevilha, mas eles aparentemente tem estado pouco satisfeitos com os conflitos laborais que tem tido por lá. Abrir um centro no Porto poderia ser uma forma de pressão e uma alternativa a aumentar o espaço em Sevilha, tendo em conta o aumento de frota previsto para os próximos 5 anos.

    4. Pedro, e se quando falam de novas rotas em vez de pensarmos na Iberia ou na BA, porque não a Vueling ou a Level que são do mesmo grupo?? achas possivel?
      A Easyjet vai reduzir a base de Berlim de 18 para 11 aviões, sendo os 7 aviões alocadas em Espanha e Portugal, pode ser sinal de os famosos slots da Tap em Lisboa serem atribuídos à Easyjet em vez de Ryanair, ou em caso negativo, simplesmente investir nos restantes aeroportos.

    5. Quando se fala na Iberia e na BA, eu interpreto sempre que estão a falar do grupo, no fundo é uma só empresa. Nesse contexto a Aer Lingus é uma empresa que faz falta no Porto, embora com a BA a crescer com LHR não é tão urgente. A Vueling apesar de tudo tentou ao longo dos anos vários destinos a partir do Porto, e o que vemos é rotas para fora de Espanha ficam sempre aquém das expectativas. Mas em Espanha há muito a fazer. A Level é uma forma de bloquear concorrentes de longo curso em Barcelona, está fora de questão.

      A easyJet em Berlim, não me surpreende. A base sempre teve um tamanho acima do normal para segurar os slots da Air Berlin em Tegel. Com o novo aeroporto há slots com fartura e não há a vantagem da centralidade que tinha em Tegel comparativamente a Schönefeld. Não vejo relação direta com os slots em Lisboa, que dão apenas para 3 aviões e ainda nem sequer estão atribuídos.

    1. Com o devido respeito mais uma publicação de política barata.
      Felizmente as empresas que nós interessam investem no AFSC.
      Por isso mesmo o nosso aeroporto está praticamente ao nível de 2019.
      A TAL e seu ministro, investe em Lx, com prejuízos monstruosos, e não recuperam ao nosso nível.
      A estação ferroviária já estava prevista.
      Com política mais agressiva já teríamos outras empresas a explorar a América do Sul.
      Como nota. Quantos aparelhos da TAl fazem night stop no Porto?
      Das partidas na primeira hora quantos são da TAL e para que destinos?
      Ou seja não fazem falta nenhuma e deviam fazer mais voos de Lx desaparecendo do AFSC.

    2. Levar o comboio ao aeroporto é uma obra básica, parece-me bem que finalmente esteja na agenda da IP.

    1. Em dias como hoje instala-se o caus porque o taxi ainda não deve estar certificado para movimentos em dias de chuva/nevoeiro.
      Uma autêntica confusão!

  16. Sei que o aeroporto até ganhou um prémio a esse respeito recentemente, mas urge resolver o problema de higiene nos quartos de banho masculinos (pelo menos), nomeadamente no das chegadas mesmo antes da recolha das malas e no das partidas que fica por trás das lojas e restaurantes no terminal. O mau cheiro e a falta de higiene estão cada vez piores.

    1. Não e só nas casa de banho….. A nivel de iluminação esta muito fraca com muitas armaduras ou downlight apagados nas zonas de partidas e chegadas, com lampadas fundidadas ou com led’s avariados. Devem rever o mais rapido possivel a situação na minha opinião pois esta muito escuro.

    2. O problema, na minha opinião, é muito mais grave que a limpeza e a iluminação, nunca querendo descurando estes dois pontos essenciais!
      Grande parte da “salvação” da infraestrutura foi a pandemia, porque com o ritmo que as coisas estavam a ter iria ser complicado…
      Postos de check-in insuficientes face não só ao aparecimento de novos destinos como também o de novas companhias aéras. Os tapetes de bagagem já ultrapassam as linhas vermelhas há algum tempo. Estes dois pontos vão ser agravantes importantes uma vez que a politica de bagagem tem vindo a mudar ao longo dos anos e “hoje”, a preferência e a gratuitidade é dada às malas de porão. Um cenário muito complicado de gerir!
      Os problemas vão começar a surgir neste S22 e não ficarão por aqui. A capacidade da segurança é outro ponto crítico bem como outros que vão ser motivos de notícia nos próximos meses, inevitavelmente.

  17. Vou colocar a minha pergunta nesta parte do blogue Apesar de não ter nada a ver com o plano de expansão

    Nos parques da Vinci so existe possibilidade de adquirir uma avença mensal para o P4 (para o público).
    Ele não fica muito perto da aerogare e em condições meteorológicas adversas dá para outra molhadela (à seguir aquela que podemos apanhar na plataforma ao sair de um avião).
    Acho curioso so limitar para o P4. Ainda tentei informar me perante o departamento no aeroporto mas não foram muito esclarecedores.
    Ainda por cima nem há transporte entre os parques e a aerogare…
    Bem sei que os tarifarios da Low Cost parking também compensam e há transfer.
    Mas é verdade que podiam propor uma oferta mais completa.
    Não deve compensar ter uma oferta mais alargada.

    1. Suponho que seja um segmento pequeno do negócio e provavelmente não tenha muita atenção, mas nada como propor e chamar a atenção para isso.

  18. À todos um Bom Ano,
    Não venho cantar as janeiras…
    Ontem a visibilidade não era muito boa. As nuvens estavam baixas formando nevoeiro e chuva…
    Fiquei surpreendido pelo facto de os aviões não estar à utilisar o novo taxiway para ir até ao topo norte da pista. Aguardavam para cruzar a pista e utilizar o taxiway do lado oposto (armazém DHL).
    Também foi o caso do vôo em que viajei.
    Até vi um A330 da TAP ir pista acima antes de levantar vôo.
    Ainda existem constrangimentos para utilizar o novo prolongamento do taxiway?
    Muito obrigado pelos esclarecimentos.

    1. Bom ano, a todos os participantes neste útil blog !.
      Nelo pelo que tenho obeservado, têm sido utilizados os 2 Taxiways (o novo e o que fica do lado oposto, junto à DHL).
      Quando chove ou está vento sul, as descolagens são de sul para norte.
      Pelo que tenho observado, com essas condições atmosféricas adversas, o Taxiway da DHL é utilizado para os aviões que levam menos peso e que descolam a meio da pista principal (sem necessidade de terem de ir até ao final da cabeceira norte da pista).
      Os aviões que utilizam o novo Taxiway na descolagem, são os maiores e os que se encontram mais pesados, sendo que estes têm sempre de se deslocar à cabeceira norte da pista.
      É isto que eu tenho observado, quando há descolagens de norte para sul (em condições atmosféricas adversas).

    2. Muito obrigado José pelos esclarecimentos.
      Então essa configuração acaba por ser complementar. E permitirá mais movimentos na plataforma… caso um dia essa pandemia nos deixe mais sossegados… caso haja um vôo que a queira levar longe disto tudo…
      À todos Bons vôos.

    3. Boas….

      José Freire, o que tenho observado via Flightradar 24 é que com chuva e levantamentos norte/sul, tem utilizado o taxiway do lado da (DHL) indo quase todos os avioes ate a cabeceira da pista e raramente tem levantado a meio da pista. Realmente a questão do Nelo aqui levantada e interessante e ja tinha reparado que assim era. Deve de haver alguma razao pois se levantassem a meio da pista podiam utilizar o taxiway novo e levantavam na saida e nao andar com cruzamentos desnecessário.

    4. Pelo que me foi explicado, ANAC ainda não certificou os novos caminhos de circulação (TWY F1, G AND E) para situações de baixa visibilidade (ILS)! Processo que poderá levar meses!!!

      NOTAM A4803/21: Francisco de Sá Carneiro Airport (LPPR)
      A4803/21 NOTAMN
      Q) LPPC/QMXXX/IV/M /A /000/999/4114N00841W005
      A) LPPR B) 2111261427 C) 2201250000 EST
      E) DURING LOW VISIBILITY PROCEDURES, TWY F1, G AND E ARE CLOSED TO
      ALL TRAFFIC. ALL PUSH-BACKS AND TAXI ROUTES WILL BE IN ACCCORDANCE
      WITH ATC INSTRUCTIONS.
      CREATED: 26 Nov 2021 14:28:00
      SOURCE: EUECYIYN

      https://ourairports.com/airports/LPPR/notams.html

    5. Obrigado pelos esclarecimentos e agora percebo melhor a organização de domingo. Em alguns periodos havia nevoeiro mais forte.
      Pela nota parece que o periodo de limitações será até 20220125 ou seja 25 de Janeiro 2022.
      Muito bom todas essas possibilidades de circulação que irão após certificação completa.
      O mais importante foi não ter fechado o aeroporto. É porque a situação permitia as operações.
      Já me aconteceu ter sido desviado para FAO num vôo ORY/LIS por causa de forte nevoeiro e operação limitada na Portela de Sacavém.
      Qual a categoria ILS no AFSC? Deve permitir movimentos mesmo com nevoeiro mais forte.

    6. Com essa publicação que se segue e pelo que eu percebo o novo taxiway ainda não vai ficar tão cedo certificado para utilização com baixa visibilidade…
      Pelo menos até julho 2022.
      Atrasos em perceptiva com condições meteorológicas adversas.
      Ainda bem que o tráfico na plataforma ainda encontra-se baixo devido ao Air Covid.
      O que confirma o que nos foi explicado noutro dia.

      NOTAM A0157/22: Francisco de Sá Carneiro Airport (LPPR)

      A0157/22 NOTAMN Q) LPPC/QMXXX/IV/M /A /000/999/4114N00841W005 A) LPPR B) 2201171647 C) 2207220000 EST E) DURING LOW VISIBILITY PROCEDURES, TWY F1, G AND E ARE CLOSED TO ALL TRAFFIC. ALL PUSH-BACKS AND TAXI ROUTES WILL BE IN ACCCORDANCE WITH ATC INSTRUCTIONS. CREATED: 17 Jan 2022 16:48:00 SOURCE: EUECYIYN

    1. Apenas restam alguns metros do antigo TWY F. Não vão ser demolidos, na berma da pista e na berma do TWY E foi pintado de verde segundo as normas da EASA.

  19. Com o chumbo do orçamento de estado e com os atrasos que isto tudo vai trazer. Parece qye a TAP também acaba de receber uns chumbos nas asas. Vai atrasar o pagamento das verbas.
    O que vai compremeter o plano de recuperação.
    Elea ainda vão aguentar alguma coisa porque aquilo não pode falir se não acaba por ser pior para o estado, visto a participação do estado na companhia.
    Depois desta crise acredito que haja consolidação ao nível das companhias aéreas. O que é capaz de acontecer à companhia.
    Não estou a perceber muito bem a lógica que está a ter a companhia nesta fase de retoma. Se ela ainda consegue endireitar a fuselagem…
    Já comentei cá no blogue que nunca tive razões de queixa da companhia com a experiência toda que tive de viagens nis aviões deles.

  20. Não sou piloto mas até pensava que o aumento do taxiway ia evitar as rodagens contra mão na pista…
    Mas já tinha lido um artigo de um especialista à comentar que o aumento era insuficiente e que deveria ter sido prolongado até ao topo. Porque muitas aeronaves teriam sempre de ir até ao topo para tomar balanço…
    De qualquer maneira em caso de maior movimentação existe sempre a hipótese de prolongar o circuito das aeronaves em fase de aterragem (por Marão, Arouca, S.J da madeira, Furdouro,… ou às volras nas redondesas de Braga ou Viana do Castelo…).
    Espero que também melhoraram o sistema ILS que permite entre outras coisas movimentos com nevoeiro ou baixa visibilidade. Alguém sabe de alguns pormenores sobre o sistema ILS do aeroporto?

  21. Hoje, no app flightradar24, vi que os aviões aterrando pela caveceira 35 já estão rodando em parte da nova taxiway. Em caso afirmativo, esta é uma excelente notícia, embora eu não tenha visto nenhuma notícia sobre isso.

    1. Abrir até abriu. O que fica por explicar são os 24 mov hora em vez dos sempre anunciados 32

    2. Até porque, o novo Taxiway, ainda não aparece cartografado no FlightRadar24 !. É estranho ……

    3. Neste momento os aviões que querem levantar voo de Norte para Sul esperam na pista Taxiway que os aviões aterram para aceder ao topo da pista, e assim, levantar voo. Ou seja, de nada ser viu o aumento feito… Com isto, rezem para que o vento não fique de Sul por muito tempo.

    4. É de facto estranho, que os aviões não descolem na intersecção do Taxiway com a pista principal !. Ao invés, para descolarem têm na mesma de ir ao extremo norte da pista ! (como se o novo Taxiway não existisse).

    5. Não se entende, realmente. Hoje, agora há pouco, 4 aeronaves no taxi a aguardar autorização de despegue, 5 no ar a dar voltas e mais voltas enquanto ia um de cada vez ao topo da pista para descolar.
      O TP para Lisboa quase que demorou mais na rodagem do que na viagem

    6. Os motivos continuo sem perceber, mas tem haver com este notam!

      NOTAM A4312/21: Francisco de Sá Carneiro Airport (LPPR)
      A4312/21 NOTAMN
      Q) LPPC/QMRXX/IV/NBO/A /000/999/4114N00841W005
      A) LPPR B) 2110260942 C) 2201260900
      E) IT IS NOT ALLOWED TO TAKE-OFF FROM RWY 17 INTERSECTIONS WITH TWY
      E5 AND TWY G.
      CREATED: 26 Oct 2021 09:43:00
      SOURCE: EUECYIYN

      https://ourairports.com/airports/LPPR/notams.html

      Os mais “habilidosos” pedem taxiway A1/A2/A3 e descolam pela intersecção com a pista!

    7. Entende-se agora o porquê dos declarados 24mov/hora nos parâmetros de capacidade e não os 32 “prometidos” para depois das obras prontas

    8. A questão da certificação já impacta agora no Inverno, em que a capacidade vai ser de 22 mov/h (chegava a 21 antes das obras). Mas não justifica que em S22 seja de apenas 24 mov/h em vez dos 32 previstos.

  22. Obrigado pelos esclarecimentos. Então jà falta pouco.
    A redução das operações com a pandemia até deu uma ajuda para completar essas obras sem trazer mais constrangimentos nos vôos. Imagino que seria com uma operação normal (ou seja com um numero mais importante de vôos, como em 2019…)
    E quando tudo estiver pronto, vai sem duvida facilitar as operações em condições climatéricas adversas.
    Poderemos sempre discutir o facto de ele não ter sido prolongado até ao final da pista, mas mesmo assim jà deverà ser suficiente para qualquer avião levantar vôo.
    Espero também, que traga melhoramentos em caso de forte nevoeiro, com um sistema ILS mais adaptado.
    Bons vôos para todos

  23. O taxiway continua em obra. De qualquer maneira elas têm se ser feitas. Mas no caso das condições climatéricas de ontem. Nota-se bem o constrangimento devido às obras.
    Aviões pista acima para levantar de norte par la sul. Caso do meu voo Easyjet para Paris à tarde
    O que não entendo nessas obras é ter fechado a parte do taxiway antigo que nao tinha ido para obras de prolongamento. Por se ele estivesse aberto oa avioes ja não precisavam de ir pista acima. Entravam logo e aceleravam logo do meio da pista…
    E também não percebo porque os avioes não são desviados pelo outro taxiway do lado DHL. Alguns sim. Outros não. Haverá constrangimento também
    Imagino que já não deverá faltar muito para abrir o novo taxiway que vai dar uma grande ajuda para a infraestrutura. Não obrigando as aeronaves subir pista acima. Daquelo ponto já deverá dar para levantar voo com alguma margem.

    1. Há pouquíssima informação acerca da conclusão das obras do Taxiway !. Parece que só faltam as pinturas da pista ……
      Parece ainda que o Taxiway irá abrir ainda este mês, mas não é confirmado …..

    2. Supostamente abre na próxima semana.

      Nelo, fecharam essa parte para fazer a ligação ao prolongamento, que não era possivel fazer com aviões a passar ao lado. Pelo caminho aproveitaram para repavimentar o taxiway existente, que já ficou feito sem grandes problemas.

    1. O sistema de gestão de malas claramente está a precisar de um upgrade, os KPIs há muito tempo que não são cumpridos, mas a ANAC nada faz. No controlo de segurança parece-me que é só falta de pessoal / poupança de custos.

    1. Pwra o S22 aparecem 24, em vez dos proclamados 32. Supondo que antes eram 20 movimentos

    2. Também não percebi, para W21 a capacidade é de 22 mov/h com até 22 saídas ou chegadas por hora, em S22 a capacidade é de 24 mov/h mas só podem haver entre 14 e 16 saídas por hora. Há uns tempos alguém tinha comentado que podiam haver mais obras na zona ar, mas não cheguei a ter confirmação.

      Sem o aumento do taxiway a capacidade máxima chegou a 21 mov/h.

    3. Olá a todos!
      Acompanho este blog assiduamente, e há um tópico que sempre quis abordar, em relação, ao plano de expansão do aeroporto.
      O que acham dos atuais 4 tapetes de recolha de bagagem? Eu, pessoalmente, quando por lá passo, principalmente no verão ( época alta), considero-os insuficientes face ao volume de tráfego.
      Será somente impressão minha?

    4. IMO
      São claramente insuficientes.
      Mas chegamos a um ponto que os balcões de check-in começam a escassear. Fizeram o remendo do 60-63 mas ficou por ali.
      Mais dia menos dia vamos passar mal …

  24. Boa tarde, aos demais participantes do blog !.
    Hoje, a meio da manhã, passei pelo topo norte da pista e reparei que as obras no Taxiway devem ter terminado.
    Nem máquinas nem camiões na pista, nem muito mesmo as habituais bandeirinhas na pista, a sinalizarem obras !.
    Alguém sabe, se o Taxiway já está em funcionamento efetivo ???.

    1. ) LPPR
      B) 21/10/07 00:00 C) 21/10/20 23:59
      E) TRIGGER NOTAM – PERM AIRAC AIP AMDT 004-2021 WEF O7 OCT 2021. NEW TWY E. TWY LAYOUT CHANGED. STOP BAR LAYOUT CHANGED. DECLARED DISTANCES, TAKE OFF FROM INTERSECTIONS CHANGED. LOCAL AERODROME REGULATIONS CHANGED. ILS RWY 17 LOC, MAG VAR CORRECTED.

    2. E o que é que isto quer dizer, em relação à conclusão das obras, abertura e funcionamento do Taxiway ???.
      Obrigada pela resposta, desde já !.

    3. Não esquecer que ainda falta a iluminação e as marcações no pavimento.
      Segundo o notam, parece que as actualizações terão efectividade a 7 de Outubro.

    4. A) LPPR
      B ) 21/10/07 00:00 C) 21/10/31 23:29
      E) TWY E1 TO E5, G AND RET F1 CLOSED DUE TO WIP

  25. Parece que o plano do ministro das infraestruturas é acabar com as rotas domésticas com menos de 600km, ou seja, adeus Porto-Lisboa e Porto-Faro. Até mesmo Porto-Madrid vai estar em causa.

    1. Era caso para o questionar também, acerca do grande atraso, na finalização da construção, do Taxiway do AFSC !…..

    2. Isso é daquelas coisas que se fala muito, mas até agora não se viu nenhum país implementar tal proibição em voos domésticos. Duvido que Portugal queira ser o primeiro, dado a falta de alternativas viáveis.

      Em internacionais não ouvi ninguém falar em proibições.

  26. Num artigo que já não me recordo onde li falavam que por causa da final da Champions que tinham feito um melhoramento no sistema ILS mas não tinha mais detalhe. Alguém sabe do que se trata?

    1. Parecem as obras de Sta. Engracia !. E o Aeroporto está praticamente sem movimento, imagine-se se não estivesse ! ……

    2. Com tantos aviões ingleses, se calhar já poderá estar a ser utilizado !.

  27. Numa conferência esta semana em Aveiro, a propósito da nova linha Porto – Lisboa, o VP da IP acabou por falar do prolongamento da linha até ao AFSC, perspectivando uma estação terminus para serviços de suburbanos e de longo curso. Prazos de execução é que até agora nada, mas seria muito importante que avançasse o antes possível.

    https://www.publico.pt/2021/03/25/local/noticia/comboios-alta-velocidade-vao-servir-actual-estacao-aveiro-1955866

    1. Na pratica ficam disponíveis apenas as 3 ligações à pista que ficam em frente ao terminal até o foxtrot voltar a abrir. Com isso a capacidade baixa para os tais 16 mov/h.

    2. Aterrei no AFSC, na passada terça-feira (30/4) e apercebi-me das voltas e voltinhas que o avião deu, até chegar ao terminal de passageiros. O tempo de manobras na pista, simplesmente triplicou …… Deve ser do fecho do tal caminho denominado “Foxtrot” !.

    3. Está relacionado com o fecho do taxiway sim. Isto é uma imagem de satélite de ontem:

      Pode-se ver como o prolongamento do taxiway F (taxiway à direita na foto), bem como as amarrações à pista já estão terminadas. No entanto a ligação entre o prolongamento e o restante taxiway ainda está por fazer, bem como a renovação integral deste.

      Nesta altura o que está a acontecer é que os aviões quando entram na 35 (de sul para norte) estão a usar o taxiway A (taxiway à esquerda na foto, junto aos terminais da DHL e UPS), tendo depois que cruzar a pista. Entrando na 17 (de norte para sul) fazem o percurso igual.

    4. Muito esclarecedor, o teu post, Pedro. Muito Obrigado. Ficamos a perceber também, que mais uma vez, o prazo de conclusão das obras vai derrapar novamente !.

    5. Obras terminadas ?

      Têm circulado fotos grupais de vários trabalhadores envolvidos a mencionar a finalização da empreitada

  28. Boa Tarde,

    As obras do Taxiway, estavam previstas pela Ana, terminarem no princípio deste ano (após uma anterior derrapagem de prazo, derivada a um curso de água subterrâneo).
    Alguém sabe se o Taxiway, foi já concluído ?.
    Caso não tenha sido, qual será a data de conclusão efetiva, da obra ?.

    Muito obrigada desde já, pela reposta, de quem souber deste assunto.

    1. Caro José, não sei dar resposta pois infelizmente o aeroporto tem sido uma miragem para quase todos nós! Mas ainda à dias pensava nisso!

      Pela certa não devem existir condicionantes que possam levar a atrasos na execução dos trabalhos.

    2. Da última vez que vi o estado da obra, o taxiway em si estava bastante avançado, mas as amarrações à pista e ao resto do taxiway ainda só estavam por fazer.

    3. Se calhar, por esta altura, as obras até já estão finalizadas, mas devido à pandemia, ainda não foram publicitadas …….

    4. A última vez que lá passei foi no final de Dezembo, seria quase um milagre que tivessem acabado a obra em menos de 1 mês.

    1. Só espero que não tenham parado, face à conjuntura COVID !. Estou a estranhar não se falarem nas ditas obras !.

  29. Espero que depois de tanto atraso o sistema ILS seja finamente implementado nas duas pistas com o nível máximo de certificação…

  30. Segundo a ANA no expresso deste sábado as obras estarão prontas no inicio de 2021:
    A construção do novo caminho de circulação, um investimento de €15 milhões, tropeçou em linhas de água imprevistas, que levaram à revisão do projeto e trabalhos adicionais. A ANA explica que só uma das três frentes de
    obra foi afetada. Os trabalhos foram retomados logo em agosto e decorrem agora “com inteira normalidade”. Os efeitos sobre prazos e preços “estão em fase de avaliação”. A primeira análise “aponta para a conclusão da obra no início de 2021”

    1. Estas obras, são só no Taxiway, ou também vão ampliar o próprio edifício do Aeroporto, por onde circulam os passageiros ?.

    2. Será só no Taxi, embora uma intervenção no interior do aeroporto já seja necessária.
      Na minha opinião, devia-se investir no self check-in e consequente entrega de bagagens automáticas como acontece já no Aeroporto de Lisboa. Este sistema permitira reduzir em larga escala as filas nos balcões já existentes que se vão amontoando com cada vez mais gente e que impede por vezes a passagem mais fluída dos outros passageiros que nada têm que ver com aquele balcão.
      Outro aspeto a melhorar seria também o nº de agentes de segurança no controlo de segurança. Embora existam postos rápidos, atualmente não estão todos em funcionamento pleno. Não é tão visível nesta época baixa, mas na época alta este ano foi necessário colocar sepadores móveis na parte de fora do acesso ao controlo de segurança em forma de labirinto para “render” mais…
      No lado interno do terminal dois aspetos a referir: É necessário uma atualização do mobiliário “cadeiras e espaços de lazer” com a criação de uma possível sala de fumadores. Ainda mais a referir a necessidade de um sistema uniformizado de som de atualizações de portas e de estado de voos como aquele que existe nos principais aeroportos europeus.
      É obvio que o orçamento é pouco, nada estica. As necessidades estão sempre presentes mas passo a passo tornar o “nosso” aeroporto cada vez mais prático e funcional !

    3. Para lá do taxiway, que é fundamental, principalmente seria preciso aumentar o nº de portas de embarque. A informação que tenho é que já se está a tratar disso, mas ainda não tenho detalhes. Para lá disso seriam melhorias à experiência dentro do aeroporto, alguns desses pontos (controlo de segurança, tempo de entrega de malas, etc) são medidos e quebra de qualidade pode forçar uma baixa no valor das taxas aeroportuárias cobradas, portanto acho que podemos estar tranquilos.

    4. Pedro, com a infraestutura existente, de que forma achas que se podem aumentar o nº de portas de embarque ?

    5. Face à dominicais do número de voos atuais, isso não poderia resultar no encurtar do prazo de conclusão das obras em curso ?

    6. Dificilmente, porque o aeroporto continuará a funcionar no horário normal. Se alguma coisa, com as medidas de distanciamento pode atrasar mais.

  31. Boas, em relação a este tema de problemas nas obras do taxiway, alguma novidade? não estando pronto para o Verão 2020, é um sem nº de novas rotas/frequências que ficam inviabilizadas no próximo Verão.

    1. Até Novembro devem sair os limites de capacidade para S20, aí já devemos saber quando é que o aumento do taxiway ficará operacional.

  32. Parece que temos problemas na expansão do taxiway. Segundo o Jornal I águas não detectadas no estudo inicial interromperam o andamento da obra. Ao que tudo indica vão ser precisos trabalhos adicionais o que põem em causa a inauguração em Abril de 2020. Parece que estamos com azar. Pelo menos que esteja pronto para S20.

    1. Não consegui encontrar o artigo, só na capa, se alguém tiver e conseguir partilhar seria ótimo.

      De resto, esperemos que não signifique um atraso significativo nos trabalhos.

    2. Ou seja, há uma interrupção numa das partes da obra, e o resto continua como normalmente. A ver como é que isto se resolve, era importante que não atrasasse muito para não perder o efeito positivo em S20.

  33. Obras no aeroporto Francisco Sá Carneiro. “Um remendo de 15 milhões”
    Desiludida com as obras de ampliação do taxiway do aeroporto Francisco Sá Carneiro, no Porto, a Associação de Pilotos de Linha Aérea avisa que a intervenção não vai resolver os problemas de uma estrutura que está a prejudicar a economia do Norte do país.
    “Um remendo de 15 milhões”. A Associação de Pilotos de Linha Aérea (APPLA) resume assim a intervenção anunciada pela ANA/Vinci no aeroporto Francisco Sá Carneiro, no Porto. O objetivo da obra é ampliar o taxiway paralelo, a pista que permite aos aviões dirigirem-se rapidamente ao terminal, mas a obra não prevê um taxiway na extensão da pista principal, o que para os pilotos “não resolve os problemas de operacionalidade do segundo aeroporto do país”.

    Em entrevista à Renascença, o comandante José Estima, da APPLA, alerta que sem um rápido acesso ao terminal, o aeroporto Francisco Sá Carneiro “perde, a cada dez minutos, quatro ou cinco movimentos (aterragens ou descolagens)”.
    https://rr.sapo.pt/extralarge/156582/obras-no-aeroporto-francisco-sa-carneiro-um-remendo-de-15-milhoes

    Não estão a exagerar nem nada os pilotos? Quando falam de Bilbao insistentemente quando tem metade dos passageiros do Porto…
    Acho ainda particular piada ao facto de dizerem que a Emirates só vem po Porto porque Lisboa está saturada.

    1. Completamente absurdo, não tem ponta por onde se lhe pegue. Mas enfim, já quando se inaugurou a aerogare estes senhores acenaram com o fantasma da segurança porque não havia taxiway paralelo até ao final da pista, não surpreende.

    2. A comparação com Bilbao afinal é mesmo retirada de um conto de fadas de acordo com um post no skyscraper:
      “O aeroporto de Bilbau tem uma pista LDA (Landing Distance Available) com 2140 metros; O Aeroporto do Porto tem uma LDA de 3030 metros!! São só 900 metros de diferença para mais!
      Quanto à Taxiway do Porto, a sua extensão após estas obras irá até aos ±2440 metros de pista LDA após a cabeceira sul, ou seja, ultrapassando em ±400 metros Bilbau e os seus 2140 metros LDA!
      Na maioria das situações 2400 metros dá para os aviões wide-body saírem logo e não irem fazer o retorno ao final da pista!”

  34. Com o fim das obras de expansão do taxiway, previsto para dezembro deste ano e bem a tempo de S20, prevê-se uma corrida aos slots das horas mais movimentadas?

    Ou seja, o pouco espaço disponível a determinadas horas do dia já está a afastar novas rotas e frequências?

    1. Não me parece, salvo casos excepcionais tem sido possivel acomodar em outros horários. Imagino é que possam haver mudanças de horários para aproveitar horas de ponta ou ajustar ligações.

      Mas última vez que vi, os slots novos só estarão disponíveis a partir de Maio.

  35. Por acaso alguém saberá, quando reabrirá a estrada que dá acesso ao túnel do aeroporto ?.
    Mto obrigado pela(s) resposta(s), desde já !.

    1. Estará fechado de 5 de maio até 5 de dezembro. Por isso só para o próximo ano com algum atraso que possa ocorrer

  36. Não, dividir a operação nunca é mais barato tem de se duplicar muitos serviços e abdica de economias de escala.

    Para além eu não tenho a certeza bem pelo contrário que os níveis de crescimento dos último anos se vão manter, o porto não é hub prespectivar algo acima dos 40 milhoes é futurismo na minha opinião com elevadíssimo nível de incerteza.

    A grande parte dos destinos normais que o porto não tinha já se encontram cobertos, sem hub não estou a ver como é que vamos chegar a valores dessa ordem de grandeza.

    A pista que lá está com mais algumas obras de táxi deve chegar aos 40 movimentos hora. Até mais.. isso mais que duplica a capacidade do aeroporto.

    Caso seja preciso seria possível colocar mais uma pista de 2500 m que voltaria a praticamente duplicar a capacidade do lado ar muito mais que a região precisa, agora e no futuro maio o menos longínquo.

    1. Os serviços não se duplicam, complementam-se ou servem zonas diferentes e dão emprego e promovem sectores da economia diferentes a médio e longo prazo.
      Dei o exemplo CDG+ORY e outros.
      Quanto ao tema de economias de escala, dá pano para mangas, no entanto prefiro ter uma economia de escala com 2 aeroportos bem posicionados do que com apenas 1 que não é bom para todos, apenas só para alguns.

      A escala de Portugal é sempre inferior à de Espanha, mas dividindo consegue fazer algo maior do que a soma das partes.

      Não, não se pode ter um aeroporto em cada terra, mas pode ter-se 2 aeroportos que sirvam bem muitas terras.

      A centralização já deu o que tinha a dar.
      A entropia do universo é crescente.

      Em Portugal ninguém quer investir em milhares de km ferrovia nova, logo só com a existente se pode “trabalhar”. Um aeroporto é mais barato que muitos kms de ferrovia, mas a electricidade é o futuro.
      É por isso que Ovar é bom. Está muito perto do OPO e serve muitos lugares. No fundo, é o equivalente a OPO ter 2 terminais que distam 44km para vários milhões de pessoas.
      Aterrar em Ovar e ir a 170km/h até ao Entroncamento dá logo outra dimensão ao turismo no centro.

      A AMP precisa de escala até Aveiro e mesmo Coimbra.
      2 horas de Aveiro até OPO é muito tempo. para quem chega ou parte.
      De Aveiro/Coimbra, um avião em OPO às 7h00, adeus noite dormida.
      Isto vale mais que a economia de escala. E os turistas não são todos ricos.

      Por essa ordem de ideias, de perder escala, Gatwick teria de fechar operações, BGY teria de fechar, VRN teria de fechar, STN teria de fechar, CGN teria de fechar, e tantos outros teriam de fechar.

      Na verdade é exactamente ao contrário. França e Alemanha têm nos seus aeroportos e também AMS com BRU, uma excelente forma de descentralizar operações/oferta para dar escala geográfica e demográfica a toda a sua economia, isso sim é ganhar escala interna e externamente. Porque pelo ar a escala há sempre. Haja bons preços que a escala aparece do mundo inteiro.

      E mais, sem povoar com bébés e novos habitantes o interior e centro, não há escala que resista. O verdadeiro problema é esse, existe um problema demográfico em Portugal, que nem com imigrantes se resolve, e isso condiciona a escala interna da economia.
      Portugal já podia ter 12 ou 14 milhões de habitantes mas não tem por todas as dificuldades que passou desde o 25 de abril.
      Portugal tem mais turistas por ano do que habitantes residentes.
      O turismo é o futuro. O que nos resta, porque não temos dimensão para competir na maioria das outras coisas. Já perdemos esse barco.

      Portugal precisa de baixa entropia regional até Espanha e temos de dar ferramentas às regiões para o seu desenvolvimento moderno.

      Veja-se o caso dos CTT e dos bancos que correram a fechar balcões por causa da falta de escala. É reforçar a desertificação e abandonar as pessoas, para não haver argumentos de escala e desistir de investir por causa dos números.

      O OPO está mais perto de Madrid do que LIS, no entanto fazem de LIS o centro de operações. Porque os 3 milhões da AML estão mais juntos que os 2 milhões da AMP.
      Os horários em LIS não são pensados em função do OPO ou de Coimbra ou dos hub’s intercontinentais na Europa, por exemplo.

      Aliás é exactamente por isso que é preciso Ovar, para haver muito mais saídas antes das 11h00 em Portugal, para se chegar antes das 12h00 ao centro da Europa.

      Se Portugal tem um autentico muro colossal no interior até Espanha, tem de dar “ferramentas” ao interior, e vejo Ovar-Aveiro-Viseu-Coimbra como catalizadores dessa mudança no futuro.

      O OPO cumprirá essa função lindamente a norte do douro, mas a sul será mais difícil.

      Ter apenas 2 aeroportos (+ Faro) com boa oferta na aviação é pouco para Portugal. É bom para as grandes cidades, mas pouco para Portugal.
      Beja foi um completo erro. Ovar não é.

      Um turista em Ovar quer visitar o centro e o Porto.
      Um turista em OPO “só” quer visitar o Porto.

      40 milhões, daqui a 30 anos, e não se sabe o desenvolvimento da aviação nem da península ibérica, podem acontecer.

      Nesse contexto, prefiro 30 milhões no OPO e 10 em Ovar.
      Isso significaria ganhos para regiões diferentes.
      Significaria uma entropia socioeconómica não centralizada no OPO. O que seriam óptimas notícias para Portugal, algo que nunca tivemos e que Espanha tem em várias regiões, por exemplo.

      Mas há tanto por fazer em tantos sítios e tão atrasado, que sem dinheiro, discutir este assunto é complexo e não se sai do sítio.
      E recuperar o tempo perdido é muito difícil se não se tomarem decisões muito inteligentes.
      Desmantelar ferrovia foi o pior erro das últimas décadas.
      Ovar + Ferrovia faz andar mais depressa, principalmente todo o centro.

      Quanto ao problema de Ovar ser aeroporto NATO, há vários exemplos na Europa que passaram a ter apenas aviação civil, e para os aviões da FA que temos, não são precisas muitas bases. Faça-se um bom alargamento em Monte Real e noutras, que chega perfeitamente.

      Continuo a dizer, na minha opinião, OPO + Ovar + Ferrovia é o futuro. 87 minutos de transfer. 20 milhões de habitantes. Um futuro melhor acima do Mondego e até Salamanca.
      É fácil, barato e dará milhões sustentáveis.

      Este assunto é complexo e muito abrangente.
      Era a minha opção, por dezenas de motivos.
      Depois disto só investiria em “milhares” de kms em ferrovia com túneis.

      A Noruega dá-se ao luxo de construir túneis de 30 km por baixo do mar. E em terra são centenas deles.
      Nem vou falar do Japão ou Coreia do Sul e China.

      Ou aproveitamos a força de Espanha, ou estamos perdidos.

      Não é com visão pequena que se vai longe.
      Saudosos nossos descobrimentos.

      Ao passo que Portugal anda e decide, estamos perdidos e para trás há muito.
      Ai que saudades dos trolleys.

      Por aqui me fico.

    2. Diga o que disser será sempre melhor, mais eficiente e mais barato ter um aeroporto com 40M pax do que dois com 2 com 20M pax cada.

      Além disso de Ovar o AFSC distará nem 30 minutos com ferrovia.

    3. Exatamente, o nível de crescimento económico e demográfico a que teríamos que assistir para a região esgotar o AFSC e precisar de outro aeroporto seria digno de qualquer megacidade chinesa. Não vai acontecer. E não é um 2º aeroporto que separa esse crescimento da realidade.

      Se o objetivo é desenvolver a região sul da AMP e o Centro de Portugal, há seguramente outros investimentos que se podem fazer para chegar lá. Se o problema é o tempo e a acessibilidade ao AFSC, mais uma vez, há outros investimentos que se podem fazer e com muito menor custo que um aeroporto.

      Recomendo ver o caso dos aeroportos galegos, que são fruto de uma época em que as comunicações terrestres eram muito pobres, e ver quão eficiente é esse modelo nos dias de hoje com comunicações terrestres decentes. Ou olhar para o caso de Milão, e ver quão abaixo está o mercado aéreo lá comparado a outras cidades europeias equivalentes com apenas 1 aeroporto.

    4. @Joao
      Sim, tem razão. Um champô Pantene 500ml de 1 euro é sempre mais barato que 2 champôs Loreal 375ml de 0.85€.
      Se não percebeu, eu explico: 2 champôs deixam mais gente feliz. No litoral e no interior.
      Se vem com a matemática exacta para justificar preço e eficiência sem o olhar social, geográfico e coesão territorial, estamos conversados.
      Não gosto de torres com apartamentos de 20 metros quadrados e quando os estádios estão cheios é muito barulho.
      2 eficientes valem mais que 1 eficiente.
      Numa inundação, quantos mais canais de escape, melhor.
      Basta um grande terramoto num aeroporto em Lisboa para depois dizer que podia existir mais um a norte.
      Bem sei que toda a gente pensa no dinheiro e no custo-benefício. E Portugal é um mendigo.
      Não conte comigo para contar tostões para ganhar medalhas económicas. Prefiro coisas bem feitas, liberdade e bem estar universal.

    5. Força, avance então com fazer um aeroporto em cada freguesia para que todos fiquem contentes. Correu mesmo bem com as auto estradas e as freguesias a la carte.
      O investimento tem que ser feito com pés e cabeça, principalmente quando é com o dinheiro dos outros como é o caso das obras do estado.

    6. Vocês estão convencidos que o aeroporto vai ultrapassar a fasquia dos 20M/ano? Para a dimensão que o País e a região Norte têm não creio….

    7. Miguel não sei se lá chega, prever o futuro de forma absoluta é muito difícil.
      A minha aposta é que chegue aos 15 milhões e entre numa fase de consolidação.
      Não é só o turismo mas também algumas empresas e emprego algo diferente do que costumávamos ter, e que é mais internacional…
      Agora se chagamos aos 20 milhões… não sei..

    8. Nos últimos 10 anos (desde 2009) o aeroporto cresceu ao ritmo de 11,6% ao ano. No mesmo período a média anual do crescimento da economia, em Portugal, foi menor do que 1%.
      Desde 2014 que o PIB está a crescer a uma média ligeiramente superior a 2%, ao ano, e prevê-se que nos próximos anos continue a crescer ao mesmo ritmo. Assim, e ainda que o crescimento anual de passageiros reduza para metade, do que foi registado desde 2010, o aeroporto vai ultrapassar os 20 Milhões, em 2029. A IATA tem uma previsão média anual de crescimento, do transporte aéreo, no mundo, de 3,7% até 2037.
      É uma previsão, e todas as previsões, a longo prazo, contêm uma margem de erro elevada. Mas é uma previsão com pressupostos prudentes, pelo que eu diria que, sim é bastante provável que o aeroporto ultrapasse os 20 Milhões de passageiros até 2030.

      O aeroporto com a execução dos planos de expansão previstos pode acomodar, sem grandes problemas, esse crescimento. Julgo mesmo que poderá ir aos 30 milhões, desde que seja ampliada a gare, construídos mais acessos à pista e efectuada uma ligação à rede ferroviária, que já consta do PNI 2030.
      A ligação à rede ferroviária é mesmo muito importante. Quem conhece muitos dos aeroportos, no centro da Europa, sabe muito bem do que eu estou a falar.

  37. A expansão do AFSC preocupa-me. Mas quando penso em expansão, tento pensar num horizonte de 30 ou mais anos e em capacidade acima dos 30 milhões de passageiros, com picos de 40 milhões.
    E nesse horizonte/capacidade vejo limites no AFSC.

    Para expandir a capacidade no AFSC ou AMP para um novo século de aviação moderna de alta capacidade, só vejo uma solução:
    Transformar o aeroporto militar de Ovar.
    Não vi ninguém aqui falar dessa opção, para adicionar ao AFSC, mas penso que nos próximos 30 anos essa solução terá de se colocar como a melhor hipótese para todo o norte e centro de Portugal.

    O Porto e Norte de Portugal precisam no futuro de uma solução do tipo ORY-CDG. E não vejo melhor solução que combinar Ovar com OPO, principalmente devido às grandes restrições de espaço que existem em Pedras Rubras.

    Os fortíssimos argumentos da base de Ovar são:

    1.Espaço para aeroporto de 2 pistas paralelas
    2.Em conjunto com o OPO-AFSC seriam 3 pistas
    3.Todo o quadrante Noroeste da península ibérica passaria a ter 3 pistas de excelente qualidade
    4.Possibilidade de construção de aeroporto altamente eficiente
    5.Capacidade para atrair tráfego de MAD e LIS
    6.Muito fácil interface com estação ferroviária de Maceda
    7.40 minutos por ferrovia de Porto Campanhã e 40 minutos para Aveiro
    8.Muito poucos terrenos para expropriar
    9.Estação ferroviária de Maceda dista apenas 1000m da pista
    10.Horários da ferrovia das 05h00 até às 00h00 para Porto-Campanhã na linha Porto-Aveiro.
    11.Obras de construção do Terminal + 2 pistas muito facilitadas e económicas
    12.Zona de influência conjunta OPO+Ovar de alto valor económico, principalmente para as zonas industriais do distrito de Aveiro, Coimbra e Viseu.
    13.Com 3 pistas (1 OPO + 2 Ovar) o Norte de Portugal passaria a ter uma muito maior força na península ibérica, criando condições para atrair tráfego, captando rotas e quotas que agora são de MAD e LIS
    14.Capacidade do Porto passar a ser HUB alternativo a LIS, com rotas exclusivas de origem no Norte, para equilibrar a oferta da TAP e concorrentes
    15. O transfer de OPO para OVAR é possível em transportes públicos de alta capacidade em 87 minutos (comboio+metro)
    16.Desenvolvimento do eixo Porto-Aveiro em sintonia socio-económica
    17. Ovar e OPO distam apenas 45km. Igual distancia a ORY-CDG, menor que DUS-CGN, metade de MXP-BGY, 65% de VIE-BTS, apenas mais 15km que TXL-SXF (30km), e menos que JFK-EWR (58km)

    Esta solução é, de longe, a melhor solução de futuro para todo o Norte e centro de Portugal. De um futuro a 30, 50 ou mais anos, para todo o tipo de rotas e aviões. E tenho a absoluta certeza que seria altamente atrativa sob todos os pontos de vista.

    E com altas vantagens económicas e sem grandes impactos ambientais, uma vez que as alterações na base militar de Ovar são fáceis, rápidas, de muito pouco impacto na envolvente e de construção económica.

    É uma solução onde todos ganham, praticamente em todo o Noroeste ibérico, colocando-o num patamar onde merece estar com os seus 20 milhões de habitantes de Salamanca à Coruña

    Com esta solução, o Porto e Nortoeste peninsular ficarão preparados para 50 anos ou mais de grande capacidade para a aviação civil com altos ganhos económicos para todos.

    1. É uma alternativa, e o atual aeródromo da Maia passaria a um aeroporto privado do Porto (os jatinhos passariam todos a ir para lá, como em Cascais/Tires para LIS).
      Outra é ampliar o aeródromo de Viseu para 3000 metros (alternativa a OPO) e o de Coimbra também, passando Coimbra a ter um aeroporto, que bem precisa, é daqueles investimentos que já deveriam ter sido feitos desde sempre e ser vendido como destino Coimbra/Centro Portugal e não Porto Sul ou Lisboa Norte…

    2. Relembro que a ANA tem o exclusivo num raio de 150 Km de cada Aeroporto seu.
      Praticamente não sobra nada.
      Já sobre o Aeroporto de Viseu este com as últimas obras que lá foram efectuadas já lá recebem muitos aviões pequenos inclusive para o Alto Douro Vinhateiro

    3. O AFSC pode levar com uma segunda pista e crescer bem para lá dos 20 Milhões de PAX sem sequer precisar dela. Não seria o primeiro do mundo, Gatwick tem perto de 40 Milhões por exemplo.
      É preciso é acautelar desde já os terrenos para isso. Um novo aeroporto não faz grande sentido.

    4. Concordo com o João, não faz muito sentido estar a pensar num segundo aeroporto quando no AFSC há espaço de sobra, basta acautelar.

      A certa altura o Nuno até fez uns desenhos onde se via bem a quantidade de espaço que há, nomeadamente entre o terreno atual e a A28.

    5. Meus caros, a questão é mais abrangente. Sim, 2 pistas em AFSC melhora muito, o problema é a falta de versatilidade e utilização flexível.

      Sim, é possível fazer AFSC chegar aos 40milhões, mas para quê fazer um upgrade para funcionar com atrasos e a rebentar pelas costuras?
      Basta haver um grande greve, um problema com drones, um acidente gravíssimo nos arredores ou no próprio aeroporto que todo o Norte pára o tráfego e tudo é desviado para Espanha ou LIS.
      Não faz sentido.

      Tenho grandes dúvidas se Ovar não fica mais barato que o upgrade para duas pistas em AFSC.

      AMS já vai em 5 pistas! MAD em 4
      Só o tráfego USA-MAD é 10 vezes superior a LIS por ano.
      Com o A321LR a ser standard, o tráfego aumenta facilmente em todo o mundo.
      Os 40 milhões serão o standard por ano daqui a 40 anos. Façam-se os investimentos que o norte tem esse potencial.
      Costumo dizer que a península ibérica tem potencial para ser uma França ao sol. É preciso ter essa visão.

      A questão é mais profunda e de visão mais longínqua.
      É uma questão de entropia regional e redução da desertificação do interior a partir do eixo Porto-Aveiro, ou seja, alargar a área de influencia geográfica baixando a entropia das acessibilidades praticamente até à fronteira, com enormes vantagens no alargamento da AMP até Ovar e ganhos socio-económicos e de competitividade no centro.

      Aveiro é importante e estar a 40 minutos de um aeroporto também.

      Porto + Aveiro + Leixões + Ferrovia fortalece muitíssimo o norte ibérico e dá-lhe força para o futuro. Um bom futuro.
      Viana/Braga precisa do OPO. Aveiro/Coimbra precisam de Ovar.

      Um aeroporto do tipo Lyon-LYS com gare TGV é o ideal para Ovar, ou se quiserem, um mini LYS ou mini MUC ou um STR.
      LYS tem 2 pistas e ligações para toda a França e Suíça.

      Pensar que o AFSC aguenta bem os 40 milhões é querer pôr stress em tudo. Não concordo. Não sou adepto do stress e multidões enlatadas. Veja-se os atrasos em LIS!

      É por isso que CDG+ORY é o que é.

      A versatilidade, flexibilidade e eficiência faz poupar muito dinheiro, tempo e stress.

      Até mesmo, não sabemos, com problemas climáticos no sul de Portugal daqui a 50 ou 100 anos, o norte tem de estar preparado para mais tráfego e de acesso a mais gente e regiões.

      Baixar a entropia regional é absolutamente crucial para todo o norte, conforme existe entre DUS e CGN, por exemplo, ou AMS e BRU.

      Só com baixa entropia geográfica nos acessos é que a economia evolui mais favoravelmente sem necessidade constante de investimentos avultados.

      Para mim, OPO + Ovar com boa Ferrovia é investimento talvez para 100 anos para quase metade de Portugal + Galiza.

      E não é caro. E é excelente. Na minha opinião, uma solução muito melhor e com mais qualidade do que LIS + Montijo.

      Sem mais tráfego, ao nível das grandes regiões europeias, o norte e centro ficam para trás irremedialvelmente.

      Já há muito que deveria existir ferrovia Aveiro-Salamanca a 160km/h mínimo.

      Quem vai à Austria, Rep.Checa, Eslováquia, Hungria, Alemanha, percebe bem o quão é importante e fundamental a ferrovia, que dá acesso a tudo de forma barata e eficiente.

      É por isso que Ovar é boa solução, porque fica a 40% de distancia entre Corunha e Faro e aprox. em linha com Madrid e consegue juntar talvez 20 milhões de habitantes + turistas, sem canibalizar LIS.

      Na minha opinião é a solução mais sensata para os próximos 100 anos.
      Mas talvez não se realize. Como é normal em Portugal.

    6. Três questões.
      1ª – O Aeroporto de Maceda é um Aeroporto NATO. Não sei se eles aceitariam ter no seu interior entidades civis, além disso eu não acredito mesmo nada que o Aeroporto do Porto cresça indefinidamente. Os meus 80 anos não me vão permitir acompanhar o que aqui está a ser escrito sobre o aumento de tráfego, mas enquanto o meu corpo me autorizar irei acompanhando o que aqui se escreve com muito gosto.
      Concordo assim que deve ser um único Aeroporto.
      2ª – Os movimentos hora hoje não são maiores devido a não ter um taxiway a todo o comprimento da pista.
      Um exemplo que faz diminuir o número de voos por hora.
      Os aviões no AFSC podem aterrar num sentido ou no inverso dependendo dos ventos.
      Além disso como o taxiway existente não é a todo o comprimento da pista, os aviões maiores só param depois de meia pista e se o sentido de aterragem for aquele em que já passaram as saídas existentes, os Pilotos têm de virar muito lentamente na pista, já que a mesma não foi feita para aviões lá virarem o sentido de marcha. Isso obriga a outros aviões a terem de andar às voltas até a pista ficar livre.
      Depois do taxiway estar completo com as devidas saídas já construídas o Aeroporto fica com a mesma possibilidade do de Lisboa atualmente.
      Aterra um, sai no fim da pista ou antes conforme o tipo de avião e levanta logo outro e assim sucessivamente.
      Relembro que esta solução só se aplica aos aviões mais pesados, porque por exemplo os da Ryanair aterram em cerca de meia pista.
      3ª – Linha Aveiro Mangualde
      Esta linha não faz sentido e porquê?
      Mercadorias – Os comboios de mercadorias só têm de andar cerca de 30 Km e sem necessidade de inverter a marcha a partir de 2022, porque nesse ano entrará em funcionamento a concordância da Mealhada.
      Presentemente todos os comboios de mercadorias vindos ou para Espanha são só espanhóis, sendo um de produtos para rações vindo do Porto de Aveiro (cheio) e para o Porto de Aveiro (vazio). Presentemente invertem a marcha aqui na Pampilhosa. Serviço Takargo.
      Sucata para Siderurgia da Maia às segundas e sextas com sucata e retorno com varão de ferro. O das quartas-feiras é para a Siderurgia do Seixal. In vertem a marcha aqui na Pampilhosa. Serviço MEDWAY.
      Lembro que a União Europeia num estudo que fez elegeu a linha do Douro como um dos destinos para ligação desta linha a Salamanca. Daria uma grande alma ao Porto de Leixões.
      Vão-se gastar cerca de 666 milhões de Euros quando existem outras linhas a precisar de renovação integral.

    7. O rodisios levantou um tema interessante e os argumentos que apresenta fazem algum sentido.

      No entanto creio que empancam numa questão muito simples que é o potencial de crescimento do AFSC. Sim, os crescimentos têm sido assinaláveis e há um potencial de crescimento ainda muito significativo, mas estar a pensar já, mesmo que a muito longo prazo em 30 ou 40 milhões de passageiros é completamente irrealista.

    8. Alerto que Ovar é um Aeroporto Nato, mas não é um Aeroporto Militar como os outros..
      Este Aeroporto tanto quanto me contaram quando andei em serviço pela zona já quase no final da construção e já com Polícia Aérea na Portaria.
      Belos tempos em que pude andar de bicicleta na Pista.
      Este Aeroporto como aliás o de Porto Santo tem Búnkers para os aviões.

    9. A questão é que o AFSC tem espaço para crescer bem para lá dos 40M pax como já aqui foi demonstrado.

      Há espaço para uma segunda pista bem como para um segundo terminal. Segundo as conversas tidas abaixo duas imagens:
      Uma tirada do anterior plano de expansão do aeroporto e já com taxiway a todo o comprimento do mesmo bem como a quase duplicação da gare de passageiros:

      Outra “feita no paint” com um segundo terminal bem como uma segunda pista “a vermelho”.

    10. @ João e @ João Ferreira

      Eu não tenho dúvidas que a expansão do AFSC é boa.
      A questão é que priva o excelente acesso a uma boa parte de Portugal que precisa dos turistas e de desenvolvimento.

      O que quero focar é que prefiro a pista 2 em Ovar, pelas razões que disse.
      Ou se quiserem, em 3 pistas, prefiro 1 OPO + 2 Ovar
      Mas concordo que o AFSC tem espaço para duas e consegue aumentar para mais movimentos/hora. Embora ache que essas obras no OPO devem custar o mesmo que abrir Ovar ou pelo menos mais de metade de Ovar.

      A vantagem de Ovar é a valorização e grande ampliação da AMP, a todos os níveis, chegando a outras também.
      A 2ª pista do OPO não faz isso tão bem. As pessoas de Coimbra dirão isso. Em Ovar iam gostar. Coimbra-Ovar a 112km/h são 45 minutos.

      Mais: se o norte quiser 3 pistas acho que é preferível
      1 OPO + 2 Ovar, do que 2 OPO + 1 Ovar. Também é possível 2 + 2.

      Eu faria o seguinte com cuidado no dinheiro:
      – taxiway total no OPO
      – alargamento total do terminal principal OPO para mais aviões
      – construção de Ovar + ferrovia/gare “tgv”
      – criação linha regional expresso CP a cada 40min. (Porto-Gaia-Ovar-Aveiro-Coimbra) para 300 passageiros sem lugares marcados a 3€ preço fixo.
      – depois, conforme necessário, upgrade OPO, pista 2, e upgrade Ovar ou vice-versa.

      Portugal está no mesmo horário que Londres e Dublin e 1 hora atrás de MAD/BCN. Às 6h00 Madrid já tirou quota de mercado ao Porto.
      O Porto, para ganhar dimensão tem de emitir muitos vôos de manhã, quer para a Europa, quer para os EUA, e ter destinos “exclusivos”, senão fica refém das escalas na Europa ou LIS.

      Como é que se faz isso até às 10h00/11h00 de Portugal?
      Complicado. 2 pistas é bom, mas 3 é melhor.

      Se o Porto começar a emitir e receber de/para a América do Norte para vários destinos até LAX, lá se vai a capacidade na parte da manhã.
      É difícil ganhar quota na Europa, possível mas difícil.
      O nosso foco deve ser nas Américas e África.
      E isso, no meu ponto de vista, exige 3 pistas.
      Para os Canadianos e toda a América do Norte o OPO é uma excelente escala para toda a África com A321LR.
      Com 3 pistas, mais de 10 aeroportos na América podem emitir para cá sem qualquer problema de mercado. E eram frequentes, não tenho dúvidas.

      Sem capacidade de movimentos/hora, lá se vai o norte.

      Senão, o OPO continua a perder todo o tráfego para LIS, MAD, LON e DUB, etc.

      Mas isto sou eu a pensar numa solução mais optimizada para o futuro.
      Não creio que quem decidir no futuro vá pensar desta forma.

    11. rodisios, compreendo, mas… infelizmente não é tão simples assim.

      Uma das coisas que faz um aeroporto competitivo é as frequências e os destinos. quanto mais frequências e destinos tiver mais atrativo este é.

      Exemplo atrai mais passageiros um aeroporto que tenha para o destino B duas frequências diárias do que apenas 2 semanais, a liberdade de horários que permite é um dinamizador da procura.

    12. continuação….
      exemplo clarissimo disso é a situação aeroportuária do nordeste peninsular, a Galiza com os seu 3 aeroportos tem extrema dificuldade em manter rotas internacionais nestes, porque teimam em concorrer entre si em qq rota com o mínimo de viabilidade acabam por ter poucas frequências e eminentemente sazonais, que não lhes permite consolidar essa oferta.

      O resultado disto foi que neste momento o principal aeroporto direto internacional da Galiza é o Porto.

      As pessoas naturalmente equacionam os tempos totais de viagem e muitas vezes um voo direto num horario conveniente mais que compensa 1 ou 2 horas de automóvel. vs um voo em ligação num horário menos conveniente.

      claro que isto não escala para sempre e grandes cidade não tem qq dificuldade em encher 2, 3, 4, aeroportos todos eles com muitas frequências focados ate em mercados distintos. Mas isso não é a situação de portugal ou da sub região centro norte/ nordeste somos pouco mais de 4milhoes a viver na grande região a 120 minutos do aeroporto. E já com sobreposição com os aeroportos de Lisboa e da Galiza.

      Relembrando que Paris ou Londres tem mais que a população de Portugal com um muito superior poder de compra.

    13. @nunopinheiro

      A questão é essa:
      O norte ibérico precisa de voos frequentes, de boas rotas, de turistas, de população, desenvolvimento, para ter dimensão e ser atrativo durante décadas.
      É difícil, mas pode acontecer no futuro haver mais milhões de pessoas no norte ibérico.

      Nesse sentido o Porto podia ser vendido como “OPO+Ovar” à semelhança de Stutgart + Karlsruhe , 1 + 1 pistas, ou ZRH + BSL , ou TXL + SXF, com pouca distancia entre os terminais.
      No meu ponto de vista, uma solução assim punha o norte e centro a funcionar melhor, talvez com 30M-40M pax estáveis por ano, sem perder rotas importantes.

      E sempre com a tal disponibilidade de pistas para muitos movimentos em poucas horas da manhã sem sofrer de stress.
      Acho que funcionaria melhor para quem viaja e para a economia regional cá dentro.
      Para mim, é determinante ter bons horários e frequências antes das 14h00, para tudo isto acontecer.

    14. Obviamente que qualquer região beneficiaria de mais voos, só que a questão é que os voos não se colocam simplesmente por haver capacidade aeroportuária, colocam-se por haver procura para eles. Veja-se o caso da Galiza, por exemplo. O AFSC só com uma pista provavelmente conseguirá um movimento horário, “sem stress”, entre 40 e 50 movimentos por hora. Mais do dobro do que têm agora, e bem mais do que a procura atual e das próximas décadas exige.

      Com essa magnitude de movimentos, entre as 5h e as 14h (embora eu não entenda a questão das 14h), daria para qualquer coisa como 350 – 450 movimentos. Para se ter uma ideia, a Iberia teve uma média diária de movimentos no seu hub de Madrid inferior a 350. É uma capacidade brutal! E aí voltamos ao mesmo, sem um boom económico e demográfico digno de estudo, a região não vai precisar de tal capacidade aeroportuária nas próximas décadas.

    15. @Pete351

      A questão das 14h é importante para as ligações para o resto do mundo.
      A grande maioria dos vôos intercontinentais que partem dos hubs europeus tem partidas, quer para as Américas quer para a Ásia, sensivelmente até às 17h00 locais.

      Para haver tempo de ligação + o tempo de voo OPO-hub europeu, têm de existir mais vôos da parte da manhã pelo facto de Portugal estar 1 hora atrás do resto da europa.
      Isto se o OPO não fôr emissor directo para esses destinos noutros continentes.
      Os vôos de manhã para a europa também potenciam os stopovers para os americanos que vão para o centro da europa.
      Temos muito a ganhar com eles.

      Uma muito boa capacidade (mov/hora) do OPO antes das 14h00 é muito importante, e não parece, para poder gerir as “suas rotas exclusivas” como também aproveitar ser refém dos hubs europeus sem os passageiros de origem OPO perderem as ligações a muito bons preços.

      Na prática, são 4 horas de atraso para voos importantes na europa em qualidade/preço, isto é, 2h30 voo + 1h00 GMT-1 + 1h00 embarque/desembarque (sem atrasos).

      A capacidade concentrada em poucas horas da manhã é bastante importante para Portugal, e em particular para o OPO.
      É por isso que Ovar daria alguma folga na gestão “das 3 pistas”.
      Ainda há uns dias passei em Ovar de comboio a 160km/h e de facto há lá espaço para se fazer uma boa gare, e percebe-se que as pessoas de Coimbra e centro iam gostar muito e utilizar muito. Tenho plena certeza que seria um sucesso. Lento e gradual, mas seria. Puxaria investimentos para aquelas zonas industriais.

      Com o desenvolvimento de África, e esperemos que o seu crescimento seja saudável, o OPO pode bem vir a precisar dessa capacidade para as rotas, América-OPO-África em A330 ou A321LR+A321LR , para gerir os fluxos europeus com escalas talvez mais de manhã, e os Americanos e Africanos mais da parte da tarde.

      A procura é importante para determinar a oferta, mas por vezes basta um bom horário a um bom preço para fazer aumentar a procura em muitos % só pelo facto de ser prático para muito mais população, não só na distancia como nos horários.
      Por exemplo, um voo às 8h00 com metro/ferrovia capta muito mais gente que o mesmo voo às 6h00 sem metro/ferrovia. O mesmo é válido às 14h00 ou 20h00.
      Aí, a oferta apareceria num instante e o OPO já teria de estar preparado para isso.

    16. OPO já tem metro e no PNI 2030 já consta a ferrovia pesada.
      Pelo que o cenário das 8h com metro/ferrovia irá verificar-se aqui.

      Tirando o facto de haver quem queira um aeroporto à porta de casa continuo a não ver qualquer beneficio real em termos um novo aeroporto internacional a 50kms do actual. 50 kms que representam 45 minutos de carro e nem isso numa futura ferrovia.

    17. E onde é que esta essa empresa que vai fazer do OPO um HUB para ligações USA África??
      Perto do porto já temos Madrid Ibéria, Lisboa TAP e Marrocos RAM.

      Se aparecer alguma empresa disposta a torrar dinheiro nesse negocio podemos falar, sem esta não vale a pena sequer pensar nisso.

    1. Passando de 20 para 32 movimentos, quer dizer que poderá, por exemplo à 1a hora , voo das 6h da manhã, em vez de 10 partidas, poderá passas a 16?

    2. Quer dizer que podes ter até 32 partidas / chegadas / ambas numa hora. Não precisas de dividir a meio entre partidas / chegadas. Repara como amanhã tens 17 saidas de passageiros entre as 6h e as 7h, por exemplo.

      Por outro lado, o terminal e o resto do sistema tem que ter capacidade para absorver pontas de 32 movimentos, que não tem neste momento.

    3. Acho que esse vai ser o grande problema se o terminal consegue absorver tão grande crescimento. Se não for acautelado desde já essa questão, este tipo de obra desde o seu projecto ate ao fim de execução nunca demora menos que 3 anos.

  38. Era importante investir no processo de entrega de bagagens. Demoraram 30m para entregar as bagagens esta semana num voo de Lisboa.

    1. A demora na entrega de bagagem, é das poucas coisas, que funcionam MAL no Aeroporto do Porto !.
      A mim acontece-me exatamente o mesmo, inúmeras vezes !.

  39. http://www.porto.pt/noticias/aeroporto-do-porto-investe-15-milhoes-de-euros-em-plano-de-grande-expansao

    “Aeroporto do Porto investe 15 milhões de euros em plano de grande expansão

    São 15 milhões de euros que vão permitir a ampliação do caminho de circulação do Aeroporto Francisco Sá Carneiro, avançou nesta sexta-feira o presidente executivo da ANA – Aeroportos de Portugal, Thierry Ligonnière. Depois destes melhoramentos, terá capacidade para receber até 20 milhões de passageiros por ano.

    O presidente executivo da ANA anunciou nesta tarde que as obras já se iniciaram e, cita a Lusa, com o objetivo de “acrescentar capacidade para, no futuro, ser possível responder à necessidade de desenvolvimento do tráfego”, afirmou durante a apresentação que reuniu vários stakeholders da Região Norte, entre os quais o presidente da Câmara do Porto, Rui Moreira, e ainda a comunicação social.

    Em causa está, por exemplo, a possibilidade de o Aeroporto do Porto aumentar a circulação das aeronaves por hora, subindo o número de movimentos suportados de 20 para 32 neste período de tempo.

    Além disso, de acordo com Thierry Ligonnière, este investimento permitirá aumentar a capacidade da pista em 60%, algo que pode traduzir-se num “aumento teórico no terminal”, ou seja, em número de passageiros.

    As intervenções, asseverou o responsável, deverão estar concluídas em abril de 2020 e, até lá, estão a decorrer sobretudo durante a noite para causar o mínimo de impacto possível no tráfego atual.

    Com este investimento, a Vinci (grupo que detém a ANA) estima que o Aeroporto do Porto passe a ter capacidade para suportar até 20 milhões de passageiros por ano, depois de, no final de 2018, ter atingido o marco histórico de 12 milhões de passageiros.

    Na sessão, marcou também presença o ministro das Infraestruturas e da Habitação, Pedro Nuno Santos, que salientou a importância deste investimento tendo em conta o desenvolvimento da região. “Se alguma coisa caracteriza a Região Norte é a capacidade de ser empreendedora e proativa”, afirmou.

    Neste grande plano de expansão, destaque ainda para o alargamento da área de segurança, concluído em março do ano passado.

    Até 2062, ou seja pelo menos nas próximas quatro décadas, o presidente executivo da ANA já tem outras fases de crescimento planeadas para o Aeroporto Francisco Sá Carneiro, garantiu.”

    1. Que obras são estas? Já estavam programadas e só foram anunciadas ou é um novo investimento?

    2. Já começaram há mais de 8 meses aproximadamente….. é noticia sfora de tempo mais uma vez

    3. Era engraçado a ANA/Vinci revelar os planos futuros, tudo muito secreto…

      Com os horários que ficarão disponíveis nas horas mais movimentadas haverá todo um novo leque de oportunidades de ligação melhores.

      Uma coisa que se calhar também convinha ser pensada era uma nova sala para os voos de primeira classe, nesse aspeto o aeroporto tem crescido imenso nos últimos 3 anos e a confirmarem-se as expectativas será para continuar nos próximos anos.

    4. Adoro o 2062… Maravilhoso sem duvida!

      Relativamente à “sala de 1ª classe” não percebi bem, mas dado que o AFSC é pouco dado a escalas o lounge que lá está é suficiente apesar de lhe poderem dar um ar mais moderno sem duvida.

    5. Também achei curioso o 2062, que é uma data bem exata para um horizonte temporal de 4 décadas. Mas logo na conferência disseram que ainda estavam a estudar como é que iam aumentar o terminal a curto / médio prazo para poder chegar aos tais 20 milhões. É uma perspectiva muito teórica do que se pode fazer.

      Sobre o lounge, ele já foi sendo aumentado pelo lado da “varanda” e já está bem maior do que estava, mas sim, vai ficar pequeno principalmente em horas de ponta. Ainda assim, da parte de dentro ainda há espaço para facilmente duplicar o espaço, que dessa forma já deve ser mais que suficiente.

  40. Segundo o novo Plano Nacional de Investimentos 2021-2030,o aeroporto do Porto vai ter uma ligação ferroviária!
    Espero que não fique no papel,era importante que nao

    1. Não. O Governo mandatou a IP para estudar ligações ferroviárias aos aeroportos de Lisboa, Porto e Faro.

    2. Deveria ser maglev (tanto aqui como Lisboa) como no aeroporto de Xangai l, está tecnologia está em franco crescimento mas e cara…

    3. Pela configuração do acesso automóvel ao piso das partidas, parece-me que o edificio da aerogare, ainda se poderá expandir para Norte !.
      Alguém me pode confirmar dessa possibilidade ???.

    4. Sim, está previsto que a aerogare cresça pra Norte, pra Sul não tem espaço de qualquer forma.

      Mas antes de crescer a área externa de partidas e chegadas deverá primeiro crescer já depois do controlo de segurança na área de embarque.

    5. Ele pode crescer tanto para Norte como para Sul, depende da solução que for adoptada. O que faz falta principalmente são mais portas de embarque, para o resto o terminal atual por ser adaptado com facilidade.

  41. Boa noite,
    Tenho uma duvida na planta que voces apresentam o tracejado vermelho é onde ira o aeroporto expandir??? Ou ainda havera mais alterações??? Eu moro perto da estrada que da acesso a zona industrial do aeroporto e gostaria de saber se iram apanhar a essa zona na expansão???
    Obrigado
    Cumprimentos

    1. Silvia Borges aqui não sabemos nada disso. o que sabemos é só com base no que se vem publicando e certezas mesmo desconfio que nem a Vinci. Depende muito dos planos crescimentos estado etc etc etc.
      Para já e para os próximos 10-20? anos o que lá esta deve bastar. com obras a ocorrer a expandirem a aérea do terminal e menos o lado poente do aeroporto….

      Mas isto é apenas uma suposição minha.

  42. Por acaso alguém sabe, se as escavassões que estão a fazer no monte, junto ao túnel do aeroporto, têm alguma coisa a ver com as obras de aumento do Taxiway ?

  43. Não era suposto que as obras de prolongamento do Taxiway (a nascente), estivessem já em curso ?!. Segundo aquilo que o Ministro Pedro Marques disse no ano passado, as obras iriam começar em 2018 !. Até agora ainda não ví qualquer mudança!. Pete, sabes algo sobre este assunto ???.

    1. Já terão sido adjudicadas este ano e em devido tempo.
      Como, e bem, tem referido o Pete não estaremos limitados pelas operações nem pelo terminal.
      As ameaças estão:
      No preço do petróleo
      Nas reivindicações, umas mais legítimas que outras.
      Na política da TAP
      Entre outras….

    2. Isto para além do Sr Marques ser político e fracote (digo eu).
      Melhor é o que diz o diretor do AFSC. Cavalheiro profissional e com resultados.

    3. E já estão a fazer aqueles trabalhos iniciais de medições, e inclusivamente já estão planeadas restrições horárias à pista durante a noite em S19. Estará tudo pronto para S20 em principio.

      Suponho que os trabalhos mais visíveis não devam tardar.

    1. Essa ligação não tinha sido já pensada para o TGV? Não podia ser usado o canal previsto?

      Com a modernização da linha do Minho e a possibilidade de aí circularem Alfas e ICs será só parvo se estes não pararem no AFSC.

      Hipoteticamente estaríamos a falar de um investimento de quanto?

    2. Sobre a ligação ferroviária ao Aeroporto a IP já recebeu orientações nesse sentido do Governo.
      A IP resolveu estudar todas as ligações aos Aeroportos sejam as que recebeu do Governo como as restantes.

      Sobre a ligação a Bragança é melhor esperar sentado. A UE incluiu a ligação da linha do Douro a Espanha através de Barca de Alva e aqui nem o Governo nem a IP o pretendem fazer. nem sequer a ligação de Pocinho a Barca de Alva.
      Não sei ainda como decorreu na Régua este fim de semana o debate sobre o assunto.
      A electrificação só até à Régua poderá ser eventualmente um sinal que a ligação da Régua ao Pocinho também será futuramente para matar.

      Não nos podemos esquecer que Aveiro-Mangualde já foi chumbada duas vezes pela UE e é a menina dos olhos de Pedro Marques que não abdica dela. À poucos dias uma associação empresarial voltou a defendê-la mas em via dupla.

      Sobre a linha do Vouga as câmaras mais para Sul defendem uma linha em bitola Ibérica, electrificada e com sinalização entre Aveiro e Espinho com ligação ao Porto.

    3. Com as obras na linha do Minho já em execução, a ligação ao aeroporto seria o passo seguinte. Sem dúvida, seria um grande passo a nível de mobilidade a nível da faixa atlântica e um importante reforço do alcance do aeroporto.

      João, há um canal reservado sim, do aeroporto até à Trofa se não me engano. Do aeroporto ao Porto seria fácil de fazer a ligação pela linha de Leixões, até se calhar se podia aproveitar e fazer uma reabilitação da mesma como linha urbana decente.

    4. Seria interessante, mas não me parece que seja algo fundamental.

      Obviamente que o ideal é ter todo o tipo de meios de transporte interligados e sem duvida que seria uma mais valia para o AFSC, mas a nível de investimento e serviço prestado tenho dúvidas que seja melhor que qualquer serviço rodoviário.

      Feliz ou infelizmente em Portugal a rodovia está tão mais avançada e eficiente que a ferrovia que fica difícil a ultima competir em termos de velocidade e custos com a primeira.

    5. João Carvalho sermos o primeiro aeroporto em Portugal a estar conectado por ferrovia parece-me importante.

      Imagine este cenário. Para uma pessoa de Coimbra, será mais interessante entrar num comboio em Coimbra e seguir directo até ao AFSC, ou ir para Lisboa, sair no oriente, pegar nas malas, ir apanhar um táxi ou metro e seguir para o aeroporto?

      Além da comodidade, temos de ter em linha de conta os custos e tempo.
      Se a lógica for para uma pessoa do Porto (cidade), pouco importa pois está bem servido com o metro ou transferes.

      Acho que era uma excelente oportunidade para aumentar o nosso potencial de interland. Até para pax que possam chegar ao Porto e ir para Lisboa com uma ligação ALFA Pendular é super interessante.

    6. Eu não discordo, mas penso que não será preponderante. Apesar de acreditar que acrescente naturalmente valor ao AFSC.

      Enquanto Lisboa conseguir ter preços muito mais baixos que o Porto, maior número de ligações, etc etc etc pouco importa termos comboio ou nao! 🙂

      Um exemplo bom é a quantidade de pessoas do Porto (e arredores) que vai a Lisboa apanhar voos. Eu gostava de ver qual será o número de anual de passageiros em Lisboa com este perfil.

    7. E já pensaram que do Oriente a Portela se demorar 10 minutos ajuda? Já de Campanha ao AFSC…

    8. O Porto têm preços mais altos que Lisboa?? Normalmente é mesmo ao contrário… e de salientar q os atrasos são também menores no Porto normalmente.
      A Ferrovia seria efetivamente uma excelente notícia para o AFSC, a meu ver bem maior do que a maioria das pessoas pensam!

    9. Diogo gostava de saber em que rotas…
      Eu por norma tenho sempre preços muito mais apetecíveis a partir de Lisboa que do Porto e com margens significativas.

      Não é por isso que deixo de sair do Porto, mas para quem mora na região centro e tem de se deslocar a qualquer um dos 2 aeroportos obviamente que o preço será sempre o factor chave.

    10. Bom, eu diria nas 60 rotas diretas da Ryanair…. Ainda hoje um grupo de amigos de Lisboa me disseram que vinham ao Porto apanhar o voo para Marrakesh com a Ryanair… 80eur do Porto e 200 e tal eur de Lisboa para as datas pretendidas… E provavelmente nas restantes low-cost com easyjet, transavia, vueling, wizz, etc
      Se formos a ver para os EUA e Canadá, muitas vezes é mais barato do Porto utilizando companhias tradicionais e mesmo a TAP. Ásia, este Verão voei para Singapura e regressei de Bangkok com a Swiss por 500… em Lisboa dava-me 600 o mais barato…
      Através da ponte aérea, às vezes fica mais barato do Porto, do que o direto de Lisboa..

      Por isso eu diria que depende, mas se atendermos à nossa localização (mais próximos da Europa Central e Norte) e à maior presença de low-cost no Porto, a tendência será sempre ser um pouco mais baixo. Pelo pouco que sei, as taxas aeroportuárias também são um pouco mas baixas no Porto.

    11. Isso é algo estranho até porque a Ryanair que eu saiba só voa do Porto para Marrakesh.

      Relativamente a p2p é possível que haja rotas que ou so existem no Porto, têm mais oferta no Porto ou nas datas pretendidas apenas voem do Porto isso aconteça com frequência.

      Eu por norma em voos intercontinentais tenho sempre muito melhor tarifas de Lisboa que do Porto (até pela quantidade de ligações que têm a mais que nós), mas acredito então que não seja algo permanente.

    12. Apesar de tudo, o corredor Coimbra-Porto-Braga-Vigo-Corunha, com o finalizar das obras em curso, é competitivo com o carro e muito competitivo com o autocarro. Em Alfa estaremos a falar de tempos de/para o aeroporto de 30min até Braga e Guimarães, de cerca de 1h15 para Coimbra e Vigo e 2h a Santiago e 2h30 até à Corunha. No caso da Galiza acaba por ter mais importancia, porque permitiria começar a captar volumes maiores de passageiros a norte de Vigo ao fazer o AFSC competitivo em tempo face a ligações em Madrid.

      Para captar passageiros em Lisboa, a Ponte Aérea e as ligações da Ryanair são mais eficientes. Como muito, podia funcionar no caso dos charters, num cenário em que estes deixem de ter slots na Portela.

  44. A de ampliação do caminho Taxiway já foi adjudicado, € 14 milhões e um ano de obras… esperemos que não venham “tempos de constrangimentos” no nosso aeroporto.

    1. JG tem link para isso? era bom ter mais alguns detalhes.
      Mas são boas noticias, mesmo a tempo do verão 2020

  45. É sabido, que em aeroportos propensos a nevoeiros, é recomendável terem-se, quer radares de solo quer detectores de incursão de pista. Alguém saberá dizer-me se o AFSC, possui estes 2 importantes dispositivos ?.

    1. Sim, o AFSC tem radar de solo e alarmes de intrusão de pista disponíveis na torre de controlo

    2. A pergunta era incursão e a resposta foi intrusão.
      É erro na primeira palavra ou são coisas diferentes?

    3. Angelo, o corrector automático é que substitui, intrusao por incursao !. O que pretendia dizer, era INTRUSÃO !. Agradeço ainda, a resposta do Awit !.

  46. Pete, saberá dizer-me, quando é que as obras de ampliação do caminho Taxiway (para norte), irão começar ?!.

    1. Antes da repavimentação da pista não devem começar, mas não tenho datas. Mas imagino que queiram ter tudo pronto para fazer pavimentação to taxiway no próximo Verão.

    2. O limite máximo nas condições atuais (sem taxiway, sem aumentar o tamanho do terminal, etc.) andará pelos 15M sim.

    3. Ou seja se não começarem as obras corremos o risco de daqui a 3 ou 4 anos ter-mos mais um aeroporto estrangulado.
      Pena que na comunicação social não haja qualquer espaço a esta discussão. Porque se é mau para Portugal ter a Portela estrangulado será pior ainda se o Porto também estiver em simultâneo.

    4. Sim, mas nesta altura já há obras na pista para preparar o taxiway, portanto não imagino que esse problema se coloque num prazo tão curto.

  47. “Devido a obras de pavimentação no Aeroporto do Porto, a pista 17/35 estará encerrada de de 04 de junho a 20 de julho de 2018, de segunda a sábado entre 23H25UTC e as 04H00 UTC.” – ANA Aeroportos

    1. Escolheram uma boa altura para se fazerem obras na pista! nem existem atrasos nesta altura do ano nem nada!
      Estou para ver a dor de cabeça de muita gente a ser desviada para LX!

    2. Fica fechado das 00h25 às 5h da manhã locais, excepto aos Domingos. Acredito que a maioria das operações de final do dia vão operar com normalidade, ficando apenas a questão de saber o que vai acontecer com os voos nocturnos da Swiss.

      Já quanto à escolha de Junho/Julho, suponho que tenha a ver com a questão da chuva.

    3. As obras já estão a causar quebras. É possível verificar que cada vez que um avião da TAP chega atrasado da viagem da tarde já não cumpre a viagem da noite, isto porque a hora de chegada ao Porto já não permite a aterragem devido às obras. Esta semana o voo da noite para/de Milão (TAP) foi cancelado segunda, terça e quarta. O de Barcelona (TAP) foi cancelado quinta e sexta (hoje) …
      Alguns provenientes de Lisboa (TAP) também já foram cancelados, o que obriga a que o das 05h15 também seja. É pena não perceberem que o voo das 05h15 OPO > LIS é dos mais importantes da ponte-aérea. É o que permite a ligação em Lisboa com quase todos os destino das 08h-09h, por isso ser operado com um A320 e em alguns dias com A321.

    4. E as obras de ampliação do caminho Taxiway (para norte), quando irão começar ?!.

  48. E em relação ao prolongamento do caminho de circulação nascente (F) para Norte, alguém sabe quando começam as obras?

    1. Antes de acabarem as obras na zona de partidas não acredito…. por isso so para meados do proximo ano a correr bem

    2. E não sei bem o que umas tem a haver com as outras, são obras de natureza completamente distinta. Sem sobreposição de meios, estaleiro ou mesmo pessoal.

    3. Claro, mesmo assim para S18 ainda aguenta bem. Não sei quando vão começar os trabalhos, mas uma vez que já está orçamentado para este ano, suponho que brevemente.

  49. “Informamos que está previsto, no nosso plano de investimentos, trabalhos de aumento da área de controlo de segurança que, começarão ainda este ano e, que, certamente irão melhorar a qualidade do serviço prestado.” – ANA PORTO

    Depois de uma reclamação minha face ao tempo de espera em certas horas quer no controlo de segurança quer no passaporte.

    1. Ainda bem, pois no pico horário das 6.00-7.00 da manhã, parece uma feira nos pórticos de embarque !. Já agora, para quando está previsto o prolongamento do Taxiway ?!.

    2. No dia 28 de Outubro reparei nas obras do filtro de segurança, e apanhei uma fila bem grande, estava quase na porta de entrada do aeroporto! Já tinha ouvido relatos mas nunca tinha estado mais de 10 min à espera no AFSC.
      Perguntei ao segurança que me disse que estão a construir 12 pórticos de segurança. É muito bom!

    3. Não sei quantos serão mas as obras vão desde o filtro quase até a extremidade direita do terminal. Certamente já a pensar numa expansão futura do terminal que será para aquele lado caso aconteça.

      Hoje também estava uma fila longa, até meio dos balcões de checkin, mas relativamente rápida.

      Falta agora saber é prazos e datas para a taxiway.

    4. A a questão da validação do bilhete ? Vai continuar a ser feita por um funcionário ou será pelo próprio passageiro?

  50. https://elpais.com/elpais/2017/07/28/opinion/1501244310_405728.html

    Esta notícia, ontem saída no El País, sobre a situação de emergência que se vive no aeroporto da Portela, faz-me retomar a discussão sobre as previsões feitas pelos especialistas (que falharam completamente) e nas quais se basearam os planos de expansão.
    Receio que o mesmo esteja a passar com os planos de expansão do aeroporto do Porto. Tanto mais que estes, ainda que tenham de ser negociados com o estado português, são elaborados pela ANA, que tem todo o interesse em obter o maior retorno possível do investimento no mais curto espaço de tempo.
    Em Lisboa, a situação de ruptura chegou devido à saturação da pista e da falta de espaço no terminal. No Porto prevejo que isso vá acontecer com a saturação do terminal, primeiro, e da pista mais tarde. Lembro que havia “especialistas” que diziam, em 2010, que a Portela podia operar por mais 30 anos (e com tráfego de 40 milhões) sem problemas. Está nos 25 milhões e a arrebentar pelas costuras. Isso vai obrigar, no curto prazo, a TAP (queira ou não queira) a aumentar as frequências do Brasil e NY, no Porto. E provavelmente a abrir mais alguns destinos que não estavam nos seus planos.
    Contudo o essencial é acautelar que o novo plano de expansão não repete os erros cometidos no passado e só contemple o curto prazo.

    1. Não sei se essa aposta será tão linear, infelizmente… a TAL tudo fará para continuar a investir em Lisboa e menosprezar o Porto… provavelmente preferiria investir em maiores aeronaves do que em investir no Porto, onde nem uns ridículos voos para Barcelona, Bruxelas etc se dignou a manter. Agora o AFSC rapidamente chegará a uma situação de saturação, dai ser necessário já o investimento em obras e a meu ver no T2 e segunda pista.. os 55 milhões anunciados são para umas pequenas obras, que permitirá mais passageiros mas não o necessário.. será insuficiente. Daqui o que vai fazer aumentar o número de pax no AFSC são as taxas e os valores dos voos a partir da Portela, que estão realmente caríssimos para os padrões da Europa ocidental, aí sim podemos captar passageiros à Portela

    2. O plano aeroportuário para Lisboa prevê, além do famoso +1 no Montijo, a expansão da própria Portela, pelo que capacidade prevista não falta (facilmente +50MPA). Sobre as coisas estarem a andar a passo de caracol, não surpreende. Surpreenderia se andassem rápido, isso sim.

      JTavaresMoura, a restrição de capacidade no AFSC está de longe na capacidade da pista. O terminal tem capacidade de sobra.

      Diogo, um T2 para que? Para dizer que tem 2 terminais? Não faz sentido. Como estão as coisas, a própria ampliação do terminal não é coisa necessária até se chegar aos 15MPA, e um novo edifício nunca antes dos 20/25MPA.

    3. Pete351… a partir de quantos MPA é que seria necessária uma nova pista? É que o Sá Carneiro tem logo ao lado a A28…

    4. Diogo e Pete351, refiro-me como, é óbvio, à actual configuração do terminal. Tanto quanto sei o investimento que está previsto (55M) não contempla a sua ampliação e deveria. Quem utiliza o aeroporto com regularidade pode constatar que já agora, nas horas de pico, existem estrangulamentos e problemas com a falta de espaço sobretudo na zona de check-in e passagem nos pórticos de segurança, para não falar na falta de estacionamento.Mesmo que a ampliação fosse incluída no plano de expansão, este nunca estará concluído antes de 2020, ou seja já demasiado tarde para atender as necessidades.
      Não creio que a solução de um segundo terminal seja necessária no médio prazo e nem sei se é fisicamente viável.
      Quanto à pista, ainda que seja um tema muito técnico e para especialistas, creio ser possível chegar a 25/30 M passageiros, com uma única pista. Desde que esta seja movida para poente e criando mais acessos e saídas rápidas, como já esteve previsto em anteriores planos de expansão. A solução duas pistas parece-me totalmente inexequível na localização actual. Também não vejo onde haja espaço disponível no Grande Porto para uma outra localização do aeroporto.

    5. Gonçalo P. , acho que nem faz sentido pensarmos nisso, temos o exemplo do aeroporto de gatwick que tem bem mais movimentos por hora que nós e apenas têm uma pista. É de salientar que com o investimento previsto, teremos uma nova taxiway que poderá aumentar dos 20 para os 32 movimentos/hora.

      JTavaresMoura , realmente nos picos o aeroporto fica muito cheio, mas não acho que seja assim tão necessário a expansão do terminal, mas sim melhorar as zonas que ficam superlotadas nas horas do pico , e aí entra o investimento de 55M para as melhorias no Check-in e na segurança.

    6. Gonçalo, isso depende da operação que o aeroporto tem. Diria que a partir dos 25/30MPA uma 2ª pista já tem vantagens operacionais significativas.

      JTavaresMoura, o investimento previsto já contempla o aumento do número de arcos de segurança e da capacidade de processamento de bagagens, que é onde estão as limitações de capacidade do terminal neste momento. Com isso deve ser possível aumentar a capacidade de processamento de saídas de passageiros de 2.200 pax/hora para qualquer coisa entre 3.000 e 4.000 pax/hora (o T1 da Portela tem capacidade para 5.000 pax/h). Para se ter uma ideia, este verão o máximo horário do AFSC anda pelos 2.000 pax hora nas saídas, enquanto a 2ª hora mais movimentada já só anda pelos 1.500 pax/h.

    7. Que especialistas disseram isso, os 40 milhões é com a abertura do Montijo… E 25 milhões era no ano passado este ano já vai para is 28, nada mau para um aeroporto que estava esgotado aos 20 milhões….

    1. Pouca coisa, algum reforço em frequências transatlânticas com os novos A321 lr pouco mais que isso IMO

    2. Isso só vendo o documento, embora tratando-se da TAP, o melhor é não esperar nada. Se depois aparecer alguma coisa, melhor, mas se não também não estranhamos.

  51. para que aumentar o numero de avioes ou companhias se depois é 1 vergonha como hoje que as pessoas ficam ao monte na plataforma do metro que nem cabem as pessoas todas e tem de esperar mais 30min aos domingos por outro metro pequeno…. uma vergonha mesmo

    1. O problema vão ser as frequências das passagens ….
      Vão continuar quase as mesmas …

    2. Ainda ontem passei por lá, e o metro das 16.30 tinha 2 carruagens e estava praticamente vazio…. Possivelmente em determinadas horas deve ser mais complicado e ai sim reforçar as frequencias e que não compensara em grande parte do dia….

    1. Nada de novo…
      Mas pelo menos tem a vantagem de que se fala sobre a expansão do AFSC.

      Mas todo o plano apresentado a meu ver deve ser visto e revisto. O trabalho que foi feito na concepção/elaboração do plano estratégico do AFSC está desatualizado e precisa de se adequar à nova realidade de aeronaves que utilizam o aeroporto, bem como às especificidades novas que as low cost vieram trazer ao aeroporto.

      Os políticos normalmente e como se tem visto nas últimas declarações de alguns, pouco percebem do assunto, sendo que alguns nem estão em posse dos dos números (estatísticas), mas como a vontade depende em muito da pressão política que é exercida é deixar que a onda vá correndo!!!

    2. CVP, precisamente essa revisão já foi feita pela ANA e por isso é que a capacidade teórica do aeroporto foi revista em alta.

    1. Tangas porque? Pelo que entendo, de novo só se comprometeram a conversar regularmente com o Conselho metropolitano, para além da anunciada expansão e da vontade de trazer novas companhias (ou seja, em ganhar mais dinheiro).

      O resto são interpretações dos autarcas.

    2. É um bocado tanga, mas a verdade é que não se vê decisões quanto ao Montijo, por isso primeiro que se lance a primeira pedra ainda vai demorar, quanto mais esperar por um aeroporto novo pronto a funcionar….
      E Lisboa, depois de muito blá blá blá, agora sim, começa mesmo a esgotar. A Ana está com receio e prefere aumentar movimentos no Porto a perder movimentos para Espanha e Madrid principalmente. Digo eu..
      Acho que pode vir qualquer coisa, mas nunca será em grande escala. A ver vamos, até por precisamos do taxiway, aumentar os filtros de segurança e em breve expandir a Gare

    3. Os voos que Lisboa perde, ou vai perder por falta de capacidade não virão para o Porto e muito menos para Madrid, salvo casos muito excepcionais. Não é assim que companhias alocam os seus recursos.

      Se alguma coisa, tanga é dizer que o Porto vai crescer à custa das restrições em Lisboa.

    4. Hoje no Jornal de Notícias, voltou a questão da possibilidade de se constituir, um grande HUB da TAP no AFSC, apenas para voos intercontinentais ! Como isso seria bom para o Norte de Portugal !.

    5. Hoje no Jornal de Notícias, voltou a questão da possibilidade de se constituir, um grande HUB da TAP no AFSC, apenas para voos intercontinentais ! Como isso seria bom para o Norte de Portugal !.

    6. «Bragança Fernandes congratulou-se com o facto de a ANA ter afirmado na reunião pretender aumentar de “nove milhões para dez milhões” o número de passageiros no aeroporto do Porto, sendo que “cada milhão de passageiros representa mais 700 postos de trabalho”.»

      Mas, certo ou errado, pelas minhas contas o Porto vai andar à volta de 11 516 509 passageiros e a ANA ainda fala em 10 milhões?
      Se o Aeroporto do Porto a partir de Maio o aumento fosse de 0% ficava só a 90 040 dos 10 milhões.

    7. Depois do tratamento da TAL em relação ao Porto, duvido muito que façam do nosso aeroporto um HUB para voos intercontinentais

    8. Vasco, eu não vi o artigo mas quase aposto que é mais um exercicio de wishful-thinking.

      Angelo, não sei como estás a fazer as tuas previsões, mas por curiosidade fui ver qual era a ocupação média necessária para chegar a 11.5 milhões este ano: 94%, todos os meses de Maio até Dezembro. Nem perto lá chegamos.

    9. Ui.
      Estou a meter água e da grossa.
      Vou rever os meus dados.compara esse mês
      Já agora. Como fiz os cálculos.
      Todos os meses comparo esse mês com o correspondente do ano anterior e obtenho a percentagem. depois vou à média das percentagens referentes à época a que esse mês diz respeito e para os meses seguintes acrescento-lhes, se ainda não existirem resultados, o valor do mesmo mês do ano anterior mais a percentagem até final do ano.

    10. O problema desse método é que não há relação entre o crescimento de Janeiro, com o de Maio e com o de Novembro por exemplo, principalmente crescimento percentual (aplica o mesmo método a anos anteriores e vais ver isso bem). Por isso é que te saem valores tão desfasados.

    11. O meu ficheiro encontra-se em http://lusocarris.com/angelo/OPO-Passageiros_e_movimentos_2009_a_2017.xlsx
      Como calculo os valores.
      Para os meses em que ainda não existem dados multiplico o ano anterior pela média da época respectiva, calculado com os valores entre o inicio da época e o último mês dessa época com dados.
      O AFSC atingirá já com os valores de maio mais de 10 milhões se considerarmos que de junho a dezembro não existirão aumento de passageiros em relação ao ano anterior.como podem ver na célula O111.
      Em abril o Aeroporto teve um aumento de 23.47%.

    1. Pois, pois… quem vai investir no 3º melhor do mu do, quando importante é investir no 46º?? talvez um aeroporto novo em Lisboa subisse para 45º, nunca se sabe…!!

  52. e mais uma brincadeira

    esta de longe é a que implica menos demolições, mas implica bastantes passagens superiores e inferiores, relocalização reformatação de parte da A28.

    1. E com uma imagem que mostra a área ocupada, bem como a vermelho edifícios a serem demolidos.
      o taxy do lado norte não seria necessário numa primeira fase.

    2. joão, nem por isso dependendo do terminal em uso e pista há taxy’s bem mais longos, nem precisas de ir muito longe para encontrar.

    1. o problema é que o urbanismo do Norte é uma salgalhada. Cada um faz uma estradinha como quer e aonde quer. É uma manta de retalhos sem qualquer ordem ou planeamento. Depois acontece isto, agora querem expandir e é impossível sem demolições em qualquer direção da expansão

    2. e mais dois bonecos, o total de casas a demolir nesta situação seria algo com ~40-50
      uma seria necessário a criação de passagens inferiores para ligar a ilha interior

      e área necessária

    3. Esse aí é o canal que está reservado para o comboio… mas de qualquer forma, duvido que se pudesse fazer a coisa dessa forma com casas tão perto.

    4. Também me parece que as casas estão demasiado perto. Mas o comboio pode bem passar por baixo da pista certo? Tem é que ser tudo em conjunto digo eu.

    5. Casas há dos dois lados do outro até esta pior. infelixmente não há nenhuma solução ideal só soluções más, do poente implica reconfigurar a A28…

    6. João, pode passar por baixo mas não em toda a extensão. De qualquer forma, fazer um túnel desses não ia sair nada barato.

      Nuno, do outro lado a densidade de casas à volta é muito menor, nem tem comparação. E a A28 nem sei que reconfiguração precisaria, como muito podia-se tapar uma parte mas nada do outro mundo.

    7. pete caro não é muito, são se trataria de túnel mas sim de uma vala paralela a pista, eu nadei a ver e do outro lado implica a demolição de muito mais edifícios, a A28 a espaço para a passar para o lado desfazendo a curva que atualmente faz… Tenho de expreimentar em mosdes semelhantes ao que fiz deste lado é isto é pista sem taxy e apenas ligação na cabeceira.

  53. Atendendo a tudo o que tenho apreendido sobre a matéria, e sendo eu um leigo no assunto, se as projecções mais optimistas vierem a ser realidade, o AFSC terá fatalmente um destino semelhante ao aeroporto da Portela. Mesmo interiorizando a ideia que haverá em anos vindouros, alturas de estagnação e até de retrocesso no número de passageiros e de voos, provavelmente, seguidamente, suceder-se-ão anos de retoma e de forte crescimento. Assim, estará o principal aeroporto do Norte do país e os seus decisores confrontados com a opção de AFSC +1. Este cenário impensável há dez anos atrás, parece cada vez mais plausível, num hiato de tempo de 15/20 anos. Há ainda que compreender que se a decisão a ser tomada futuramente for nesse sentido, ainda teremos de acrescentar pelo menos mais 4/5 anos como mínimo, até o novo aeroporto ser uma realidade, pois estudos de impacto ambiental, expropriações, projectos, arquitectura financeira, construção, acessos,…é um processo muito moroso, agravado pela enorme burocracia reinante no país.

  54. Se o futuro não for acautelado pela ANA-Aeroportos, pelo Estado e pela autarquias da área metropolitana do Porto, pensando numa perspectiva de décadas, e tendo em conta o forte crescimento do número de passageiros e de voos a que se assistiu ao longo dos anos mais recentes, corre-se o sério risco de o AFSC, ver a sua capacidade de expansão seriamente limitada, pois a questão de uma segunda pista e de um segundo terminal de passageiros vai ser colocada dentro de alguns anos. Na área envolvente ao aeroporto, devia desde já ser impedida a construção de novas edificações, sob pena de futuramente, se terem de pagar pesadas indemnizações aos proprietários das mesmas, para que o aeroporto seja expandido. Casa arrombada, trancas à porta.

    1. Mário já vai ser muito muito complicado, no boneco que fix já ha largas centenas de habitações a serem demolidas e algumas unidades industriais reconfiguração de varias estradas etc etc. O tempo para isso seria ha 20 anos atrás, mas agora já vai ser complicado, é pena porque o espaço estava lá…. O mais provável é uma solução +1 como Lisboa.

    2. Haverá verdadeiramente interesse num tal projecto? é que todos nós sabemos que infelizmente em termos de investismentos em infraestruturas aeroprtuárias, só conta Lisboa, o resto ‘é paidsagem’… mas lá que o ‘boneco’ desenhado é bonito, lá isso é!

    3. Plenamente de acordo com o Mário Teixeira. Existe uma área reservada no PDM de Matosinhos para a expansão do aeroporto que não prevê segunda pista mas sim a deslocalização da actual, para poente, no prolongamento do taxiway. Não consultei o PDM da Maia, mas suspeito que também está elaborado com base nos planos de expansão antes da concessão à Vinci.
      Contrariamente ao que escreve o Luís Abreu, o estado português tem todo o interesse em que o investimento na expansão se faça com um alcance de maior prazo (20 anos). Quem não deve estar muito interessado é a Vinci que tem uma concessão por 50 anos e sabe que a melhor forma de conseguir retorno do capital investido é reduzir o risco do investimento, Quanto menor o prazo de projecção do cenário base menor o risco, sobretudo se estiver garantido um volume de tráfego de mais de 50% da infraestrutura.
      Quanto mais leio sobre o assunto mais me convenço que o investimento que foi anunciado (55M), caso esteja concluído em 2020, resolve os problemas mais imediatos mas não é solução para mais do que 5-6 anos.
      No longo prazo, a solução de duas pistas não me parece exequível porque o custo com expropriações tornaria o investimento impagável.

    4. Mesmo assim, um +1 seria sempre uma solução menos interessante que fazer uma nova pista ao lado da atual. A questão que eu coloco é se não será mais interessante construir uma verdadeira nova pista nesse cenário, e acautelar já essa situação enquanto a zona está mais ou menos desocupada. Junto ao CLCA já muitos terrenos estão reservados para o aeroporto, portanto para uma pista de 2500m ali (que não precisa de ter caminho paralelo em todo o comprimento…) seria fácil de executar neste momento.

      O terminal seria um passo já posterior e aí sim já haveria mais impacto, mas dada a ordem de grandeza do investimento, mais casa menos casa não seriam determinantes na minha opinião. Nada a ver com a zona à volta da Portela convenhamos.

      Sobre quem pagaria obras desta grandeza, o contrato de privatização determina períodos em que a concessionaria paga, outros em que há um equilíbrio e um último em que o Estado paga diretamente ou com contrapartidas, nomeadamente prolongando a concessão. Também não vejo problemas aí.

  55. Público

    Medalha de Ouro para director do aeroporto em dia de anúncios de investimentos

    Rui Moreira diz que no sábado será anunciado “plano de investimentos relativamente ao que será o aumento do aeroporto”

    Patrícia Carvalho 14 de Março de 2017, 18:23

    O director do Aeroporto Francisco Sá Carneiro, Fernando Gaspar Vieira, vai receber a Medalha Municipal de Mérito – Grau Ouro no dia em que se espera o anúncio de novos investimentos para o espaço que dirige há 21 anos. A entrega da medalha foi decidida por unanimidade na reunião da Câmara do Porto desta terça-feira e o presidente Rui Moreira justificou a decisão isolada – as restantes medalhas irão a uma próxima reunião – pela cerimónia agendada para sábado.

    “No sábado há uma cerimónia em que será anunciado o plano de investimentos relativamente ao que será o aumento do aeroporto”, disse Rui Moreira à vereação, acrescentando que, nesse mesmo dia, poderá ser entregue a Gaspar Vieira o último prémio conquistado pelo AFSC, como melhor da Europa na categoria entre cinco e 15 milhões de passageiros, e atribuído pelo Airport Service Quality. “Pareceu-me o melhor dia para entregar a medalha”, disse o autarca.

    A Medalha Municipal de Mérito destina-se a quem “tenha praticado actos de que advenham assinaláveis benefícios para a cidade do Porto, melhoria das condições de vida da sua população, desenvolvimento ou difusão da sua arte, divulgação ou aprofundamento da sua história, ou outros actos de notável importância justificativos deste reconhecimento no campo artístico, científico, cultural ou profissional”.

    Na nota biográfica que acompanha a proposta, diz-se que foi sob a direcção do gestor, nascido em Gondomar, que o AFSC “conheceu o maior período de transformação e crescimento e que a estrutura aeroportuária colheu diversas distinções internacionais”. A cidade retribuiu-lhe, acrescenta-se no documento, pelo “trabalho realizado em prol do desenvolvimento da estrutura aeroportuária do Porto e o bom exemplo de gestão em benefício do bem público da cidade, da região e do país”.

    patricia.carvalho@publico.pt

    1. Parece que sim, que vai haver uma apresentação de alto nível no Sábado. Alguma coisa acabará por sair, mais ou menos concreto, esperemos que seguindo a tónica positiva dos últimos anos.

    2. Finalmente soluções, para o AFSC que começa a “rebentar pelas costuras” em algumas horas de pico !

    3. Alguém sabe a que horas é que é amanhã a apresentação do plano de expansão do AFSC?

    4. Boa…. Vai realmente ao encontro das necessidades para os proximos anos…. A ver vamos se se concretizam as obras e quando. Pelo menos temos a promessa para este ano de uma area nova ou aumento da mesma de controlo que bem precisa para acabar com as filas principalmente nos horarios nobres

    5. “o que é o ‘caminho de serviço Fox’?” é o que podes ver no boneco acima, aquela extensão do taxyway até quase a cabeceira da pista, de forma simplista permite que quando os movimentos sejam operados na direção norte sul, a grande maioria dos aparelhos não tenha de ir ate é a cabeceira para levantar voo poupando muito tempo com a operação.

    6. E esta extensão é suficiente para aumentar em segurança o nº de movimentos? não será necessário (e desejável) aumentar o caminho de circulação até à cabeceira?

    7. Luis AFIK para os narrowbodies não é necessário, e estes são a vasta maioria de aparelhos a operar cá, quando for necessário aumentar até aos 40 movimentos hora os problemas já serão outros que não o problema de não ir ate a cabeceira, relembro que Lisboa tem quase o mesmo problema e vai chegar aos 48 movimentos hora

    8. Isto nem vai muito de opiniões, se a ANA diz que vai operar 32 movimentos hora, implica que é com esse numero que vão abrir slots depois da obra feita, ora depois das slots abertas e ocupadas a nossas opiniões tem pouco valor porque a realidade se sobrepõe a estas…

      Gostamos todos de dar palpites no que respeita a obras, mas no fim do dia o que conta é o que for certificado para fazer, até poderíamos ter 4 pistas paralelas que se só estivessem certificadas para 20 movimentos hora não fazia qq diferença.

      O aeroporto de Gatwick só tem uma pista que pode operar 55 movimentos hora, permitindo assim que este seja um dos maiores aeroportos da Europa

    9. O investimento de 55 milhões, hoje anunciado, é decepcionante.
      Segundo a, pouca, informação disponível, não vai ser efectuada a expansão do terminal. Este foi construído para um tráfego anual de 12 milhões de passageiros que vão ser atingidos já no próximo ano. As alterações que vão ser efectuadas na pista permitem chegar aos 20 milhões pax, isto é, dar resposta por mais 7 anos. Já o terminal, ainda que sejam mitigados (mas não completamente resolvidos) os problemas do controlo de segurança, o investimento previsto não resolve a sua insuficiência já no curto/médio prazo.

      P.S.: Faço uma avaliação positiva do trabalho do Rui Moreira, mas não entendo a crítica ao que ele chamou de “velhos do restelo”, a não ser que se esteja a referir-se a ele mesmo quando à duas semanas criticou publicamente a ANA por falta de investimento no AFSC. Era melhor estar calado.

    10. As mexidas no terminal devem ficar para depois. É certo que já está bastante “apertado” para tantos voos mas ao aumentarem o controlo de segurança já asseguram o essencial, a rapidez no embarque.
      No terminal é certo que o espaço não abunda, até pelo excesso de lojas, mas não vejo isso como um grande problema agora.
      Essencial é aumentar já o controlo de segurança e o caminho de circulação. O aumento do terminal percebo que tenha que ser melhor planeado, até pelas mudanças que podem ocorrer a breve prazo com os 737 a fazer voos transatlânticos…

    11. O que foi apresentado foi a confirmação das últimas obras previstas no Plano Estratégico da ANA 2013-2017, mais a ampliação do sistema de bagagens que não estava prevista. Ataca os 3 problemas fundamentais de capacidade do aeroporto (nº de movimentos, capacidade do filtro de segurança e de processamento de bagagens), e nesse sentido, não há muito a apontar.

      Foram ainda dadas algumas pinceladas sobre o que será o Plano Estratégico da ANA 2018-2023. Estou a tentar obter mais informações sobre esta parte, mas pelo que percebi contempla algumas soluções para a expansão do terminal de passageiros, do CLCA e do terminal de carga da ANA.

      JTavaresMoura, o terminal foi pensado para 12MPA na sua configuração atual, mas ampliável a 15MPA com as obras no filtro de segurança e no sistema de processamento de bagagens. Isto no ano 2000, em que o mix de trafego previsto era outro. Com o mix atual e com as obras anunciadas, acho que aguenta tranquilamente até aos 16/17MPA, em todo caso, falta ver qual é o número que a ANA vai introduzir na nova verão do Plano.

    12. Afonso Pinto, não isso era o que estava no antigo plano/diretor para o horizonte de 16 milhões de pax.

      Entretanto acho que já foi esquecido, até porque estava poico vocacionado para LowCost

    13. Bom dia.
      Relativamente ao que está proposto parece-me o normal e básico atendendo às necessidades.

      Não vamos andar a “exigir” obras e expansão do aeroporto, mais concretamente da aerogare, só porque sim e queremos que esta seja grande!!!

      Contudo e baseado apenas na minha opinião pessoal de utilizador, na parte afeta às Low Cost, aquilo já parece estar a ficar pelas costuras, não sei por quanto tempo mais continua a ser possível o crescimento destas. Mas creio que tal situação esteja prevista.

      O que não vejo contemplado e me desagrada, é não ver nada relativamente à possibilidade de ligação ferroviária ao aeroporto e não termos os Alfas a ligarem o país ao AFSC. Essa sim seria uma obra estruturante para o nosso interland mais largo.

      Carlos Ventura Pinto

    14. O Alfa, o alargamento do terminal e a nova pista com taxiway completa podiam era ser feitos em conjunto. Mas isso só depois de 2030…
      Até porque os investimentos na ferrovia em Portugal são inexistentes.

    15. Carlos Ventura, absolutamente de acordo, desconfiamos por aqui que em breve alguma coisa vai ter de ser anunciada em relação ao espaço para a operação Lowcost.
      Em relação a ferrovia, estamos todos de acordo, ligar nem seria muito caro, idealmente, poderia/deveria ligar com a linha do Minho a norte na minha opinião de forma a muito/algum tráfego dessa área passar pelo aeroporto em direção a campanha, infelizmente o ramal de ligação com o porto de Leixões não é o mas eficiente conveniente.
      Mas concordamos todos que a ligação e a estação ferroviária seria excelente para a estrutura e serviço que presta a região.

    16. CVP, as low-cost podem usar perfeitamente as portas com manga e fazer o embarque a pé, ou inclusivamente usar alguma vez posições remotas. Não é ideal, mas é uma situação que já se verifica hoje sem grandes problemas. Inclusivamente algumas low-cost poderiam no futuro passar a usar manga ou manga, como já faz a Vueling. Já sobre o comboio, imagino que uma vez estejam terminadas as obras na linha do Minho, a ligação ao aeroporto voltará para cima da mesa.

      João, sinceramente nunca percebi a ideia de construir uma nova pista para desmantelar a anterior. A haver tal necessidade e a gastar-se esse dinheiro, seria muito mais interessante construir uma 2ª pista próximo da A28, que pudesse operar em simultâneo com a existente, e construir um terminal entre as 2 pistas (um modelo semelhante ao de BCN).

    17. Para fazer essa segunda pista era preciso destruir duas aldeias, além de duas zonas industriais não?
      Mas também quantos milhões de passageiros são precisos para necessitarmos de uma segunda pista? 40M? Valerá sequer antena pensar nisso?
      Mas de qualquer forma não seria ma ideia “reservar” o terreno para isso o PDM…
      Eu não percebo é o porque de pensar em pista nova em vez de apenas aumentar a taxiway.

      Seria assim tão complexo criar um “corredor” para acesso e adicionar mais duas ou três posições logo a seguir ao terminal? Para evitar posições remotas. Isto para as low cost claro.

    18. Claro, aquela zona tinha que ficar desimpedida, mas como é pouco densa não me parece que fosse um problema, principalmente os armazéns que lá estão e que facilmente seriam recolocados.

      A questão da capacidade… eu sei que muitas vezes falamos do exemplo de Gatwick, mas Gatwick tem um layout diferente do AFSC. Precisamente lá optaram pela solução de fazer uma pista nova ao lado da antiga (que funciona como backup), passando esta a caminho de circulação. Não que tivessem muita opção, porque não podiam fazer uma 2ª pista real. No caso do Porto não há esse problema, daí que eu preferisse a opção de uma 2ª pista paralela. E não, o AFSC com 1 pista e com o layout atual não consegue chegar aos 40M, nem 30M nem sequer aos 25M. E não é por causa do taxiway não ir até ao final da pista, é por causa da placa.

      Sobre o “corredor”, enquanto o terminal de carga estiver ali não há espaço. Para expandir o terminal não há realmente soluções baratas, vai andar sempre tudo na casa das centenas de milhões de euros.

    19. Como isso sim, a segunda pista é que com 2500m já dava perfeitamente, não seria preciso ter 3500m como a actual.

    20. Pegando no que disse o Pete aqui fica o nosso hub 😀

      Eu não acho é piada a duas entradas para o mesmo aeroporto, por isso esse segundo terminal teria entrada pelo primeiro à mesma. E depois ligação subterrânea entre ambos, a azul claro. A amarelo os caminhos de circulação e vermelho a nova pista.

    21. O people mover faz sentido em hubs e entre terminais em que há muitas ligações, mas neste caso, mesmo fazendo esse 2º terminal o normal seria haver 2 entradas e cada um vai para a que mais lhe convém. Depois podia haver um autocarro que fizesse o circuito interno, mas não mais que isso.

    22. Não é um bocada exagerada esta última fotografia? 2 terminais e 2 pistas?!?

    23. A ideia é mesmo essa. Exagerar a pensar no futuro. Prever a capacidade máxima do aeroporto e proteger a área circundante para que seja mais fácil de concretizar. Nomeadamente a área até a A28.

  56. O Airports Council International anunciou 2 galardões para o Aeroporto:
    Melhor da Europa entre 5 e 15 milhões de passageiros, 3° melhor da Europa em geral.
    Importante agora é manter o nível. É preciso investimento.

    1. Melhor que esta distinção não deve de existir. Parabéns para todos os que diariamente se esforçam para manter os altos níveis nos vários serviços afetos ao aeroporto. Pena que os nossos governantes não olhem para estes indicadores e apostem no AFSC. bastava 1/3 do que apostam em Lx para o fazer crescer ainda com melhor qualidade. PARABENS AFSC

    1. Falar na expansão é fácil !. O difícil vai ser concretizar, dado que a prioridade da agenda, não é para o AFSC, mas o Aeroporto do Montijo !.

    2. Boa noite… seria interessante por o ‘link’ da notícia!
      Não vi nenhuma notícia no ‘site’ do JN, a não ser uma chamada á 1ª página: ‘Norte e Centro exigem espansão do Sá Carneiro’ é isso?

    3. Sim é isso. Eu já li a noticia e não fala nada sobre o aeroporto ser expandido. São basicamente autarcas do norte e centro a exigir a expansão do aeroporto viste que a ANA se compremeteu a expandir quando atingisse os 9 milhoes, valor que chegámos 2 anos antes da previsão mais optimista. Portanto, da ANA não ouvimos nada, só Montijo.

    4. Também me pareceu mais isso… exigir obras é uma coisa, efectuá-las é outra coisa completamente diferente!

    5. Só vejo a ANA a fazer grandes obras no AFSC depois do Montijo ser inaugurado,até essa data acho que se tivermos alguma mudança não será nada de muito significativo.

    6. Que vão ter de fazer algo vão…… tem sido desesperante pelo menos na zona de controlo, as filas a determinadas horas, começando logo pela manha, 5 pórticos neste momento são insuficientes. A zona das lojas, ficam repletas e tem pouca restauração. Temos alturas que quando os voos levantam para sul, esperas de 20 a 30 min. já la estive com 5 aviões em espera o que não é nada agradável. Podem dizer que noutros aeroportos é a mesma coisa, mas para mim não. Pois este é o nosso e não quero ouvir falar mal dele. Temos uma boa cotação a nível internacional co vários prémios ganhos. Não deixem que estraguem tudo

    7. Concordo, completamente com o comentário do Ricardo Sousa. Tenho assistido, com alguma frequência, a enormes filas de espera e reclamações de turistas pela demora.
      Se nada foi mudado, nos próximos tempos, vamos arruinar a boa reputação do aeroporto, conseguida nos últimos anos. começar a ganhar prémios.

    8. Sugiro uma visita ao ‘flightradar24’ para ver a distribuição das partidas… entre as 6 e as 7 da manhã temos 12, 13, 14 voos a sair (segurament mais da metade é Ryanair/Easyjet), ao passo que no resto do dia quase nunca haverá mais da metade disso (se calhar há alturas em que temos 1-2 voos a sair no perído de 1h). É um desequílibrio tremendo!
      Acho que realmente se tivesse de esperar 20, 30 ou mais minutos de manhã no controle de segurança, ficava maldisposto para o resto do dia… acho que passa tudo por uma reorganização de ‘slots’

    9. Vais obrigar um avião baseado no Porto a sair mais tarde? Não faz qualquer sentido. Em todo o lado há mais voos em certas horas do que noutras.
      Não há-de ser assim tão complicado aumentar o controlo de segurança. Se depois não há restauração ou lojas isso já é um problema menor na minha opinião. Mas esperar tanto tempo para entrar é horrível.

    10. Completamente de acordo !. Às primeiras horas da manhã, O AFSC é um verdadeiro inferno, por insuficiência de pórticos no pico de movimentos de aviões entre as 6.00 e as 7.00 horas. Já fiquei mais de 3 vezes em longas filas nos porticos, que chegavam às portas giratórias da entrada, e mesmo aí, as filas seguiam paralelas à parede de vidro junto à estrada, fazendo um gigantesco cotovelo !. Um cenário verdadeiramente terceiro mundista !. A continuar assim vamos perder TODOS os galardões que nos deram !

    11. Não deixa de ser bom que se comece a trazer o tema para a mesa, porque já está na hora. Apesar de tudo, convém lembrar que o contrato de concessão tem várias clausulas que protegem situações como esta, nomeadamente a nível de serviço, disponibilidade e capacidade da infra-estrutura, sob pena de penalizações no valor das taxas aeroportuárias.

      Por exemplo, o tão falado problema da segurança. O nível de serviço mínimo é 90% dos passageiros passarem o filtro em menos de 10 minutos. Para referencia fui ver o relatório do 3ºT 2017, o valor para esse parâmetro é de 99%. Pior está por exemplo o da 1ª bagagem, que está abaixo do acordado (90% em menos de 20 min, que mesmo assim é bastante). Isto é tudo medido, e como digo, se a ANA não cumprir isto sai-lhes do bolso. E pode-se ter mais ou menos confiança neles, mas se há coisa que podemos estar tranquilos é que se lhes sai do bolso, vão atuar.

      Por exemplo, quando se diz que obras nem antes de 2025… até podia ser, mas depois as taxas iam ser 1/2 ou 1/3 do que são hoje. Ao nível atual de taxas, cada milhão de passageiros anual vale 20 milhões de receita anual para a ANA (+ receitas indiretas), portanto é fazer as contas e ver que entre receita perdida e custos de oportunidade restringir a capacidade do aeroporto sairia bastante caro.

  57. http://www.jn.pt/economia/interior/tap-diz-estar-fora-de-questao-transferir-parte-da-operacao-para-o-montijo-5668525.html
    Pensava que esta notícia já estava a ferver no ‘blog’… a TAP é ´Transportes Aéreos da Portela…’ não faz sentido transfeir operações para qualquer outro aeroporto, seja Porto, Faro, Montijo ou Beja, há um aeroporto novo a construir em Lisboa… lá iam ter de mudar o nome para TAM ou TAF, ou TAB, querem lá ver… 😀

  58. Face aos números de 2016 importa avaliar se o plano de expansão (que é do conhecimento público: 32 movimentos hora; 12 M passageiros anuais; sem ampliação da gare) dá resposta cabal ao aumento de procura prevista no médio prazo (3-5 anos).
    A resposta é: não. O plano de expansão (PLEXP) previsto não só não permite acomodar o aumento de passageiros e de movimentos, como significa no curto prazo uma deterioração do serviço prestado que nalguns sectores já é deficiente (pórtico de segurança).
    Vamos aos números. Nos últimos três anos o crescimento médio anual de passageiros foi de 15%. Numa previsão prudente face ao dados conhecidos, e presumindo que esse aumento vai descer para 10%, em 2019 o número deverá ser superior a 12,5 Milhões. Isso significa que o número mensal de passageiros vai ser, seis meses por ano, superior a 1 milhão. Atingindo mais de 1,3 milhão em Agosto e Julho e um número de movimentos hora no limite dos 32 mvh de capacidade do PLEXP.
    Se a expansão da pista é um problema, a decisão de não expandir a gare ainda é um problema maior. A gare actual tem grandes constrangimentos e só pode processar um número superior a 1 milhão de passageiros mês com graves prejuízos da qualidade do serviço. (basta ver o caos que já se pode observar nas horas de maior movimento nos meses de verão).
    Já deu para perceber que a ANA faz os possíveis para adiar o investimento no aumento da capacidade do aeroporto. Espero que haja força suficiente para obrigá-los a adoptar um plano de expansão que possa no mínimo dotar o aeroporto de uma capacidade bem superior ao planeado (12M) que sirva a região para os próximos 10 anos. Para isso é preciso que tenha capacidade de: 40 mvh, 18M e uma gare ampliada.

    1. Como já foi referido já esta a ser avaliada uma solução para o aumento de capacidade do terminal, concordo com os seus números e com a relativa urgência, mas já, já é a pista e os 32 movimentos, em relação ao terminal há ainda alguma capacidade em posições remotas. que da mais algum tempo para poder pensar alguma coisa, mas sim em breve temos de saber o quê.
      O timming é mau infelizmente porque estão a acabar as obras em Faro e Lisboa (portela) também vai entrar em obras mais o Montijo. Tanto o porto como Lisboa vão ficar ficar limitados na mesma altura e acho que o pessoal da ANA não prévio isso.

    2. Não nos interessa se eles estão a fazer obras noutros lados! Que eu saiba os passageiros do nosso aeroporto pagam taxas como os dos outros aeroportos,se são precisos obras de expansão,eles tem de as fazer e ponto final! Não ganharam a concessão para só receberem,também tem de investir

    3. 1.3M por mês conseguimos com a pista atual, com 32 movimentos por hora dá tranquilamente para passar os 2M especialmente se o tamanho médio dos aviões aumentar (havendo mais longo curso, por exemplo). Portanto depois a restrição fica do lado do terminal, que ainda assim dá tranquilamente até ao final da década sem grandes mudanças.

    4. “com 32 movimentos por hora dá tranquilamente para passar os 2M especialmente se o tamanho médio dos aviões aumentar..”.
      Verdade? Não me parece.
      Vamos fazer as contas. Partindo do pressuposto optimista de 448 movimentos dia (32 mvh x 8 horas diárias + 24 mvh x 8 horas) a pista tem limitações de operação nas restantes horas e não é realista que possa operar todas as 16 horas na sua capacidade máxima). Assim temos 448×30 = 13440 movimentos/mês x 110 passageiros (15% acima do registo actual) dá um total de 1.478.400 ,mais de 50% abaixo dos 2 Milhões. Este é o cenário provável em 2020. Quer dizer que a pista atinge o seu limite dentro de 4 anos. Quanto ao terminal a situação é ainda pior, quem visita o aeroporto frequentemente, de Julho a Setembro, sabe muito bem que é um facto que o terminal já não tem capacidade de resposta adequada – mesmo com menos de 1 milhão – quanto mais com mais 50% de passageiros.

    5. ai essa matemática JTavaresdeMoura … então neste momento que temos 20 movimentos hora… fazemos as contas para agosto 🙂 passado

      ok em media termos em agosto passado uns 18 movimentos (relembro que ainda havia muitas slots disponíveis no verão passdo) hora usando critérios semelhantes aos seus temos então que 18 * 16 * 31 = 8928 movimentos como tivemos praticamente 1 milhao de pax = da uma media de 112 pax por avião… em agosto passado

      vamos la aumentar a ocupação dos aviões em 20% (imagine que os ATR deixam de vir e passam a A320 )

      ok temos uma media de 134 pax voo

      segunda parte 32 movimentos hora porque razão é que só seria possível 8 horas por dia????
      mas mesmo admitindo isso
      448 *31=13888 movimentos ora com a ocupação referida de 134 pax temos 1.86 milhoes.

      Va mas mais realisticamente esteramos a falar de uma media de 30 movimentos hora durante o dia logo 30*16*31*134 aka 2milhoes redondinhos.

    6. outra forma de fazer a conta Lisboa com 38 (valor realista este verão) movimentos hora 2 365 501 pax
      então 2 365 501 *32 / 38 = 1 992 000 pax…. aka 2 milhoes

    7. Nunopinheiro, os meus comentários aos seus cálculos:

      1) Não é realista usar um calculo de 30 mv/h quando o limite são 32. Em muitos períodos do dia o aeroporto opera bastante abaixo do limite por diversos motivos operacionais, comerciais, etc.
      2) Não se pode extrapolar valores do aeroporto de Lisboa para o Porto uma vez que as restrições horárias lá são bem menores e eles tem muito mais longo curso que o Porto.
      3) A média dos meses é de 30 dias e não 31.

      Concordo que subestimei a média de passageiros por voo (o 3º trim/2016 já foi ligeiramente superior) pelo que aceito que os meus cálculos têm uma margem de erro de 10-15%. Assim, aumentando a capacidade da pista para os 32 mv/h a capacidade mensal poderá atingir cerca de 1,8 M/Mensais, mas não mais do que isso.

      Utilizei uma média de 16 horas diárias de operação porque como sabe entre as 0 e as 6 horas existem restrições legais à operação decorrentes das normas europeias e regulamentos da ANAC.

      Quanto ao tudo resto, mantenho o anteriormente escrito e os pressupostos utilizados.

      P.S.: achei elucidativo que não tenha contestado o que afirmei quanto à capacidade do terminal.

    8. JTavaresdeMoura, eu faço os cálculos de outra maneira: em Agosto deste ano já vamos andar acima dos 1.1M em Agosto, e a pista ainda tem capacidade disponível. Mas vamos ser mesmo muito conservadores e dizer que só dá para meter +100.000 por mês para 1.2M (+/- equivalente a +10 voos diários da Ryanair, ou +1 por cada hora off-peak). Ora se passando de 20 para 32 mov/h há um aumento de 60%, é de esperar que a capacidade aumente proporcionalmente, dando um valor muito próximo dos 2M por mês. Mas repito, isto é sendo muito conservadores, a ANA provavelmente planifica para mais que 1.2M mensais com 20 mov/h.

    9. JTavaresdeMoura do porto não encontro …. mas lisboa http://slotsportugal.ana.pt/en-US/main/airports/lisboa/capacity/Pages/default.aspx (na pratica Lisboa opera em media 38 movimentos)

      http://slotsportugal.ana.pt/en-US/main/airports/porto/capacity/Pages/default.aspx do porto apenas refere as 20… nada diz em relação a distribuição durante o dia… se tiver agradeço…
      mais …
      http://slotsportugal.ana.pt/SiteCollectionDocuments/Reports/PortoReports/NAC%20SAL%20S16%20OPO.pdf este foi do verão passado como pode ver ainda tínhamos muita slot disponível a maioria das horas ainda tinham 2-3 slots disponíveis, já agora para este ano está assim….

      Click to access NAC%20SC%20S17%20OPO.pdf

      btw mais uma coisa 16horas? eu vejo ali quase18 horas

      31 dias porque estava a comparar com o mês especifico de agosto

    10. Pete351 e nunopinheiro,
      Em primeiro lugar, quero esclarecer que não sou um especialista neste assunto e como tal aceito que possa estar errado. Contudo pesquisei bastante e não consegui encontrar nenhum aeroporto com capacidade instalada de 32 mov/h e que opere acima dos 24 mov/h de média diária. Exemplo:
      Aeroporto de Alicante-Elche, em Espanha (com 2 terminais e obras de expansão da pista terminadas em 2012).Tem uma pista com capacidade para cerca de 40 mov/h e acima de 20 M/ano, Fez mais de 12,5 M no ano passado, tendo atingido um máximo mensal de 1.463.623 passageiros em Julho com 9914 movimentos, isto é, uma média de 331 mov/dia e 21 mov/h. Isto no mês mais movimentado de sempre. No dia mais movimentado (23/Jul/2016) fez 58.000 pax com 347 voos, média de 21 mov/h, e isto no dia mais movimentado de sempre.
      Pelo que pesquisei e li sobre o assunto não me parece ser tecnicamente possível um aeroporto com só uma pista prepare para 32 mov/h, operar o dia inteiro, (sublinho o dia inteiro) numa média superior a 24 mov/h.

      Fontes: http://www.aena.es
      https://en.wikipedia.org/wiki/Alicante%E2%80%93Elche_Airport

      Click to access CATO2015_4_2_2.pdf

    11. JTavaresdeMoura, cada caso é uma caso sabes que as vezes não fazem mais movimentos porque não há procura para eles.
      O Porto que neste momento tem capacidade para 20 movimentos hora não os faz em media, mas não é porque não consiga operar estes, é porque em grande medida não há procura por todas as slots a todas as horas, as primeiras horas da manha é sempre fácil encher, mas la para meio da tarde são horários menos procurados, no entanto a mediada que a procura aumenta esses horários começam a ser ocupados, porque é o que há disponível, exemplo disso as slots diponveis tanto em Lisboa como no porto para o próximo verão já se encontram algo preenchidas em todos os horários.

      Assim que abriram os 32 movimentos tenho a certeza que vai haver muita alteração de horarios e algumas horas ate vão ter menos movimentos que agora, mas isso é mais um sinal da procura do que da capacidade.

      Sobre aeroportos de uma só pista relembro Gatwick e os seu 52 movimentos hora com planos de chegar aos 55 em peek hours

  59. Boa noite.
    Alguém sabe ao que correspondem as obras que se vêm no Google Earth, no final da rua da Caralinda, na área próxima ao terminal de carga do Aeroporto Sá Carneiro e do P04. São só vedações?

    1. Nesse local fizeram uma rotunda, e costuma la ter muita tralha pertencente ‘a ryanair e equipamento de carga.

  60. Boa noite e espero que todos tenham um óptimo 2017

    Que acham daquelas notícias que andam a sair sobre o espaço de logística no aeroporto do Porto? Um grupo de representantes dos transitários já vieram dizer que aqui está um caos e precisa de obras de melhoramento e que está a causar constrangimento nessas operações no Porto. No entanto a ANA já veio dizer que eles estão a exagerar e que se há problemas, a responsabilidade não é deles. Que confusão,que acham?

    1. A logística do terminal de carga, deve ser equivalente à logística do terminal de passageiros : deve estar ESTRANGULADA e a REBENTAR PELAS COSTURAS em alguns horários !.

    2. Espero bem que façam alguma coisa rapidamente, senão lá se vai a excelente reputação do nosso aeroporto

    3. Por acaso é uma situação meio estranha. Contrariamente ao que acontece com os passageiros, a carga tem-se mantido bastante estável nos últimos 10 anos, sendo que nesse espaço de tempo a área de processamento de carga aumentou com a abertura dos terminais da UPS e da DHL.

      Podia ser que tivesse aumentado muito a volumetria sem afectar o peso, mas duvido. Também gostava de saber qual é que o interesse de uma associação de transitários na construção do Montijo, que pelo que se sabe vai ser só para passageiros…

    4. Porque achas que isso acontece Pete? 10 anos sem grandes alterações? Portugal anda a exportar cada vez mais,porque não sobem as mercadorias?

    5. Serv boa parte dessa exportação tem tido nos últimos tempos turismo que entra no outro terminal. Depois o nosso mix de produtos manufacturados não é dado a exportação por avião. Preferindo outros meios de transporte.
      A área que deve estar a aumentar deve as encomendas/correio, com o crescimento exponencial das compras online.

    6. Exactamente, exporta mais mas não necessariamente por avião e mesmo por avião, não necessariamente pelo Porto ou sequer por aeroportos nacionais. Depois também há o lado das importações, que também não puxam muito.

  61. Numa altura em que os passageiros continuam a crescer. Que soluções há para os escoar? Eu li que o metro cada vez mais vai cheio. Não vai prejudicar a visão do nosso aeroporto?

    1. O grande problema do metro, creio eu, é não se ter pensado em material circulante próprio para o aeroporto. Não há sítio nenhum onde por as malas. Um passageiro do aeroporto, com as malas, ocupa o triplo do espaço de um passageiro do metro normal.

      O problema do etro ir cheio resolvia-se aumentando a frequência da linha.

    2. Aumentar as frequências e colocar três ou quatro composições em exclusivo para o aeroporto sem alguns dos bancos, principalmente aqueles junto as portas.

  62. Hoje de manhã o aeroporto estava um caos, nomeadamente zona das partidas das lowcost. A minha mulher esteve 10 minutos na fila para ir ao quarto de banho…

    1. Eu próprio já tenho apanhado picos de movimento, que em nada abonam na imagem de qualidae, que o AFSC, supostamente lhe é reconhecida !. Em mais que uma vez, por volta das 5.30 da manhã, já experimentei filas, que chegavam às paredes de vidro, junto às portas de entrada, contiguas à estrada e mesmo aí, com filas paralelas à estrada exterior !. Vi tambem por essa hora da manhã, entre as 6.00 e 6.30, filas anormais de aviões no Taxiway, sobretudo em situações de chuva ou nevoeiro !. Sou leigo no assunto, mas enquanto passageiro, parece-me que o AFSC está subdimensionado, quer no seu interior, bem como exteriormente, a certas horas do dia !!!…

    2. Sem dúvida que por vezes parece atípico…
      Já apanhei voos da primeira hora e sim realmente parece o caos!!! E a essa hora o aeroporto perde qualidade sem dúvida.
      Mas depois de se passar os postos de controlo, tudo fica mais calmo.
      Temos depois outras horas que o aeroporto até parece um pouco fantasma, pois não se vê quase ninguém!

      Talvez esteja apenas a ficar sub-dimensionado para as horas em que as slots estão mais cheias, pois ainda tem muita margem de crescimento com as atuais instalações.

    3. Aparentemente tenho o azar de só conhecer essas horas (chegadas ao fim da noite e partidas à hora do almoço, eis os meus horários tipo`…) em que o aeroporto está ‘vazio’ daí um certo desconsolo e uma sensação de ver o AFSC subdimensionado nessas Alturas… apenas há um nítido desequílibrio nas taxas de ocupação segundo a hora e o dia da semana…

  63. Pete, sabe por acaso, para quando a construção do novo Taxiway, que vai permitir o aumento da capacidade do AFSC, agora que as obras do túnel estão concluídas ???.

  64. Alguém sabe, para quando a construção do novo Taxiway, que vai permitir o aumento da capacidade do AFSC, agora que as obras do túnel estão concluídas ???.

    1. Creio ter lido por aqui que a ANA/Vinci está a refazer o plano de expansão tendo em conta a realidade actual.

    2. Acho que fazer obras para os 12 milhões não tem logica visto que atingiremos esse valor em poucos anos

    3. Exactamente por já estarmos perto dos 12M pax é que faz todo o sentido repensar o plano. Se calhar pensar já num cenário de 20M pax, por exemplo. E ajustado à realidade actual que o plano que conhecemos já tem uns anos… Se calhar parte desses 3,9M€ serão para refazer o plano.

      Até porque já não encontro o plano no site da ANA no link que está acima.

  65. Visto este ano devemos chegar aos 9M, e visto este ser o limite.. em 2017 qual vai ser a capacidade de pax? Se nada for feito, isso poderá ser limitativa à entrada de novas rotas/cªs no aeroporto?

    1. Segundo já li por aqui, ou por outro recanto da internet, os 9M anunciados não tinham em conta as ocupações nem os aviões actuais.

      Mas se ainda há slots por preencher onde não há slots nenhuns é nas chegadas.
      Pelo que vou lendo, e pelo que experienciei no inicio de Maio a uma segunda a noite, a zona das chegadas está um caos absoluto cá fora no que a carros diz respeito.

    2. Não sei como vão fazer. A capacidade teórica, sem comprometer níveis de serviço, é 9MPA. Isto não significa que não se consigam movimentar mais, mas claro, depende de muita coisa. Por exemplo, nas horas de maior movimento já este verão quase não há slots, no entanto, fora delas há capacidade de sobra.

    3. Em relação ao tema do estacionamento e aproveitando o conhecimento pessoal do aeroporto de Marselha – faço a rota MRSOPO com alguma frequência durante o ano – podia sugerir o que se faz em França (e acho que é uma práctica generalizada, tanto no aeroporto como em estações de comboios e mesmo em muitos parques de estacionamento públicos citadionos) que era estacionamento gratuito durante um certo período de tempo; há dois parques de estacionamento no aeroporto nesse caso, um com 15 min gratuitos e outro com 40 min gratuitos… 15 min dá para deixar malas e passageiros na aerogare e 40 min dá para ir buscar alguém às chegadas mesmo com algum atraso no vôo sem ter a polícia à perna 2 segundos após pararmos… a entrada das aerogares está sempre desimpedida e não há o caos que tão bem conhecemos no AFSC e não nos preocupamos com valores exorbitantes de estacionamento!

  66. “A LGSP – Lufthansa Ground Services Portugal criou recentemente no Porto um projeto inovador a nível mundial. Trata-se de um novo centro de serviços para emissão de bilhetes e para irregularidades – Remote Ticketing Center – que apoia anualmente, a partir do Porto, mais de 254 mil voos da Lufthansa, Austrian Airlines, Eurowings e Air Dolomiti em 295 aeroportos espalhados pelos cinco continentes.”

    1. As obras do túnel foram para fazer reforço de estrutura, remodelação geral e drenagem de aguas do lado poente. Para o táxiway tem de ser construídas infraestruturas de raiz como complemento.

  67. Para quando o aumento do táxiway. Hoje estava no FR e desde as 20h +- estavam quase sempre 3 aviões no mínimo á espera para levantarem voo. Alguns esperaram + de 20 min.

    1. Já por algumas vezes comentei que, em horas de pico de movimento, o AFSC quer no seu interior, quer nas pistas, parece -me subdimensionado!. No passado dia 4 de Abril, viajei para MAD, no voo da Ryanair das 6.30. Qunado cheguei ao aeroporto pelas 5.30, parecia o fim do mundo!. A fila para o embarque, não só vinha até às portas giratórias, bem como seguia em paralelo à parede de vidro da entrada, numa enorme extensão!. Por pouco nao perdi o meu voo….. Na pista, aviões em fila, aguadando vez para descolar!. Não estaremos a perder a qualidade, que sempre nos foi reconhecida?!.

    2. Pese o facto de ser um defensor do nosso AFSC ter três aviões para descolar é normal em qualquer aeroporto de pequena/média dimensão.
      O importante será ter um desenvolvimento sustentável que apoie a industria e turismo.
      Para tal, salvo melhor opinião, devemos apoiar e como tal utilizar as companhias que investem no AFSC. Ou seja todas menos a TAL/TAP,
      Em Novembro quando fui para a India esperei , em Frankfurt,25 min pela descolagem e tudo bem.

    3. Isto não tem grande ciência, é pegar nos slots e ver a capacidade:
      Terminal:

      Pista:

      Vê-se perfeitamente que espaço não falta. Que há horas que estão preenchidas? Claro, como em qualquer aeroporto minimamente movimentado. Agora, pensar que não vão haver esperas nenhumas num aeroporto de 9MPA é um bocado irrealista. Eu não conheço nenhum que o consiga fazer.

    4. A nossa situação actual é para um aeroporto de 5 milhões, este ano já teremos mais de 9, quase o dobro. A qualidade de todos os serviços não pode ser a mesma.

    5. 5MPA se fossem maioritariamente aviões regionais de 50-70 lugares. Em vez disso a média está acima dos 150 lugares, o que obviamente impacta muito a capacidade da pista.

      Com o terminal é a mesma coisa. Estava pensado para 9MPA supondo que a maioria dos passageiros viajaria com mala de porão. Como isso não acontece, levanta-se a restrição dos balcões de check-in e do tratamento de bagagens, elevando a capacidade do terminal para os 12-13MPA sem grandes alterações.

    6. Para quem percebe pouco disto, o que são “slots” ?.
      E o que significa os valores de pista 18/20;19/20/20/20?.

      Obrigado pelas respostas.

    7. Miguel o Porto acho que neste momento pode operar 20 movimentos por hora. (Número pelo que sei, deve aumentar) esse é o número que vez, movimentos por hora.
      Slot é o espaço temporal dentro de cada hora, simplificando dentro de uma hora ha 10 slots porque a cada partida corresponde normalmente uma chegada. Assim que o taxiway for completado o numero de movimentos possiveus por hora deve aumentar consideravelmente. Em particular. quando a pista esta a ser operada no sentido norte sul. Já que boa parte dis aviões vão ter de deixar de ir ate a cabeceira da pista para levantar.
      Sobre a segurança e os congestionamentos lá, espero que rapidamente mais arcos de segurança sejam abertos ou vai ser muito mau este verão.

    8. Obrigado pela resposta Nuno!. Já agora se souberes, quando é que terminarão as obras do Taxiway?.

    9. Miguel

      O problema é que as obras do taxiway ainda nem sequer começaram….

  68. Segundo o DE em entrevista á presidente executiva da FNAC, Cláudia Almeida e Silva, esta não exclui a hipótese de abrir loja no Aeroporto Francisco Sá Carneiro. Seria uma excelente aposta que certeza valorizava ainda mais a zona de comercio.

  69. Boa tarde caros senhores,
    Solicito pf ajuda e esclarecimento neste aspecto: sou proprietário de um determinado terreno nas imediações do aeroporto. Para realizar uma eventual construção de um determinado armazém, necessito obviamente de um parecer da ANA.
    Duas questões pf:
    1º – quem é o responsável técnico da ANA, a quem devo dirigir o processo?
    2º – quem será o melhor escritório ou projectista, para me instruir o processo (sugestões pf!)? Gostaria de adjudicar o trabalho / processo, a alguém que habitualmente instrua este tipo de pedidos, até porque, conhecem em pormenor todos os elementos necessários.

    Muito obrigado

    Joaquim Cruz

  70. Só uma dúvida. Ontem à tarde vi que andavam em obras na N107 (estrada do Freixieiro) logo à seguir à rotunda do aeroporto, junto à rede do aeroporto.
    Estas obras têm a ver com o plano de expansão?

  71. Isto da TAP Express e da “nova” operação da TP vai estar ao rubro durante algum tempo.
    Para terminar o dia com uma notícia que não tem nada à ver.
    A aérea comercial do aeroporto já levou novas alterações. No último fim de semana as lojas El Corte Inglês e Luxury e Relay e dos produtos gastronómicos tinham fechado.
    E a nova aérea em renovação (onde ficava a antiga Loja Franca ou Duty free) estava quase para ser aberta. Já estavam lá com as prateleiras montadas e equipadas. Vamos lá ver como aquilo vai ficar

  72. Pete;

    Li há dias, um artigo online, do Jornal “Diário Económico” (já publicado há uns meses), em que o Diretor do AFSC disse que, face ao grande crescimento no volume de passageiros no AFSC, se ia saltar, do cenário dos 9 milhões para o cenário dos 12 milhões, no que às obras do aeroporto dizem respeito.

    QUESTÃO: Pete, quer-se com isto dizer que a configuração da pista e das infraestruturas adjacentes, irão ser a que projetas-te no cenário 5, (julgo que era o cenário entre 12 a 15 M Pax/ano ??!!. A configuração dos edifícios adjacentes, vai-se manter conforme o cenário 5??!!. A pista vai também ficar como o projectado no cenário 5 (com um taxiway ao longo da totalidade da pista – cfr. a projecção) ??!!.

    Obrigado, desde já pelos teus pelos esclarecimentos…..

    1. Não é bem saltar, é alterar os cenários de crescimento e aumentar a capacidade para 12MPA em vez de aumentar para 9MPA (o que não faria sentido, visto ser a capacidade actual).

      Ainda não vai haver aumento do terminal nem construção de nova pista, simplesmente se vai aumentar o taxiway F conforme podes ver aqui:

    2. E quando é que as obras ficam completas neste cenário dos 12.000.000 de passageiros?

    3. Ainda não foi avançada nenhuma data oficial. Este ano ainda haverá capacidade de sobra, portanto não é um problema.

    1. Obrigado Pedro pelo link. Mas infelizmente o artigo completo fica para os assinantes.
      Este artigo deve ser sem dúvida interessante.
      Se calhar não muito mais informação que na área do blogue sobre o plano de expansão. Se tiveres acesso ao artigo completo. Muito obrigado.
      Pelo que li tb neste fim de semana as taxas aeroportuárias vão subir ligeiramente no AFSC apesar das variações no número de passageiros serem elevadas.
      Basta comparar com a evolução das taxas da Portela de Sacavém…

    2. Não se percebe bem qual é realmente a meta. Se calhar no artigo completo aparece melhor explicado, se alguém o tiver e quiser partilhar acho que ficávamos todos agradecidos.

      O nº de passageiros tem sensivelmente duplicado cada 10 anos (1,5M para 3M nos 90′; 3M para 6M nos 00′). Com o ritmo que estamos nesta década, é possível que aconteça o mesmo (de 6M para 12M). O fim da década está a 6 anos, portanto a pouca distancia. Agora, duplicar de 8M para 16M, isso já é outro animal.

      Sobre o horizonte 2022 para duplicar a capacidade, também me parece razoável. Chegando aos 16M em 2020/2021 a actual aerogare atingirá a sua capacidade máxima, portanto o horizonte 2022 parece-me razoável para a conclusão de um aumento do terminal actual.

      Salgueirista, as taxas aumentam porque o tráfego aumenta e só baixam quando o tráfego baixar. Há uma formula relativamente complexa para calcular isso, e que também tem em conta os aumentos de receita não-aviação. São as regras do novo modelo regulado single-till.

    3. Também não acho que seja pouco ambicioso, é bastante na minha opinião. especialmente para um aeroporto que baseia a maioria do trafego no ponto a ponto. e inserido numa área econômica sem a força de outros aeroportos por essa Europa com volumes de trafego semelhantes.
      Impossível não é IMO O Porto e a região tem mostrado saber reinventar-se apesar de todas as dificuldades. O mercado da aviação europeia/mundial esta a mudar muito e é difícil fazer futurologia. (16M é outro campeonato)
      Nota para a gestão muito competente do aeroporto IMO visto de fora parece que há muito trabalho em fazer da estrutura aquilo que ela pode ser, polo de centralidade para o noroeste peninsular.

    4. Nuno, também me parece uma meta dificil, mas a verdade é que o director é sempre muito cauteloso nas suas previsões. Para arriscar uma meta de 16MPA em pouco tempo…

    5. Pela notícia da a clara ideia que fala em duplicar os ACTUAIS passageiros, dizendo que vai atingir os 8M este ano. Que os intercontinentais precisam de 12M. Parece acreditar claramente nos 16M num prazo de 6/8 anos. Não me chocaria minimamente.

    6. A noticia também diz que na última década quadruplicou o nº passageiros, no entanto isso não aconteceu. Também mistura movimentos com passageiros como se fossem equivalentes, embora não o sejam. Pensa que é um artigo generalista e que a maioria das pessoas não lê aquilo com tanto detalhe.

      Por outro lado, o facto do director falar em 2022 como ano em que a capacidade será aumentada acaba por ser algo contraditório. Ora, se ele realmente contasse ter 16MPA nessa altura, tal aumento do terminal já teria que ter projecto final e estar prestes a chegar ao terreno.

      Para se ter uma noção, os aeroportos de Atenas, Veneza, Málaga, Nice, S. Petersburgo ou Praga não chegam a 16MPA… já é muita fruta.

  73. Dado que parece consensual, que efetivamente iremos chegar aos 8 milhões no final de 2015, não seria suposto estarmos num cenário atual de obras no Aeroporto, para valores respeitantes a 9 milhões de passageiros anuais?

    1. Os cenários que aparecem são do plano de expansão antes da última revisão, portanto tem patamares diferentes dos que existem na realidade.

      Neste momento, a única obra que falta para aumentar a capacidade até aos 11MPA é o aumento do taxiway (e o reforço do nº de pórticos no filtro de segurança):

  74. Tb ao nivel da área comercial as coisas vão de vento em popa.
    Algumas lojas já trocaram o lugar. E há toda uma zona em reconfiguração. Estão previstas novas lojas? ou é para permutar a loja das já existentes.
    Pronto já me deixei tentar pela Loja Franca mas continuo dizendo que o acesso actual não é pratica.
    Ao nivel dos porticos de segurança. Não sei se é uma hipotese ponderada para o futuro (com o reforço) mas podiam dividir a área em dois. A actual e outra junto ao bar das partidas ou mais ao fundo para facilitar a passagem dos passageiros não Schengen. Por enquanto não são muitos mas limitava as misturas…

    1. Não tenho conhecimento de novas lojas, mas é normal que conforme aumente o movimento do terminal aumentem também os interessados em ter lá lojas.

      Quanto à ideia de dividir Schengen / Não Schengen logo no controlo de segurança, num aeroporto como o nosso seria um desastre. Terias que ter logo ali o controlo de passaportes e esses passageiros teriam que ser isolados durante todo o percurso até à porta de embarque. Essa separação só faz sentido em aeroportos que tenham um terminal exclusivamente para voos Não Schengen.

  75. Falando em filas…
    Não sei bem como aquilo vai ficar quando as barreiras entrarem em serviço, cá fora na estrada, nas zonas das chegadas e partidas.
    Mas há uma grande falta de civismo por parte de muitos automobilistas que usam a zona das chegadas como parque de estacionamento à espera dos familiares… (sobretudo agora na altura de verao)…pelo tamanho de certas maquinas duvido que seja por causa do custo do P0….
    Tb não achei a PSP muito activa para despachar aquela area.

    1. Não sendo eu um adepto do controlo de tempo nos curbsides, a verdade é que basta chegarem alguns voos que aquilo parece uma selva. Por um lado há essa falta de civismo tremenda de algumas pessoas, e por outro há a PSP na constante caça à multa (se não os viste despachados tiveste sorte). A primeira é sempre dificil de disciplinar mas espero melhorias, e quanto à segunda esperemos que desapareça de vez.

  76. Ontem, dia 12 de Agosto, viajei para Madrid na Ryanair, pelas 06.30 h. Verifiquei um autentico caos no controle, para o embarque. Das 5.15h ate as 06.00h, a fila para o embarque, vinha ate a porta de entrada do aeroporto (entrada circular do AFSC, entenda-se!), dando a volta junto a parede de vidro contigua e paralela a estrada exterior. Nunca vi o AFSC assim!. Terao que abrir mais postos de controle, nas partidas, pois senao perderemos qualidade de servico, mas pior ainda, os passageiros poderao perder os seus voos devido a filas completamente desproporcionais e atipicas!. Alguem sabe, se esses postos de controle vao ser aumentados no curto prazo?.

    1. Pelo que vejo, no dia 12 de manhã a carga de voos foi a mesma do costume e não tem havido problemas. Portanto, uma fila tão grande só pode ter sido causada por algum evento extraordinário.

      Quanto à questão da qualidade de serviço, a ANA está obrigada a determinados níveis de serviço sob pena de sofrer penalizações. A nível de controlo de segurança estão nos limites (mas nada tão exagerado assim), e já está prevista a introdução de mais arcos e máquinas de raio-X.

    2. Boas noticias Pete, é verdade estão nos limites nos arcos de segurança… qq contratempo num pode causar filas.

    3. Lamentavelmente, pelo que me disseram, a confusao a que pude assistir na madrugada de 12 de Agosto, tem vindo a acontecer recorrentemente, no periodo entre as 5 e as 6 da manha, face ao elevado numero de partidas nas primeiras horas do dia!. Aquilo a que assisti (com a fila a chegar a porta de entrada do AFSC, dando a volta, paralelamente a estrada exterior), foi a passageiros descontentes, receosos de perder os seus voos e a protestarem veementemente com a organizacao do AFSC. Havia, inclusive quem disesse, que o AFSC, nao estava preparado para crescer tanto, em tao pouco tempo!. Infelizmente, pelo que pude testemunhar enquanto passageiro, e visivel que o AFSC nao esta a responder de forma funcional e adequada, pelo menos, naqueles periodos onde ha picos de movimento das partidas!. Portanto, algo tem de ser feito urgentemente, nos arcos de seguranca, pois iremos perder a reconhecida boa imagem, de eficiencia, que carateriza o nosso AFSC!.

    4. Estranho. Entre Abril e Julho eu próprio embarquei quase todas as semanas nessa faixa horária (agora há mais voos, mas a essa hora são os mesmos) às 4ªf e, embora houvesse muita gente, a fila normal nunca passou da farmácia.

      Mas é como digo, a ANA está obrigada a determinados níveis de serviço sob pena de ver reduzidas as suas receitas reguladas, e por isso mesmo, já está prevista a introdução de mais máquinas no controlo até chegar às 16.

  77. Sobre o famoso prolongamento do taxiway F, há novidades. Neste momento julgo já estão em andamento as últimas fases preparatórias antes da obra: o reforço do túnel e a introdução de barreiras acústicas do longo do actual taxiway.

    Tenho tentado arranjar as imagens que constam do Plano Director revisto, mas à falta delas fiz uma montagem do que será o projecto, que afinal é mais complexo do que me tinham explicado inicialmente:

    Reparem na criação de uma saída rápida que passa por cima do túnel (daí o reforço necessário) e as duas saídas mais ou menos ao nível da estação dos bombeiros. Desta forma o número de movimentos será aumentado para 32 mov/h, em vez de 29 mov/h como inicialmente previsto. Com este comprimento, todos os aviões até A310/B767 poderão descolar com peso completo a partir do final do taxiway, sem necessidade de ir até ao final da pista como actualmente.

    1. Muito obrigado Pete pelo plano. é uma excelente obra, muito mais barata que a outra, e que desconfio pode ser ampliada ate ao fim da pista em caso de necessidade permitindo resultados idênticos aos 40 movimentos hora e por um preço muito inferior.
      O que me leva a pensar que muito provavelmente esta solução venha a ter um cariz muito mais definitivo. O que é em parte pena porque o outro plano fazia também muito sentido e escalava um pouco mais em termos de gestão de tráfego de aviões em taxi.

    2. Excelente projeccao Pete!. Ja agora, quando ficarao concluidas as obras para os 32 movimentos/hora?.

    3. Obrigado Carlos! Não te sei dizer, primeiro é preciso acabar as obras no túnel e a instalação das barreiras acústicas, mas espero que para S17 consigam ter tudo pronto.

    4. A possibilidade de fazer até ao final da pista foi avaliada aquando desta revisão, o problema é que os terrenos necessários não são da ANA e aparentemente os donos aparentemente não estão muito receptivos à venda.

      Pensa que com 32 mov/h a restrição deixa de ser o lado ar e passa a ser o lado terra, e não sei até que ponto o projecto inicial não será também fortemente alterado a esse respeito. Sendo alterado esse ponto pode ser necessário repensar a questão da pista. Mas isso já é matéria para 2018, ou até mesmo 2014, anos em que se voltarão a rever as obrigações de investimentos da ANA de acordo com o contrato de concessão.

    5. Obrigado pela resposta, a expansão pelo outro lado nova pista também vai precisar de varias expropriações, não sei bem o modelo legal para estas. De resto parece uma obra bastante inteligente na relação custo beneficio.

  78. O aumento do taxiway do lado nascente implica o prolongamento do túnel… certo???…as obras decorrer no túnel, são apenas para restauro e reforço do mesmo.
    Se o prolongamento do taxiway se fizesse do lado poente quer me parecer que ficaria mais barato, em virtude de só ser necessário fazer terraplanagem, penso que não seria necessário aumentar o túnel do lado do radar

    1. O prolongamento do túnel é simplesmente fazer uma rua em linha recta e tapar na parte necessária. Nas imagens consegue-se ver essa obra.

      Ficaria mais barato se do outro lado se fosse um taxiway e não o inicio de uma pista. Mas não é o caso.

  79. Alguém me sabe informar qual é a versão dos planos de expansão que está edificada? Pelo que posso observar nehuma expansão foi ainda construida apesar do aeroporto já estar próximo dos 8 milhões pax/ano.

    1. Estamos com o cenário de 6 milhões quase completamente executado. No entanto o plano director foi revisto recentemente (embora essa versão não seja pública), principalmente porque a capacidade inicialmente prevista estava bastante abaixo da que se verifica com o tráfego e tecnologia actual e porque se optou por adiar a relocalização da pista em favor de aumentar a actual.

    2. Mas é um adiamento certo? O que aparece projetado faz muito sentido na minha opinião, o taxyway do lado do terminal tem algumas vantagens.
      Não discuto que a capacidade atual e com a revisão e aumento do taxy way atual é mais que capaz para o trafego que temos. mas o que aparece projetado seria uma solução muito boa. especialmente para a direção norte sul.

    3. É uma mudança de prioridades. Em vez se de avançar já com o prolongamento do taxiway poente (no fundo, começar a construir a nova pista) avança-se primeiro com o prolongamento do taxiway nascente (com padrão de taxiway, e portanto, mais barato) e só depois se passa ao outro lado.

    4. Obrigado Pete, não será má ideia, temo apenas que não sendo má passe a final. e se abandone a ideia original. Até porque como disse é boa ideia, e em termos de movimentos por hora desconfio que produza resultados muito idênticos aos da solução com nova pista.

    5. Não está em causa fazer a pista, o que está em causa é fazer o salto dos 20 para os 29 movimentos hora aumentando o taxiway nascente em vez de aumentar o taxiway poente. Para os restantes saltos de capacidade acho que se mantém o plano inalterado do lado ar, embora ainda nos faltem muitos anos até lá.

  80. Já há algum tempo que não entrava no aeroporto pelo piso das partidas. O trânsito estava um caos… Mas quando o coberto ficar pronto aquilo até vai ficar bonito.

    De resto já se pode de novo passar pelo lado esquerdo à seguir ao controlo de segurança (green way). Sem ser obrigado à circular pela loja franca.

    Os lugares comerciais estão cada vez mais prenchidos. Já não devem estar muitos lugares livres. Tirando uma nova loja de jóias no lugar da boutique dos relogios, estão previstas mais novidades?.

    Na zona de chegada não vejo grandes diferenças depois remodelação do Costa Café

    1. Nas partidas, entre as coberturas e a estrutura para as barreiras de entrada e saída realmente está um bocado caótico. Nas chegadas também, porque na prática cortou-se uma das vias.

      Quanto às lojas, é um reflexo normal do aumento de passageiros. O ideal era estarem todas cheias, mas ainda há bastante espaço disponível.

      Também fiquei com essa impressão do Costa nas chegadas, mas imagino que alguma coisa devem ter mudado.

  81. Olá.
    É verdade, o Green way é super pratico no Porto e controlo duplo não incomoda.
    Contudo, depois daquelas obras na zona de controlo de segurança até pensava que já tinham aparecido um ou dois porticos à mais.

  82. Obrigado Pete351 por apresentar estes indicadores. Fico surpreendido pelos níveis do controlo de segurança do aeroporto da Portela.
    Não acho a organização deles mais eficaz, por varios motivos. Nem no Green way.

    Enquanto ao Porto. É verdade que a zona da fila já vem do outro lado do vidro separador da zona de controlo. Talvez torne aquilo tudo menos eficiente.
    O Fast way do AFSC é super rapido e eficiente. Pena ter de apresentar uma segunda vez o cartão de embarque junto do pórtico… Depois de um primeiro segurança já ter confirmado a primeira leitura com um leitor.

    Apesar dos valores superarem os patamares. Um bom motivo para serem optimizados.

    1. A Portela, se reparares, tem um nível de serviço diferente na segurança: enquanto no Porto é sempre 10 min, na Portela permitem que vá até aos 15 min. nos momentos de mais tráfego. E não sei como está em LIS, mas em OPO já há bastante tempo que se sabe ser necessário um pórtico adicional para o controlo de segurança (se no 1º trimestre já andam próximos do limite de serviço, no 2º e 3º quase de certeza vão estar abaixo e vão ter que o instalar).

      A situação do Green Way de teres que mostrar 2x o cartão de embarque tem a ver com o facto de algumas pessoas passarem por baixo da fita e entrarem na fila prioritária. A mim nunca me incomodou particularmente, já que os controlos são quase um ao lado do outro.

  83. Muito bem proceder ao aumento do comprimento do taxiway. E talvez seja mais economico do que proceder já à construção da pista nova.
    De qualquer maneira é necessário intervir porque preocupa-me sempre ver os aviões ir até o topo Norte quando descolam para Sul. Muitas vezes temos de aguardar uns bons minutos no taxiway actual a chegada de um vôo antes de se poder fazer à pista.
    O aumento do taxiway vai trazer alguma fluideza.
    Jà agora sobre a renovação da placa. Ela já dura há algum tempo e está a limitar o acesso às mangas “vôos não Schengen”.
    Finalmente mais um pormenor que notei neste domingo à tarde. Estava um A330 da TAP ao final da tarde estacionado na porta 10 ou 11. Não é costume naquele horario. Havia algum motivo? Nos painéis horários do aeroporto não estava previsto nemhum vôo intercontinental naquela altura. O vôo de Luanda estava na porta 2… Ainda mais, mas talvez vi mal quando estava a chagar ao aeroporto (pela estrada do Freixieiro), pareceu-me ver um segundo A330 da TAP naquele periodo de fim de tarde. Cerca das 18h30…

    1. Exactamente, precisamente por ser mais económico é que se mudou a abordagem ao aumento da capacidade da pista.

      A situação de domingo com os A330 deveu-se ao atraso do voo procedente de São Paulo, que em vez de chegar de manhã só chegou a meio da tarde. Para evitar que os passageiros que iam para o Rio nesse mesmo avião se atrasassem, a TAP enviou outro desde Lisboa para os transportar.

  84. Boas…

    Pete,

    A Zona de estacionamento do lado Sul, junto á área de voos intercontinentais, esta em obras…..é apenas manutenção de piso sou já faz parte da renovação do táxiway. Sabes de algo?

  85. Boas….

    Pete..

    Hoje encerraram o túnel ao automoveis. Sabes se é só para manutenção ou tem haver com a expansão do taxiway….pois esta previsto estar encerrado pelo menos 6 meses…..

    1. Se não me engano é para manutenção e reforço estrutural, ambas necessárias antes de prolongar o taxiway.

  86. Foi com enorme satisfacao, que vi ontem, no Porto Canal, o RuiMoreira, a criticar fortemente a TAP e a sua ausencia de estrategia para o AFSC!. Se nao fossem as Low Costs, a regiao norte nao seria tao dinamizada, como o esta a ser!. A TAP tem uma politica discriminatoria com Porto, Faro e tabem com as ilhas, interessando-se apenas prlo seu Hub de Lisboa!. Com essa estrategia, o suposto servico publico da TAP, nao existe no AFSC.

    1. Eu não partilho essa ideia de que a TAP tem que fazer “serviço público” e que se tem voos em Lisboa tem que ter nos outros sítios. Não faz sentido para a empresa nem para esses aeroportos.

      Concordo, isso sim, com critica aqueles que dizem que se for preciso temos todos que meter dinheiro na TAP. Não faltava mais nada.

    2. A partir do momento em que todos pagamos a TAP,todos nós deviamos ter direito a serviços minimos.
      O aeroporto do Porto serve o Norte e Centro norte de Portugal e devia ter os serviços minimos da TAP(enquanto for empressa publica!!!).

    3. Boas…

      Pete,

      Desculpa discordar totalmente da tua opinião….se tem dinheiro públicos tem de haver alguma equidade, tal como noutros sectores como justiça, saúde, educação, etc. Não digo com isso que passem a realizar todos os voos a partir do AFSC mas podíamos ter mais rotas dado que somos obrigados a ir a LX apanhar muitos voos que se saíssem daqui certeza iam quase cheios…Vê o caso da TAAG…..no caso da TAP era impensável eles realizarem os voos directos daqui e a TAAG apostou e ganhou….

    4. A TAP actualmente não conta com transferências do Orçamento de Estado, e já há 10-15 anos que o Estado não mete lá dinheiro. E se a situação financeira já é má, se começamos a intervir na gestão para que comecem a distribuir rotas por uma questão de equidade a companhia não durava 2 dias.

      Outro cenário seria que a privatização não fosse bem sucedida e o Governo tivesse que “resgatar” a TAP. Nesse cenário seria mais que justo exigir como contrapartida que a empresa ajustasse a oferta no Porto ao que o mercado exige (não necessariamente mais rotas ou mais voos).

    5. Concordo inteiramente SERV!. So mostra a descricionaridade com que a TAP trata o AFSC.

  87. Embora nao perceba muito acerca da industria da aviacao, interesso-me pelo crescimento do AFSC, dado que sou utilizador frequente. A pergunta que queria deixar aos colegas blogers era, se nao ha ja movimentos suficientes de avioes, que justifiquem 2 pistas paralelas em todo o seu comprimento ????. Grato pelas vossas respostas……

    1. Carlos, a actual pista na sua configuração máxima tem capacidade para 40 movimentos por hora… nesta altura, na melhor hora do ano, não chegamos aos 20. Não faz sentido pensar numa 2ª pista.

      Como exemplo de como 1 pista pode ser expremida temos Gatwick, em Londres: 1 pista e quase 40 milhões de passageiros por ano… no Porto ainda só vamos para 8

    2. não discordando Pete sobre a afirmação de fundo, (muito mais rapidamente era perciso mais terminais que uma nova pista extra) mas na actual configuração a pista não tem capacidade para 40 movimentos/hora.

    3. Por isso disse na configuração máxima, para evitar confundir com a configuração actual. Essa sim já está a precisar de um aumento, ainda que a obra em questão seja de pequena envergadura.

    4. sim Pete, mas ficava no ar a ideia que a pista atual era capaz de 40… quando na realidade é que uma pista é capaz disso, e no caso do porto nem sequer é a pista atual, mas sim uma paralela a atual que transforma a atual em taxy way.

      Mais uma vez no dia em que o porto tivesse de ponderar mais uma pista extra era o dia em que o terminal já tinha sido aumentado inúmeras vezes, não me parece provável que alguma vez isso venha a ser necessário. Pelo menos não nos próximos 30-40 anos,

    5. Uma questão interessante… não seria suficente para aumentar o n° de operações/hora aumentar o ‘taxiway’ em todo o comprimento da pista principal para deixar essa mesma pista principal disponível mais rapidamente? isto porque no caso de descolagens no sentido N>S, é necessário os aviões irem pela pista principal até à cabeceira N para se lançar de novo no sentido inverso (N>S) para descolar… correcto?

    6. correcto, é ver os planos de espansão que ate estão muito bem pensados nesse aspecto.

    7. Mas enfim, somos todos nós portuenses a divagar… ou a sonhar alto! 😦

    8. Nesta altura ainda não é preciso avançar com uma obra dessas. O que está em cima da mesa é fazer um pequeno prolongamento do taxiway actual (como aparece na última figura), daí as obras no túnel. Isso seria suficiente para aumentar a capacidade da pista para os próximos anos.

    9. E pelo que sei o túnel deverá estar encerrado aproximadamente 6 meses…

  88. Bom dia,

    Pareceu-me que este era o local mais interessante para por este artigo…

    http://www.publico.pt/economia/noticia/aeroportos-portugueses-tiveram-o-maior-crescimento-desde-a-expo-98-1686949?page=1#/follow

    Li-o um pouco na diagonal, pois só queria procurar perspectivas/ideias para o AFSC e pareceu-me que as perspectivas no geral são simpáticas! apenas e sempre lamento que o crescimento se faça a partir das ‘low-costs’ mas se este crescimento seja continuo, assim seja!

    1. Do Porto quase não fala, é (como de costume) quase tudo sobre a Portela.

      Quanto ao crescimento se fazer apenas por low-costs, volto a dizer, não é verdade. Repara que em 2014 as companhias tradicionais cresceram percentualmente o mesmo que as LCC no Porto. Por outro lado, enquanto as LCC tem 56% do mercado aqui, em Barcelona tem 67% e eu não os vejo chocados ou sequer preocupados com isso. Se alguma coisa isto diz-nos que há mais margem para elas ganharem mais terreno aqui.

  89. Bom dia, gostaria de saber caso saibam responder o motivo do fecho do taxiway da cabeceira 35, no plano de expansão não refere obras para aquele local tão cedo, obrigado

    1. Talvez por causa de algum reforço da plataforma. A área em obras não é muito grande. E na maior parte do tempo os voos saem pelo sector 35 e aquela parte pôde já ter sofrido algum desgaste.

    1. O que foi anunciado é o mesmo que em Abril. Em principio com esse dinheiro já se poderia aumentar o taxiway e comprar mais equipamento para o filtro de segurança, que são as 2 coisas que fazem falta.

  90. “PSD preocupado com o Aeroporto Francisco Sá Carneiro”

    Os deputados do PSD eleitos pelo Porto estão “preocupados” com o futuro do AFSC por este estar “dependente” de companhias “Low Cost” que têm uma natureza “volátil”, afirmou à Lusa Virgilio Macedo, após uma reunião com a TAP.
    Saimos preocupados com o futuro do AFSC porque efectivamente a TAP não tem projectos concretos para o aeroporto do Porto e o aumento da sua operação estará sempre dependente do fluxo.
    Registamos a dependência que neste momento o aeroporto vai manter em relação ás “Low Cost” disse o deputado e lider do PSD/Porto.

    Filomena.

    1. Obrigado pelo tempo de antena reciclado Filomena, muito útil à discussão. Acho que as companhias vão todas correr a abrir rotas com medo da preocupação dos deputados.

    2. Se ninguém disser ou fazer nada.. tudo continua na mesma. Temos de combater a sazonalidade. Para isso temos de ter companhias que tenham operação todo o ano. Já a junta metropolitana do Porto transmitiu junto da ANA as mesma preocupações. Das 11 rotas nova da TAP nenhuma vem para o AFSC. Só temos um A332 aqui no AFSC. Pode ser que venha uma ou 2 rotas para cá…..era ótimo.

    3. Obrigado, anónimo!.

      Ainda bem que tu me entendes……
      Certamente haverá mais como nós, que se preocupam com a discriminação da nossa própria companhia de bandeira!!!.

      Filomena.

    4. Concordo plenamente com o comentário do anónimo. Se nada for feito nada muda. Só o facto de ser falado já diz que pelo menos existe preocupação.

    5. Obrigado, Ricardo Sousa;

      Parece que afinal somos muitos a partilhar as mesmas preocupações de sempre, face ás constantes discriminações do AFSC perpretadas pela TAP.

      Bem Hajam.

      Filomena.

    6. Filomena,

      Só discordo contigo quando dizes “nossa companhia de bandeira”. Essa companhia é a TAL (Transportes Aéreos de Lisboa) que todos nós pagamos indirectamente para ela. Enquanto tivermos lá esse Brazileiro, não sei se vamos ter sorte. Mas se nos der maus 1 ou 2 migalhas já não era mau.

    7. É sempre com alguma tristeza que leio notícias destas e que na maior parte das vezes não dão em nada… continuo a ver com alguma tristeza o AFSC nitidamente subaproveitado, com 1 voo por hora e cheio de aviões da Ryanair e outras ‘low-cost’… realemente a ‘volatilidade’ das ‘low-cost’ nunca nos sossegam.
      Já que existe nítida falta de vontade da TAP em aproveitar o AFSC, fico sempre com a espera q as companhias ditas de ‘bandeira’ aproveitem o AFSC para captar passageiros (temos a LH, IB… só falta a AF/KLM e esperando que a BA aumente os voos)

    8. Completamente de acordo, caro Luis Abreu!.

      Equacionemos o seguinte cenário pessimista: “eventual deslocalização da base Ryanair do AFSC para a Portela”…..

      O que seria do nosso aeroporto AFSC, sem a principal Low Cost?! ….. não seria nada, ou seria um total deserto, pois infelizmente não temos as chamadas “companhias âncora de bandeira” que apenas servem Lisboa!.

      Filomena.

    9. O que vale a esses senhores é que não tem vergonha nenhuma na cara. Na hora da verdade, quando o governo do próprio partido atua contra o AFSC, ficam sempre caladinhos…

      Quanto à questão da sazonalidade e da dependência das low-cost, são não problemas na minha opinião. Principalmente o segundo é para rir.

    10. Muito bem. Aliás não entendo como é que deputados que defendem a privatização dos aeroportos, e por atacado, e da própria TAP, se arrogam depois o direito de querem interferir nas decisões de gestão dos ditos. Decidam-se, apoiam a privatização ou não? Isto é só show-off para iludir quem quiser ainda ser iludido. De resto estou com o Pete, o aeroporto têm crescido todos os anos, num período económico terrível, não há razões para queixumes.

  91. Entretanto, e como tinha comentado, o plano director foi revisto e o taxiway que está previsto ser aumentado é o FOX. Segundo o contracto de concessão, está previsto o inicio dos trabalhos para 2017-18.

  92. Negócios

    ANA afasta quaisquer tipos de constrangimentos de crescimento nos aeroportos até 2017

    08 Abril 2014, 11:10 por Ana Torres Pereira | atp@negocios.pt

    Os aeroportos nacionais geridos pela ANA não vão ter quaisquer constrangimentos de crescimento até 2017, de acordo com o plano estratégico da ANA. No documento, que está inserido no Plano Estratégico dos Transportes e Infra-estruturas, a possibilidade de um novo aeroporto de Lisboa não é assunto.

    ….
    No que concerne ao aeroporto do Porto, o plano estratégico refere que “a capacidade pode ser excedida em boas condições de operação ou não ser sequer atingida em condições adversas”. Assim também não são esperados quaisquer constrangimentos.

    “O edifício do Terminal de Passageiros (do aeroporto do Porto) satisfaz as necessidades de serviço no horizonte do presente plano, sendo que o subsistema mais penalizante corresponde ao do controle de segurança centralizado que disponibiliza, no fim do período uma capacidade próxima da necessária”, acrescenta a mesma fonte.
    ….

    A notícia na íntegra pode ser lida em http://www.jornaldenegocios.pt/empresas/transportes/aviacao/detalhe/ana_afasta_quaisquer_tipos_de_constrangimentos_de_crescimento_nos_aeroportos_ate_2017.html

    1. È uma vergonha que o AFSC, que é aquele que tem mais potencial de crescimento, seja sempre preterido face a Lis e Faro!.

    2. Não percebo qual é o problema. O plano foi revisto e agora já contempla os fundos necessários para aumentar o taxiway, que é a única coisa de que vamos precisar até 2020.

      Se Faro e Lisboa tem outras necesidades e precisam de outro tipo de obras, isso é lá com eles. Mais, dos 3 aeroportos do continente se há um que se pode queixar por ter ficado em 2º plano é FAO.

    3. Pete 351;

      Poderás dizer-me, sff, quando se iniciarão as obras para aumentar o taxiway do AFSC ?.

      Mto Obg.

  93. “Segundo um documento do grupo francês, a que o Diário Económico teve acesso, apresentado na “Bernstein Strategic Decisions Conference”,nos passados dias 1 e 2 de Outubro em Londres, dois responsáveis pelo departamento de Invertos Relartions da Vinci, Christopher Welton e Thomas Guillois, apresentaram os seus planos para a ANA, nomeadamente para o aeroporto da capital”

    Alguém consegue saber algo sobre o Sá Carneiro?

    1. Eu li. Está disponível mediante uma breve pesquisa no google.

      Não diz nada do Sá Carneiro. Só da Portela.

  94. É verdade que o aeroporto Francisco Sá Carneiro vai ser aumentado futuramente?
    Se assim for iram aterrar “Boing 747” e “Airbus A340”?

    1. Bem-vindo Leandro!

      O aumento do Francisco Sá Carneiro está agora dependente da Vinci.

      Actualmente qualquer avião comercial pode aterrar no aeroporto. A Air France trás regularmente um Boeing 747 de carga às 4as feiras.

    1. Actualmente o Porto tem ILS CAT II/III a sul e CAT II a norte. Não é preciso ter CAT III nas duas, muito menos quando a actual pista tem (esperemos) os dias contados.

  95. Por acaso sabe-me informar se o Cenário de Desenvolvimento – 6 milhões pax/ano irá ser executado total ou parcialmente?

    1. Parcial. O que se vai fazer é o prolongamento do caminho de circulação poente (A) para Norte. O CLCA não precisa de ser aumentado, enquanto o Hotel já está em construção. O aumento da capacidade do estacionamento suponho que acontecerá quando a ANA se mudar para dentro do terminal.

Deixe um comentário

Este site utiliza o Akismet para reduzir spam. Fica a saber como são processados os dados dos comentários.