A programação de Inverno (W11) da companhia irlandesa Ryanair já está completa e o cenário não é muito animador. Se desde 2009 nos habituamos a ver nesta transportadora o principal motor de crescimento do Aeroporto Francisco Sá Carneiro, este inverno veremos o cenário inverso e teremos na Ryanair o principal travão a esse mesmo crescimento, com um saldo de aproximadamente -220.000 lugares para toda a temporada, um número bastante superior ao de todas as outras companhias juntas.
A expressividade deste corte reflecte-se no número de rotas, frequencias e aviões da base. Serão canceladas as linhas de Bremen (-2xw), Las Palmas (-2xw), Rodez (-2xw), Bolonha (-3xw) e Maastricht (-2xw). A Ryanair deixa ainda de competir com easyJet e TAP na de Londres Gatwick (-5xw). Paris (Vatry) opera pela primeira vez na temporada de inverno e Roma (Ciampino) operará durante toda a temporada.
Quanto a frequencias, Karlsruhe-Baden (-1xw), Memmingen (-1xw), Valencia (-3xw), Lille (-1xw), Marselha (-1xw), Marrakesh (-1xw) e Eindhoven (-1xw) serão reduzidas, enquanto que Faro (+1xw), Milão (Bergamo) (+1xw) e Roma (Ciampino) (+2xw) serão aumentadas (Ver:Roma (Ciampino) e Milão (Bergamo) ganham novas frequencias semanais no inverno – 4 e 5xw respectivamente).

Para além dos reforços de FAO, BGY e CIA, a Ryanair programou 118 frequencias extraordinárias entre 17 de Dezembro e 9 de Janeiro nas seguintes rotas: Dusseldorf (Wezze) (6 frequencias), Frankfurt (Hahn) (10 freq.), Karlsruhe-Baden (6 freq.), Memmingen (12 freq.), Bruxelas (Charleroi) (8 freq.), Barcelona (4 freq.), Bordeus (10 freq.), Marselha (12 freq.), Paris (Beauvais) (20 freq.), Tours (6 freq.), Londres (Stansted) (14 freq.) e Eindhoven (10 freq.). No total, este reforço equivale a 22.302 lugares.
Para finalizar, referir que a base do Porto ficará reduzida a 4 aviões e 22 rotas, ou seja -1 avião e -6 rotas. Perante um inverno que se avizinha difícil para as companhias aéreas, a Ryanair decidiu que 80 aviões da sua frota iriam ficar parados durante a próxima temporada, situação que acabou por afectar a operação do Porto.
























