Copenhaga regressa ao Porto por mão da Ryanair

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Copenhaga vai regressar à lista de destinos do aeroporto Francisco Sá Carneiro no dia 28 de Março 2016, desta vez por mão da Ryanair. A transportadora irlandesa vai disponibilizar 3 frequências semanais nesta ligação (2ªf, 4ªf e 6ªf), naquela que será a rota mais longa da Ryanair a partir do Porto.

Esta é a segunda tentativa de entrada da Ryanair no mercado nórdico a partir do Porto, depois da má experiência com a rota de Estocolmo (Skavsta) entre Outubro 2007 e Maio 2008. Desta vez a companhia irlandesa terá a seu favor um sector mais curto, um nível de procura bastante superior, melhores frequências e uma conjuntura económica mais favorável. Para Copenhaga este é também um round 2, depois da SATA ter operado a rota entre Abril 2012 e Fevereiro 2013. Também neste caso as coisas correram mal, muito por culpa da transportadora açoriana que actuou contra todos os estudos de mercado sobre a rota que existiam na altura. Comparado a operação passada da SATA, a que a Ryanair vai estrear no próximo ano contará com frequências adequadas ao passageiro alvo, com uma procura que cresceu significativamente desde 2013 e com uma companhia que desfruta de uma imagem mais forte junto dos consumidores europeus e de custos de produção muito mais baixos.

A capital dinamarquesa é a 3ª rota europeia com maior volume de passageiros indirectos no AFSC e portanto um dos principais mercados não servidos a partir do Porto. A este potencial acresce o de boa parte do resto da Dinamarca e do sul da Suécia, facilmente acessíveis a partir do aeroporto de Copenhaga por transporte individual ou colectivo.

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Foto tirada por Alexandre Dubath
Porto – Copenhaga
De A Frequência Partida Chegada Nº voo Equipamento
28 Mar. 1 – 3 – 5 – – 16:35 21:00 FR 8898 Boeing 738
Copenhaga – Porto
De A Frequência Partida Chegada Nº voo Equipamento
28 Mar. 1 – 3 – 5 – – 21:25 23:50 FR 8899 Boeing 738

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39 opiniões sobre “Copenhaga regressa ao Porto por mão da Ryanair”

  1. As vendas desta rota devem estar a correr bem… Fiz simulação e os dois primeiros voos porto-copenhaga já estão esgotados! Haverá possibilidade para aumento de frequência?

    1. ????

      Estes voos SOLD OUT com esta antecedência significam mudanças. Provavelmente vão iniciar mais tarde

    2. Também achei estranho, mas como a Páscoa é naquela altura pensei que fossem já sinais de bons resultados nesta rota!

    1. É muito complicado. Quanto muito voariam para Bratislava. Mas não me parece que aconteça tão cedo.

  2. Pete

    E como está a correr a nova base da Easyjet? Dá para aumentar os aviões baseados como fizeram com Lisboa?

  3. Pete já agora, quais são os duas rotas europeias com maior volume de passageiros indirectos no AFSC?

    não esquecer q tb hoje anunciam voos de Malpensa. Tb recordar q a partir do S16, a Easyjet vai ter 3 novos aviões em Malpensa e 4 em Veneza, quem sabe pode cair qq coisa.

    Alguém acha plausivel a entrada da Wizzair a curto/médio prazo? com Budapeste e Varsóvia à cabeça

    1. zoficial, só quando essas duas rotas forem anunciadas/reforçadas (e espero que pelo menos uma o seja em 2016) é que vou poder divulgar essa informação.

      Quanto a Milão, o que a rota precisa realmente é que a Ryanair reforce Bergamo até ter dois diários. No entanto é preferível mais frequências em Malpensa do que nada. Sobre Veneza, não sei que destinos vão querer abrir mas poderia funcionar com eles.

      A Wizzair já voa para Lisboa, o que é uma boa noticia em sobre o interesse deles por Portugal. Se as rotas que eles tem na Portela estiverem a funcionar bem, provavelmente equacionarão uma chegada ao Porto. Se estiverem a funcionar mal, vai ser dificil.

  4. Excelentes notícias realmente!
    E se se mantiverem estes horários diria que poderemos passar a ter pelo menos mais um avião (para 7) baseado no Porto, pois além destas novas frequências para CPH parece que pelo menos PMI passa a o operar com avião base Porto!

    1. Porto Colónia é outra que passa a operar com avião base OPO e até muda nºs voos para FR9972/9973 OPO/CGN/OPO por vez dos FR130/131 CGN/OPO/CGN que começam a 25 de Outubro deste ano.

  5. Não percebo porque Estocolmo não resultou. Sempre achei que tinha mais apelo que Copenhaga

    1. Não funcionou porque a procura era, e continua a ser, muito insuficiente para um sector tão longo e que necessitaria de tarifas médias a rondar os 150€ por sentido. Alias, o que me surpreende é a Ryanair ter pensado que aquilo podia correr bem.

    2. Copenhaga também não é um setor longo? Será demasiado longo para a Ryanair?
      E quanto a Estocolmo,porque é que a procura continua a ser curta? Procurarão mais o Porto os dinamarqueses que os suecos?
      A rota para copenhaga será que também pode captar passageiros da noruega e da suécia?E fomentar o interesse desses mercados no Porto?

    3. Estocolmo é ao lado de Copenhaga, não é muito mais longe. Com a diferença que Estocolmo penso que é bastante mais conhecida e apelativa na minha opinião.

    4. Copenhaga também é um sector longo, mas ainda assim é -1h a queimar combustível comparado com Estocolmo, com a vantagem de ter uma procura que é o dobro. A diferença é bem grande.

      E depois é o que eu tenho dito sempre em relação às rotas para o leste, e que também se aplica às nórdicas: sectores para lá das 3h não se aguentam apenas com turistas, porque quando chegar a altura de pagar os bilhetes que vão rentabilizar a ligação essas pessoas não os vão querer pagar por serem muito altos. É preciso que haja algum tráfego de negócios que pague tarifas muito altas à última hora.

      Quanto a captar passageiros da Noruega e Suécia, haverão seguramente pessoas a apanhar um Norwegian/SAS desde esses sítios para Copenhaga e fazer ligação para o Porto. Aliás, é importante que assim seja para que a rota possa funcionar.

      Allure, os países nórdicos são os destinos na Europa com menos apelo no nosso país. As viagens são das mais longas e das mais caras à partida daqui, os custos de passar uns dias lá também não são nada simpáticos e idem para o clima. Já para eles destinos no sul da Europa são favoritos, porque apesar dos voos serem caros compensam com estadias muito baratas e um clima muito melhor. Portanto mesmo que Estocolmo fosse assim tão mais apelativo que Copenhaga, pouco importa, porque o interesse turístico será sempre de lá para cá.

    5. Acho que a apostar por paises nordicos a escolha de Copenhaga é a mais sensata, dada a localização geográfica, contudo dado o volume de passageiros indirectos porque não vemos a norwegian a entrar no Porto dado o potencial de ligações que esta dispõe desde Copenhaga. Não seria o Porto um mercado atrativo para esta companhia?

    6. Para isso seria melhor Oslo, onde a operação da Norwegian é quase o triplo da de Copenhaga. Mas uma coisa de cada vez.

  6. Entretanto a imprensa holandesa dá quase como certa a abertura de uma base Ryanair em Amesterdão, será que também ligarão ao Porto?

  7. Ótima notícia! Já agora, quais são as outras rotas indiretas mais populares? Gostava de ver o top10.

    1. O que a anna.aero faz é um “educated guess”. Para quem se interessar é uma boa publicação para seguir e aprender sobre o funcionamento do mercado.

    2. Varsóvia (a Polónia em geral) tem o problema de ter muita gente que faz self-connect comprando dois bilhetes separados, e como esses passageiros ‘escapam’ ao sistema dificilmente Varsóvia apareceria num posto alto na lista.

    3. Boa notícia sem dúvida. Alargar o mapa de rotas e a extensão dos destinos do AFSC é sempre positivo. Além disso Copenhaga é um destino simpático.

      Seria importante reforçar na Europa central com destinos de “custo médio/baixo” como Budapeste, Viena ou Cracóvia. Acredito que haverá potencial nestas rotas.

      Gostava muito de Moscovo mas acho que é sonhar demais, sendo um destino longo demais. O AFSC não gosta de médios cursos longos…

      Atenas no futuro também podia ser simpático, caso a Grécia saia da crise 😉

      Hoje vamos ter mais notícias?

    4. Eu percebo que o pessoal queira voos para o leste, só que depois aparecem voos a 300€ para Praga e já não vendem porque são caros. É isso que não abona muito a favor de aventuras como Cracóvia, por exemplo, não é que o aeroporto tenha alguma alergia a voos mais longos.

      O problema de Moscovo é a economia russa. Enquanto eles não se levantarem, é uma rota para esquecer. Atenas diria que também é para esquecer, aliás, viu-se o descalabro que foram os voos a partir de Lisboa.

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