Os Airbus A321 da TAP vão passar a visitar mais frequentemente o Aeroporto do Porto, por forma a responder à procura crescente que se faz sentir para os próximos meses. A partir do dia 8 de Julho e até ao final de Agosto, todas as sextas, sábados e domingos, o A321 será introduzido nas rotas do Funchal, Zurique e Paris. As frequencias afectadas são operadas neste momento com aviões Airbus A319 de 132 lugares:
TP1572 – 07:05 FNC -09:00 OPO
TP916 – 10:00 OPO – 13:35 ZRH
TP917 – 14:20 ZRH – 15:55 OPO
TP456 – 16:45 OPO – 19:55 ORY
TP457 – 20:40 ORY – 21:45 OPO
TP1581 – 22:30 OPO – 00:30 FNC
Este upgrade representa um aumento de cerca de 1242 lugares semanais.

A TAP junta-se assim à Aigle Azur e à Swiss (a partir de Julho) na utilização deste tipo de aeronave nas rotas de Paris e Zurique, respectivamente.
Muita competencia na rota a Paris… Nunca comprendin como poden operar a rota tantas aerolineas.
¿Porque parou de operar a rota Air France?
Paris é uma das cidades do mundo com mais portugueses (maioritariamente do norte). Nos últimos anos, principalmente devido à baixa dos preços dos bilhetes, muitos desses portugueses passaram a utilizar o avião nas suas deslocações para Portugal, e passou a ser habitual as pessoas irem visitar a sua família a Paris durante o fim-de-semana ou vice-versa. Para além disto, há tráfego de negócios durante todo o ano (França é um passo natural na internacionalização de muitas empresas portugueses), e começa a haver um crescente interesse turístico de franceses pelo Porto (que se soma ao de portugueses por Paris). Tudo isto junto, dá mercado para essas 5 companhias, ainda que a maioria só tenha 1 ou 2 frequencias diárias.
A Air France saiu da rota de Paris porque tinha a PGA a fazer-lhe feed para CDG. Nessa altura, decidiu criar a Transavia France, para a substituir na rota, mas a partir de ORY. Entretanto a PGA foi comprada pela TAP e acabou-se o feed, mas a Transavia já estava no terreno com uma clausula que proibia a entrada da Air France. Mas até agora os resultados têm sido excelentes, e a capacidade da Transavia é superior à que a Air France tinha. Em princípio, espera-se que num futuro proximo a AF estabeleça um acordo code-share para recuperar parte do tráfego de ligação.