No inicio do ano 2013, Michael O’Leary esteve no Porto para uma conferencia de imprensa onde estabeleceu como meta atingir os 4 milhões de passageiros transportados de e para o aeroporto Francisco Sá Carneiro num prazo de 4 anos. Um cenário considerado otimista na altura, uma vez que a companhia movimentava em todo o país uns cerca de 3.5 milhões de passageiros anualmente. Chegados a 2017, o homem forte da Ryanair voltou ao Porto para confirmar esse numero e perspectivar mais crescimento futuro.
Concretamente, para o Inverno deste ano a companhia irlandesa vai disponibilizar mais 12 destinos diretos relativamente a W16:
- Carcassonne, Clermont-Ferrand, Copenhaga, Estrasburgo, Lille, Lorient e Tenerife, atualmente rotas sazonais e que são prolongadas à temporada baixa;
- Cracóvia, Edimburgo e Nuremberga, rotas que iniciam este ano e que vão operar também no inverno;
- Nápoles e Frankfurt-Main, novos destinos da Ryanair no Porto. No caso de Nápoles, será uma rota inédita no Francisco Sá Carneiro e contará com 2 frequências semanais (4ªf e Domingos). Já Frankfurt-Main, uma das linhas históricas do AFSC, contará com voo diário.
Com as novidades anunciadas para o Inverno, e com o Verão já programado, a Ryanair continuará a cimentar a liderança no aeroporto do Porto e a ser um dos principais responsáveis pelo novo recorde anual de passageiros, que este ano se deverá situar próximo dos 11 milhões de passageiros. A companhia irlandesa é uma das que melhor tem sabido acompanhar e estimular o crescimento do Porto, como se pode observar no gráfico abaixo:

No período de 5 anos analisado, é fácil comprovar essa relação: enquanto o aeroporto cresceu a uma taxa média de 14%, a Ryanair cresceu no aeroporto a uma taxa média de 11%. Resta agora saber se a tendência se vai manter nos próximos anos. Os planos tanto da ANA como da Ryanair continuam a ser muito ambiciosos: Fernando Vieira, diretor do AFSC, estimou em cerca 16 milhões de passageiros o tráfego do aeroporto em 2022, equivalente a 8% de crescimento médio anual, ou ao dobro do tráfego de 2015. Já a Ryanair prevê para 2024 uma operação com 200 milhões de passageiros, o que significa duplicar o nº de passageiros que transportou em 2016 ou um crescimento médio anual entre os 8 e os 9%. A relação entre os números volta a ser evidente e convida ao otimismo.
Por outro lado, é público que o foco da Ryanair se tem movido cada vez mais para leste, onde estão algumas das economias com maiores crescimentos da Europa e onde a conectividade aérea está ainda pouco desenvolvida. Para o Francisco Sá Carneiro será também natural alguma perda de influencia da Ryanair à medida que entram mais operadores no aeroporto e que o tráfego de longo curso ganha alguma expressão, embora se possa argumentar que no leste que estão muitas oportunidades de crescimento também para o AFSC.
Certo é que a Ryanair tem sido um dos motores do aeroporto, e que com mais ou menos força, será quase de certeza um ator chave no desenvolvimento do aeroporto do Porto durante os próximos anos.
De | A | Frequência | Partida | Chegada | Nº voo | Equipamento |
29 Out. | —–— | – – 3 – – – 7 | 06:30 | 10:30 | FR 1770 | Boeing 738 |
De | A | Frequência | Partida | Chegada | Nº voo | Equipamento |
29 Out. | —–— | – – 3 – – – 7 | 10:55 | 12:55 | FR 1771 | Boeing 738 |
De | A | Frequência | Partida | Chegada | Nº voo | Equipamento |
29 Out. | —–— | 1 2 3 4 5 6 7 | 08:45 | 12:20 | FR 1537 | Boeing 738 |
De | A | Frequência | Partida | Chegada | Nº voo | Equipamento |
29 Out. | —–— | 1 2 3 4 5 6 7 | 06:30 | 08:20 | FR 1536 | Boeing 738 |
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