Base da Ryanair faz hoje 3 anos

Faz hoje 3 anos que a Ryanair abriu oficialmente a sua base no nosso Aeroporto, juntando-se assim à TAP como a companhia baseada no Francisco Sá Carneiro e pondo um ponto final nas difíceis negociações. A cerimónia de inauguração contou com a presença de importantes figuras como o CEO da companhia Michael O’Leary, o então primeiro-ministro de Portugal José Sócrates e vários ministros do Governo de Portugal da altura. A base iniciou a sua operação com 3 aviões e foi responsável pela abertura de 10 novas rotas, expandindo a rede da companhia irlandesa para 22 destinos em 2009.

Desde Setembro de 2009 até hoje, a Ryanair transportou mais de 5.500.000 passageiros no AFSC e pelo caminho chegou à liderança do movimento de passageiros do Aeroporto. A base cresceu para 5 aviões baseados no Verão e 4 durante o Inverno, compreendendo actualmente uma rede de 33 destinos, dos quais 11 são sazonais e 21 exclusivos.

Michael O’Leary e José Socrates com uma bandeira da União Europeia, para promover o tratado de Lisboa na inauguração da base.

Independentemente dos gostos de cada um a respeito desta companhia, é inegável o efeito positivo que esta base representa para o Aeroporto e para toda a Euroregião do Porto, Norte de Portugal e Galiza. Graças ao investimento da Ryanair bateu-se a barreira dos 6 milhões de passageiros ano no AFSC, abriram-se importantes mercados com rotas directas inéditas, criaram-se postos de trabalho, facilitou-se a internacionalização das nossas empresas e estimulou-se o turismo estrangeiro na região, cada vez mais necessário na actual conjuntura económica.

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3 opiniões sobre “Base da Ryanair faz hoje 3 anos”

  1. Pete, fala-se o desinvestimento da ANA no apoio a novas rotas, que inclusive ja sucedeu no 1º trimestre, como vemos este Inverno vai ser bastante dificil nao so para o Porto, mas para a Europa no geral. Como achas que devemos perspectivar desde ja o proximo Verão 2013?

    1. A questão do desinvestimento é muito simples: havendo um menor nº de acordos para novas rotas, há menos investimento na sua captação.

      O Verão vai depender de muita coisa. Temos as privatizações da ANA e da TAP a aproximar-se, e dependendo de como forem feitas, as coisas podem correr para os dois lados.

  2. Reportagem da RTP:
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