Transavia quer mais de 20% da quota de mercado da linha do Funchal

Numa entrevista ao Jornal da Madeira, Hélène Abraham, vice-presidente da Transavia France, disse pretender que a sua empresa consiga obter mais de 20% da quota de mercado na rota Porto-Funchal no próximo ano fiscal, contando para isso com as duas novas frequencias semanais. Falou também sobre a escolha do aeroporto Francisco Sá Carneiro para o inicio das operações em Portugal (a rota Paris (Orly)-Porto foi a primeira da empresa francesa), em possíveis novidades e numa futura operação para os Açores.

Um avião Boeing 737-800 ao aterrar no AFSC procedente do Funchal. É com aviões como este que a Transvia opera as rotas desde o Porto. Foto tirada por Carlos Seabra (4/7/2010)

Destacam-se as seguintes partes da entrevista:

Jornal da Madeira – A vossa entrada em Portugal foi através do Aeroporto Sá Carneiro. Porque fizeram essa opção?
Hélène Abraham – Somos uma transportadora de lazer. A comunidade portuguesa em França é grande e provém do norte do país. Em 2007, quando inaugurámos a linha, a única companhia aérea que estava a operar como low-cost era a Ryanair – e só uma vez por dia.
Nós achámos que podia haver lugar para uma companhia francesa. Nós somos uma “low-cost” com tarifa baixa mas atenciosa. Por exemplo, os passageiros têm lugar marcado, o que não obriga a uma correria para encontrar um assento no avião.
A tripulação é simpática e, apesar de nem todos falarem português, temos vários elementos que o conseguem. As informações gravadas também surgem em português. (…)

JM – A Transavia poderá apresentar mais novidades?
HA – Saberão esta semana. Eu trabalho numa empresa que é muito inovadora e, portanto, nós não desvendamos tudo ao mesmo tempo. Temos várias notícias e elas surgirão este Verão.

A entrevista integral pode ser lida aqui

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